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Não foi o Daesh, foi um raio em Pedrogão Grande

19.06.17

Chamusca, Mação, Funchal, Sertã, Caramulo e agora Pedrogão Grande.

 

Todos os anos os mesmos dramas, os mesmos problemas, mas em vez de um ou duas mortes, desta vez foram 62 mortes onde tudo falhou. Não foi mão humana, nem foi o Daesh. Foi um raio que caiu numa árvore.

 

Muitos diretos, muitos lamentos, muitos abraços numa parte do país esquecida. Nem a ministra soube dizer o nome das aldeias evacuadas ... não é Lisboa, nem Bruxelas ...

 

Espero que se faça o que se fez após a tragédia de Entre os Rios, em que após a queda da ponte se inspecionou tudo o que era pontes e se tomaram medidas a sério para evitar tragédias futuras. Na floresta, é mais complicado, mas faz falta perceber o que falhou, apurar responsabilidades e definir-se uma estratégia. Esta é a parte mais importante: estratégia! Lamentavelmente, foi preciso morrer 62 pessoas para se começar finalmente a discutir os problemas florestais, as falhas de comunicação das autoridades e por aí fora.

 

Mas creio, que daqui a umas semanas vamos ter outra vez os canais de noticias a passar horas a fio a passar incêndios com pirómanos deliciados. Vai uma aposta?

 

p.s. Mais uma vez, o povo português respondeu com a sua enorme solidariedade, mas os grandes grupos económicos com interesses florestais e comerciais nem uma palavra (Navigator, Altri, Lidl, Jerónimo Martins, etc).

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publicado às 11:40


1 comentário

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De Robinson Kanes a 19.06.2017 às 12:39

Daqui a três semanas ninguém se lembra, meu caro. As manobras para fazer esquecer não tardaram...

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