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Os sumos e refrigerantes vão ter um imposto extra em 2017 para financiar a obesidade e vai haver restrições nas máquinas dos hospitais, lê-se aqui.
É uma medida com boa intenção, mas
i) é mais uma medida para ir ao bolso dos portugueses e se for com a fiscalidade verde, que colocam impostos "verdes", mas não se apresentam estudos da melhoria da qualidade ambiental, é inócuo para uma boa aceitação
ii) corre-se o risco, não tarda, da imprensa trazer uma polémica da vida académica do ministro da saúde ou do ministro que anunciar a medida
Nos hospitais parece-me razoável haver conteúdos açucarados nas máquinas, pois algumas pessoas tendem a ficar com a tensão baixa quando estão na sala de espera devido ao cheiro ou quando fazem análises (eu, por exemplo, não lido muito bem quando levo injeções). Porém, não me choca a medida.
Nas escolas é que acho que não faz sentido haver chocolates, batatas fritas, rebuçados e muita coisa que faz mal e caras nas máquinas de alimentos. O problema não está nos hospitais, mas sim nas escolas. Na Secundária onde andei, o bar servia a potes bolos com creme, batatas fritas, rissóis, croquetes, paniques, chocolates, empadas e outros cheios de gordura e açúcar. Ainda tinham a nuance de serem mais baratas que nos outros sítios, pois a escola não tem margem de lucro.
Parece-me uma boa medida, mas incompleta.
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