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Dia 26: uma ida à feira e não ao "market"

26.12.16

Esta segunda feira de férias não podia ter outro destino: ir à feira de Espinho.

Pedi expressamente à minha mãe/avó para deixar alguns "presentes" para dia 26 e longe de Ikeas e Pimarks (os agora chamados presentes Licor Beirão).

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Hoje, encontrei:

  • produtos biológicos de lavradeiras dos concelhos de Gaia, Espinho, Sta Maria da Feira e Ovar (distingue-se bem o sabor do dos hipermercados);
  • peixinho do "nosso" mar;
  • sapatos de S. João da Madeira (exatamente iguais aos que vemos nos shoppings, mas sem marca, mais baratos e quão concorrido estavam!);
  • roupa e tolhas de fábrica do Vale do Ave (nestes dois, tem de ser a minha mãe a guiar-me, pois ela já conhece os feirantes);
  • tachos das fábricas de Cesar em Ol. Azemeis.

A maioria dos artigos é "Made in Portugal", a preços e regateio em regime concorrência. Enfim, uma "Primark" dos tempos antigos.

 

Fiquei surpreendido com a quantidade de pessoas de comprar e com a dificuldade em estacionar (já não ia lá desde o Verão) ... Comprei 10 pares de meias "Madein Portugal", 100% de algodão, a 5€ e uma feirante conhecida da minha mãe ainda ofereceu um saleiro também "Made in Portugal" . Ainda espreitei para o calçado sanjoanense, mas era muita confusão que nem por lá passei. Ir à feira de Espinho e não comer uma sandocha de panado a 1 €, também não é a mesma coisa. Tenho pena que seja só à 2ª feira.

 

Dou por mim a refletir. Porque vamos tantas vezes em peregrinação aos shoppings, gastar rios de dinheiro e dar de ganhar a marcas estrangeiras, ao "Made in China" e afins, quando temos estes tesouros ao nosso lado, que em vez de se chamar "market", "mercadinho" ou "shopping", se chama "feira".

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publicado às 13:56


27 comentários

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De O ultimo fecha a porta a 27.12.2016 às 10:48

O que vou escrever é uma de uma falta de lisura escandalosa: mas o que é um par de meias ou de cuecas "paralelos" comparado com os milhares de milhões que o Estado teve de injetar na Banca?

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