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O imposto sobre a junk food

18.10.17

Já que a ministra se demitiu e tudo fica resolvido, vamos lá mudar de tema.

O imposto sobre alimentos com excesso de gordura e sal constitui uma poupança futura de impostos. E isso é bom porque vamos deixar de pagar pelos maus hábitos alimentares dos outros.

 

Porquê?

Porque desincentiva o consumo de alimentos preduciais à saúde, que contribuem para a obesidade, hipertensão, diabetes, entre outras doenças, levando as pessoas a opções mais saudáveis. Assim, no presente e futuro recorrerão menos ao Serviço Nacional de Saúde e por isso pagaremos menos impostos para corrigir os erros alimentares do vizinho.

 

Nota: um partido político da geringonça está contra medida. Partilho este exercício teórico e de retórica

"“Não acompanhamos a perspetiva do Governo de abordagem desses problemas por via fiscal".“O Governo considera que o caminho fiscal é uma das abordagens possíveis e necessárias”, mas “nós discordamos, porque entendemos que não é por via fiscal” “nomeadamente ao nível da prevenção e do reforço da capacidade do SNS de fazer essa prevenção, através de campanhas ou de outros mecanismos que levem a uma redução do consumo excessivo de alimentos com sal”.  Ver aqui

Sim, senhor, estou espantado com a solução proposta. Há quantos anos há doenças com o excesso de consumo de sal? Estamos em que ano? Enfim... quando se quer ser do contra, saiem estas teorias extremante ... eficazes 

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publicado às 19:58


4 comentários

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De mami a 18.10.2017 às 23:29

uma excelente lógica de prevenção
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De Robinson Kanes a 19.10.2017 às 01:07

Não previne nada. Cala alguns sectores e o impacte será nulo. Tem de partir da sensibilização, com campanhas fortes e a começar na administração pública. O Imposto Automóvel também aumenta a olhos vistos e ninguém deixa de comprar carro por isso... Eu sei, gostamos de brinquedos caros, mas aqui vai ser o mesmo... O reflexo é curto...

E já agora, deixem-me comer o que eu quero... :-)
Qualquer dia alguém se lembra de alertar que o consumo exagerado de uvas não é bom e lá vamos nós ter de pagar mais por isso - falo de uvas no seu estado natural e não em estado liquido :-))))



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De O ultimo fecha a porta a 19.10.2017 às 22:07

Lanças dois temas importantes para debate, mas não estou 100% de acordo contigo.

Acho que as campanhas de sensibilização são ineficazes. entram a 100 saem a 200. Um exemplo disso são os cartazes que existem nos serviços de saúde e o constante e trágico aumento dos índices de obesidade, hipertensão e diabetes existentes no nosso país. Ou seja, tenho sérias dúvidas que essas campanhas, que são muito bonitas na teoria, ricas para as agências de comunicação, mas que não resultam em nenhum efeito prático.

Para resultados no longo prazo, penso que deveria constar inclusivamente nos currículos escolares, o tema da alimentação.
No curto prazo, eu questiono: faz sentido eu estar a pagar mais impostso para financiar um SNS que gasta dinheiro no meu vizinho que tem uma má alimentação? Não é justo! Assim, é um principio equiparado ao utilizador pagador.
Não acho que o Estado vá impedir alguém de comer o quer que seja. Porque se não pagar mais na altura da compra dos alimentos nocivos, vamos pagar todos no futuro para lhe tratar das doenças derivadas da má alimentação.

Tópicos de discussão :)
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De Robinson Kanes a 19.10.2017 às 22:29

Não temos de estar sempre em acordo, ora :-)

No primeiro ponto, concordo e discordo... De facto, se ficarmos pelos cartazes, não vamos longe. Eu falava de ir mais longe, começando nas escolas por exemplo. Mas reconheço que não é fácil aferir dos resultados embora existam processos que permitem medir, mesmo que numa lógica mais subjectivo.

A tua questão é mais que pertinente, mas aí terias de colocar muitos outros hábitos de vida. Esse é o risco, embora perceba o que queres dizer e, no fundo, até faça algum sentido.

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