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Hoje fui à baixa do Porto para turistar e começar a olhar as montras.
Eis as minhas impressões:
i) Pessoas, pessoas e mais pessoas
Não sei se foi do bom tempo, mas conseguem imaginar as ruas pedonais de Santa Catarina ou das Flores apinhadas de pessoas e a comprar? E os Aliados com imensa gente de câmara em punho? E as filas intermináveis para a Livraria Lello?
Havia um misto de turistas e tugas, mas que nunca vi assim a cidade assim, nunca vi.
ii) Imensas opções para compras e restaurantes
Que evolução! Face a dois anos atrás, há muito mais lojas abertas e muito mais restaurantes para todos os gostos.
Nota para a rua do Almada (confesso que tive curiosidade para ver o recente Hard Rock) e ainda vi muito edifício abandonado nessa rua...
iii) Gruas, muitas gruas
Outra constante nas ruas. Viam-se tapumes, gruas e muitos edifícios a serem restaurados. A cidade abandonada e devoluta começa aos poucos a desaparecer.
iv) Os souvenirs
Retomo uma crítica que já fiz há algum tempo: os vendedores de souvenirs mal sabem falar português. A mim cai-me mal ... O que dá identidade à cidade são as pessoas. Se os vendedores de ocasião, nem sabem a língua, como vão explicar o que é o rabelo que têm exposto.
E o Bolhão? Continua ano após ano igual a si próprio: a cair aos bocados, mas com pessoas de autenticidade fantástica.
Hoje, ao ver a cidade tão movimentada apercebi-me da razão de ser da discussão sobre os benefícios do turismo. Que a cidade fica com muito mais vida não há dúvida, mas será que o excesso de turistas não descaracteriza a cidade?
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