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Na fila do supermercado

05.11.23

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Este fim de semana, no supermercado, não deixei de reparar em duas situações idênticas: uma na minha fila, outra na fila do lado.

A cadeia estava a dar um desconto em combustível para compras superiores a 100 Euros.

 

À minha frente, o casal estava com 92 Euros. O funcionário, simpaticamente, alerta que faltam 8 Euros. O cliente pediu para verificar o preços de 2 ou 3 artigos e acabou por levar mais um gel de banho e uma recarga de sabonete que não precisava para atingir o valor mínimo.

Ao lado, o cliente estava com 98 Euros. Após o alerta do funcionário, acabou por levar um pacote de chiclets adicional.

 

Em ambos os casos, as pessoas acabaram por levar o que não necessitavam no momento do pagamento para ter o desconto de combustível.

Fiquei a pensar se no carrinho, já não estariam a criar stock em excesso só para atingir o valor do voucher.

Para o supermercado, é uma boa estratégia de marketing, mas para o cliente não sei. Se as pessoas acabam por gastar o que não precisam, lá se vai a poupança, digo eu.

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publicado às 18:15

Arrepiar caminho

02.02.23

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Hoje acabei de poupar 70 €/ano.

Fui fechar a conta no segundo banco onde tenho aberta. Venceu-se um depósito a prazo antigo, zerei e resolvi fechar a mesma. 

Os juros mal cobriam as comissões (que aumentarão +10 € em 2023) e por isso agora só tenho conta num banco.

 

Já não ia ao balcão há algum tempo. Agora, tem uma rececionista à porta onde regista a nossa entrada. Disse ao que vinha, pediu-me o NIF e para aguardar nuns sofás todos bonitinhos. Talvez pelo assunto ser o encerramento de conta, esperei, esperei e esperei. Não chamavam o meu nome. Com o balcão quase vazio, ao fim de 30 minutos (na minha hora de almoço), reclamei.

O colega que estava ao lado chamou-me logo e ali na receção (sem qualquer isolamento) em 5 minutos encerrou a conta. Fiquei sem perceber porque não me atendeu antes se estava livre ... Quer dizer até percebo.  Quando concluiu comigo, outra senhora também reclamou e também estava para encerrar a conta. Só hoje foram dois...

 

Não sendo a conta do dia-a-dia, com as comissões é apenas para perder dinheiro.

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publicado às 18:33

Um novo confinamento, o económico para poupar

12.03.22

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Primeiro banho do ano de 2022 - mal imaginavamos o que aí vinha há semanas atrás

Estou muito preocupado com esta escalada absurda dos preços em tão poucas semanas. Começou na energia e nos combustíveis e vai chegar em dias aos alimentos. Segue-se uma bola de neve. Se os salários não subirem, as pessoas não têm dinheiro para consumo, gerando falências e desemprego. Hiperinflação sem crescimento económico vai gerar uma crise ENORME.

Já há empresas em lay-off e a guerra ainda começou há dias (nem "semanas" se pode falar).

Os preços dos combustíveis assumem valores incomportáveis (muita ganância, diga-se, das distribuidoras que aumentam mais do que o preço do petróleo) e os mais pobres e piores remunerados são os mais expostos. As desigualdades sociais, fome e criminalidade vão aumentar. Todos os investimentos seja de empresas, sejam os nossos, têm de ser muito prudentes dada a incerteza que se vive. Veremos o que faz o partido com maioria absoluta no poder.

 

Há uns meses fizemos um confinamento pelo covid, agora vamos fazer confinamento para não gastar em combustível.

Esta semana, já deve haver gente a ter de pagar para trabalhar. Com as medidas de Passos Coelho em encerrar linhas de comboio, greves constantes e uma fraquissima rede de transportes públicos, quem trabalha perto de casa pode ir a pé ou de bicicleta. Quem trabalha longe e ganha pouco, pode ter de recorrer aos "atestados médicos", sobrecarregando o Estado e porque acaba por ter mais poder de compra de baixa do que a trabalhar.

 

Com as preocupações que se ouvem lembrei-me outra vez da horta do quintal da minha avó. recuperei-a há dois anos no tempo do Covid. Com o abandono das restrições sanitárias, abandonei-a também. Não sei se não a terei de recuperar outra vez....

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publicado às 10:49

Os prémios do Novo Banco (2021)

14.05.21

Texto publicado a 12 de Maio de 2020

A 14 de Maio de 2021, a opinião é a mesma.

Somos tão céleres a entrar a despiques nas redes sociais pela Cristina Ferreira, a entrar em manifestações por causas racistas dos Estados Unidos, mas tão passivos com a realidade nacional. Mesmo que nos saia do bolso

 

Os prémios do Novo Banco (2020)

Os prémios de desempenho atribuídos pelas empresas servem para premiar os funcionários mais competentes. Seja pelo atingimento de metas individuais ou pelas metas da empresas (geralmente vendas e resultados).

 

No caso do Novo Banco foram 2 Milhões a Administradores o que levanta indignação pelo facto de:

- o Banco estar a ser intervencionado com dinheiros públicos,

- estar semi privatizado (Lone Star),

- o atual contexto de privação de fontes de rendimentos de muita gente,

- o próprio banco ter prejuízos de 1.058 milhões de Euros (!!! - um poço sem fundo).

Mesmo com este montante a ser pago em 2022 e mediante certas condições - alguém acredito que eles não serão pagos?

 

Se os subsídios públicos já estavam contratualizados, a mim causa-me desconforto a dimensão dos prémios para a realidade portuguesa. Se pode haver mérito na execução de objetivos comerciais e métricas económico-financeiras, é imoral quando tantos portugueses estão em lay-off, desemprego e com corte de vencimentos, dar 2 Milhões de Euros de prémios com dinheiro dos impostos. Não sei quanto vai caber a cada um (entre executivos, não executivos e afins), mas pouco não será.

 

Parece um tacho onde todos comem e ganham, com o povo português a pagar.  Não seria solidário pela Administração abdicar de parte desses prémios?  Não diria da totalidade porque é justo que recebam pelos objetivos atingidos, mas valores razoáveis e morais.

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publicado às 14:31

A pandemia na restauração

01.12.20

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Não tenho familiares na restauração, mas não é dificil de perceber o enorme impacto que as medidas restritivas estão a ter num sector tão gerador de emprego e fragmentado como este.

No início da pandemia, recordo-me de ter escrito que as restrições fariam alguns restaurantes e hotéis descerem à terra, dado os preços elevadíssimos que punham nas suas ementas, pagando baixos salários e desajustados à quantidade e qualidade dos pratos.

 

O problema, agora, é que já é demasiado tempo com limitações e não há barco que aguente (nem turistas para pagar os abusos nas ementas, sobretudo nas grandes cidades). A criatividade tão portuguesa tem surgido. Além da lotação cortada nos espaços, não há serviço aod fins de semana nem jantares de Natal.

Atrás vão por arrasto as sobremesas, as entradas (que sustentam muitas famílias dado que na sua maioria são hobbies de vizinhos), as bebidas, etc.

Perder um fim de semana, pode significar muito para um restaurante.

A revolta cresce quando vemos os milhões esbanjados em TAP, Novo Banco (por erros de ... "gestão") e em consultorias e afins que vão para os bolsos sempre dos mesmos.

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publicado às 17:07

Destes dias - 19 de Setembro

19.09.20

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Enquanto penso no que escrever, lembro-me deste dia: 1 de Janeiro de 2020. Primeiro banho do ano. 

Se nesta data, imaginamos o que iríamos passar o que passamos e que iremos passar...

Será que este banho trouxe um ano abençoado, dentro do possível, a estes corajosos?

 

Enquanto adaptamos o nosso quotidiano ao aumentos dos infetados com o vírus, assistimos a novas desenvolvimentos da Operação Lex, mostrando o carácter de alguns juízes e dirigentes desportivos. Precisamente os mesmos a quem António Costa, primeiro ministro em funções, manifestou apoio e que são suspeitos de corrupção e manipulação sobre juízes.

O presidente da República parece que "obrigou" Luís Filipe Vieira a criar alguma decência nas suas listas. Independentemente de cores, seria bastante útil, ético e desejável, legislar sobre esta segregação. Está mais que visto que há pouca vontade e sobretudo interesse, mas tem de ser.

 

Mudando de tema, voltou a chuva. 

O Outono está aí.

As folhas vão começar a cair, a escurecer mais cedo e o regresso a uma rotina que forçadamente perdemos. Regressou também o trânsito (honestamente já não sei se é mau...)

Vem também uma enorme incógnita e já se falam dos planos para o Natal. Daqui a 3 meses é que vai ser o GRANDE desafio. Jantares de Natal proibidos, shoppings com muitas limitações, muitas quebras na faturação, empregos temporários inexistentes, muita solidão, famílias afastados com restrições de circulação... Vai ser diferente e espero que se comece a pensar nisso...

 

Do meu hobbie, a horta, depois da colheita, na semana passada transplantei uns pés de couve galega que tinham nascida já da sementeira de 2020 que colhi em Junho! Esta chuvinha veio mesmo a calhar. Entretanto, os meus amigos predadores caracóis, devem estar a aparecer ...

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publicado às 14:31

Breves do Último: 1 de Setembro

01.09.20

Duas notícias deixaram-nos com o cabelo em pé hoje

[não estou a falar da Cristina Ferreira - há coisas gravíssimas a acontecer].

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Uma relativa o Novo Banco/BES. Uma auditoria divulgada demonstrou as perdas de milhares de milhões de euros, com os contribuintes a pagarem. A maioria das perdas são empréstimos não pagas/sem garantias. Divulgada a auditoria, tem de se apurar responsáveis e punições à altura. Há muito medo em tocar no poder e quando se toca, ataca-se o juíz.

 

A outra é relativa ao COVID.

- Festa do Avante: é inacreditável ser o próprio comércio e população circundante do espaço a querer sair das próprias casas com medo do perigo de contágio do evento. Continuo a achar uma loucura a festa este ano. Uma loucura do PCP que a organiza e de quem lá vai estar.

- Repararam na reação de Catarina Martins ao Avante?

Vejam e reparem. Se fosse um partido de direita, caía o carmo e a trindade. Como é o PCP, reclama da insistência no tema e diz que há coisas mais importantes... além do BES, há o quê? Para mim, esta atitude tem um nome ...

- Sobre os lares já tinha falado que deve haver muito mais mortes escondidas do que as relatadas. Hoje, soube-se que o lar "premium" do Montepio tentou ocultar/não divulgar os casos na sua instituição. Os doentes já tinham outras debilidades de saúde. Alguém tem dúvidas que deve haver tantos e tantos outros lares a abafar/esconder as suas falhas, seja por questões de reputação ou medo de punições?

Porém, em Reguengos, onde o presidente da Câmara é o mesmo que lidera a Santa Casa, há acusações gravíssimas mas ... sem qualquer consequência.

 

Esta semana, uma colega que trabalha num banco comentava que os pedidos de crédito para ... férias tinha aumentado. Será que todos terão condições para pagar? Ou preferem viver das aparências? Ou estão à espera que seja o Estado a tapar o seu buraco já que exemplos não faltam?

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publicado às 19:29

As dúvidas em relação à TAP

05.07.20

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Quando oiço o valor astronómico que o Estado pretende injetar na TAP até me arrepiam os pêlos do meu corpo.

Porquê?

 

Primeiro, pelo valor em si (1,2 mil milhões no mínimo).

 

Segundo, pelas dúvidas quanto eficácia da ajuda. Se fosse algo temporário e com perspectivas de rentabilidade ou não prejuízo no curto/médio prazo era uma coisa, mas não é. A TAP é um buraco sem fundo. Sempre foi e vai ser.

Pelos valores em causa, há sérias dúvidas se vale a pena o investimento

 

Terceiro, sendo uma empresa pública a qualidade dos "gestores" deixa sempre dúvida se estão lá pela competência ou para encher a conta bancária de alguns com as "senhas de presença".

 

Quarto, porque há dúvidas na estratégia "nacional" e "regional" da TAP.

 

Quinto porque há setores como a Saúde, a ferrovia com fortes constrangimentos orçamentais e desigualdade social, não sendo justo nem racional esbanjar dinheiro numa companhia aérea e deixar bens essenciais sem financiamento.

 

Sexto porque me lembro de há uns anos, um Primeiro Ministro que escorraçou talentos nacionais para a emigração e que chamou a população que representava de "piegas", nos ter feito um "brutal aumento de impostos" e nos ter sacado 50% do nosso salário.

 

Ah, agora já não temos o CR7 das Finanças Públicas.

 

PS: Muitos vezes critico a centralização existente em Portugal, mas hoje elogio a criação do Centro de Arte Contemporânea em Coimbra inaugurada ontem. Lá constam as obras de arte que o Estado comprou ao antigo BPN. E Coimbra bem que precisa de um abanão.

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publicado às 21:47

Cobardia

17.06.20

Enquanto andamos distraídos com o racismo e as manifestações americanas, por cá, trocamos de ministro de Finanças. O Cristiano Ronaldo das Finanças, que quando havia dinheiro e recuperação económica, gerou superavit nas contas públicas, resolveu fugir com o rabo à seringa, quando o país mais precisa dele.

 As coisas em Março mudaram e agora de repente entramos numa crise nunca vista. O que faz o CR das Finanças? Demite-se atrás do tacho do Banco de Portugal. É assim o nosso país e isto chama-se cobardia.

Agora promove-se o "vice", pelos vistos quem trabalhava no sombra e que agora vai ter de dar o corpo às balas. 

Ser bom, quando tudo corre bem, é fácil. Mas agora, quando começa a correr mal, demitir-se é mau. Mau caráter. Não representa o português que não vira a cara à luta.

Nesta dança de tachos, o presidente da República anda a banhos e atrás de selfies!!!

É agora, nestes momentos, que precisamos dos bons! Dos corajosos! Não dos ratos que fogem do navio aos primeiros sinais de problemas.

 

Por fim, alguma sabe porque razão um protetor solar tem IVA de 23%. Um bem essencial para a proteção e prevenção do cancro da pele?

Ah, pois é, a causa americana e o vandalizar estátuas é mais importante!

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publicado às 17:03

Os prémios do Novo Banco

21.05.20

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Os prémios de desempenho atribuídos pelas empresas servem para premiar os funcionários mais competentes. Seja pelo atingimento de metas individuais ou pelas metas da empresas (geralmente vendas e resultados).

 

No caso do Novo Banco foram 2 Milhões a Administradores o que levanta indignação pelo facto de:

- o Banco estar a ser intervencionado com dinheiros públicos,

- estar semi privatizado (Lone Star),

- o atual contexto de privação de fontes de rendimentos de muita gente,

- o próprio banco ter prejuízos de 1.058 milhões de Euros (!!! - um poço sem fundo).

Mesmo com este montante a ser pago em 2022 e mediante certas condições - alguém acredito que eles não serão pagos?

 

Se os subsídios públicos já estavam contratualizados, a mim causa-me desconforto a dimensão dos prémios para a realidade portuguesa. Se pode haver mérito na execução de objetivos comerciais e métricas económico-financeiras, é imoral quando tantos portugueses estão em lay-off, desemprego e com corte de vencimentos, dar 2 Milhões de Euros de prémios com dinheiro dos impostos. Não sei quanto vai caber a cada um (entre executivos, não executivos e afins), mas pouco não será.

 

Parece um tacho onde todos comem e ganham, com o povo português a pagar.  Não seria solidário pela Administração abdicar de parte desses prémios?  Não diria da totalidade porque é justo que recebam pelos objetivos atingidos, mas valores razoáveis e morais.

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publicado às 13:56


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