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De vez em quando surgem temas "virais" .
Agora são os abacaxis do Mercadona, um bom golpe de marketing que fez explodir as redes sociais, esgotar o fruto e afastar os clientes que depois de um dia de trabalho precisam "apenas" de fazer compras ou ir buscar o jantar ao take away.
Dantes havia os folhetos, as "promoções da semana" (que na verdade nem sempre são promoções) e agora há os vídeos do tik tok. Será que agora já não podemos ir de fato de treino às compras, ou pelo sim, pelo não, temos de ir aperaltados não vá chocarmos contra a nossa futura cara metade?
Curiosamente ou não, nos reels "sugeridos" pelo Instagram surgem muitas nutricionistas a publicitar os produtos desse supermercado, apelidando os produtos como os mais saudáveis do mercado e com a quantidade precisa de proteína/calorias que tem ou a anunciar as últimas "novidades".
Não sei quanto a vocês, mas a mim o abacaxi causa aftas, será que o devo comprar e colocar de pernas para o ar?
Que livro bom de ler - "A Criada" - um leitura leve, fácil e rápida, ora não fosse uma história de ação com um mistério por desvendar.
Fugiu ao cliché de um haver um assassino e de se ter de esperar pelo fim para descobrir quem matou a personagem das primeiras páginas.
Embora um pouco fantasioso, há mistério, curiosidade e uma história viciante para tempos livres.
A narrativa começa com a contratação de uma empregada doméstica interna que começa a relatar a relação disfuncional e de aparências dos patrões e, claro, que se envolve com o homem casado. O mistério começa sobre a aparente permissividade da patroa e desenrola-se com uma história criativa da autora.
- Jogos Olímpicos
Ganhamos 4 medalhas, dentro da média. Portugal é um país que aposta muito no futebol, com centros de treino de excelência e com os clubes portugueses a realizarem milhões de Euros em transferências (este ano, mais um jovem português, João Neves, ainda com poucos meses na equipa principal a ser empurrado para a luxuosa e exigente vida de "promessa" - oxalá corra bem - André Gomes e João Félix são casos onde a pressão falou mais alto que talento). As outras modalidades passam ao lado, com uma ou outra exceção. Vimos mais uma vez os políticos a prometerem mundos e fundos.
- Fernando Pimenta
Retive uma frase de Fernando Pimenta, que não ganhou nenhuma medalha (nem a respetiva subvenção pública mínima de 20.000 Euros) e que referia que tinha abdicou de festa na escola na filha em troca de estágios. Não me identifiquei e critico até esta obsessão pelo treino. Nenhum estágio deve estar acima da família nem um vídeo troca a emoção de estar presencialmente a ver um filho. Estágios há muitos...
- Lixeira
Hoje de manhã, no meu treino matinal deparei-me com este cenário no parque de estacionamento em frente ao mac Donalds. Mesmo com contentores ao lado vazios, houve gente que deixou o chão cheio de lixo. Mais à frente, igual cenário. Pode haver muitas campanhas de sensibilização, mas quando não há civismo e as pessoas se comportam como selvagens, não há muito a fazer.
Nestas stories, linkei a Mac Donalds com uma sugestão de mensagem nas embalagens e a Câmara Municipal. Talvez por ter poucos seguidores, não recebi nenhuma resposta. Nem um obrigado pelo alerta.
O cartaz da festa da freguesia anunciava um nome sonante: Iran Costa.
O músico brasileiro da minha infância do popular "é O Bicho, é o bicho, vou-te devorar, crocodilo eu sou", na altura muito impulsionado pelo Big Show SIC do macaco Adriano.
Ora bem, assisti ao espetáculo e tinha curiosidade em ver como era um artista famoso, numa pequena festa e sem câmaras de televisão. E não é que gostei do concerto. Dinâmico, enérgico, interativo e a esforçar-se para proporcionar uma boa noite a todos os que assistiam. Entre músicas próprias e alheias, mais ou menos conhecidas, apreciei a sua humildade e música no pé.
Chamou-me a atenção o esforço das dançarinas/os. Durante 2 horas a dançar sem parar, numa noite quente , com a agravante a ter as luzes a criar ainda mais calor. O cantor fez questão de as apresentar e elogiar, mas muitas vezes esquecidas, têm de ter uma forma física muito boa para aguentar tanto tempo sem parar.
Pela primeira vez vou escrever sobre este tema que é bastante pessoal.
A minha avó vive com os meus pais. Já tem uma idade avançada e com o tempo os problemas de saúde começam a aparecer. Na Páscoa, apareceu-lhe uma infeção urinária causada por uma reação negativa do seu organismo à troca de um medicamento. Começou com diarreia e falta de apetite e terminou com uma infeção, com uma longa noite no Hospital de Gaia onde demorou 9 horas para ser atendida. Teve o azar de ter pulseira verde. A minha mãe acompanhou-a e ficou as 9 horas na sala de espera sem dormir (ao mesmo tempo, uma outra senhora desistiu às 02h da manhã com o seu pai, porque tinha de trabalhar no dia seguinte e o senhor foi doente para casa). Pior que isso, foi reparar no desprezo e arrogância do pessoal médico/auxiliar que até desvia o olhar para não encarar os utentes. Pode haver gente para atender e estarem atolados de trabaljho, mas não custa nada sorrir, ser eeducado, simpático, responder às pessoas quando lhe perguntam a situação...
A infeção tirou-lhe o andar e tornou a minha avó 100% dependente. Se em Junho, já conseguia ir pelo próprio pé, com as escaras agora apareceu uma erispela. Mais uma contrariedade e novamente uma situação de 100% de dependência física. Foram muitas as noites mal dormidas nas últimas semanas, com preocupação e mau estar noturno da minha avó.
A minha mãe está em pré reforma e felizmente tem tempo para cuidar da minha avó. A casa tem condições e não lhe falta nada. A própria segurança social dá incentivos financeiros aos cuidadores (com milhenta burocracia associada) e o SNS disponibiliza enfermeiro ao domicilio.
É claro que queremos o melhor para os nossos e ficamos incomodados quando os vemos com dores ou mal. Se por um lado o amor e carinho familiar prevalecem, por outro preocupa-me o desgaste físico e emocional da cuidadora, a minha mãe.
Acho que só quem passa por isto é que dá valor à exaustão que provoca.
Apesar de inconsciente, os mais velhos tendem a descarregar a sua frustração de dor e de dependência nos que lhe são próximos, seja com birras, com palavras ofensivas ou com um dramatismo para ter a atenção. Por muito amor que haja, a saúde mental sai afetada e chega-se a um ponto em que é muito dificil manter o equilibrio.
No passado fim de semana, fui ao Trail Solidário de São Roque em Oliveira de Azemeis.
O clube local organizou um trail gratuito com corrida e caminhada para angariar fundos para a construção de uma bancada no seu complexo desportivo.
Um percurso ao longo de um riacho muito engraçado. Nunca tinha ido para esta zona (na verdade foi a primeira iniciativa do género neste concelho) e pareceu-me haver muitos trilhos interessantes para explorar nessa zona.
Quem me conhece, sabe que gosto de passear. Poupo durante o ano para poder turistar, procurando promoções ou marcando com antecedência para ter preços melhores. Ao contrário de anos anteriores, quis algo mais tranquilo. Menos cultural e mais "papo para o ar" (também faz falta!) Este ano, tirei em férias em Julho e optei por ir para fora.
Duas razões para isso: a primeira é que nos últimos anos fiquei em Portugal e os preços estão cada vez mais exorbitantes. A nossa hotelaria está com o seu umbigo virado para para os turistas estrangeiros com preços absurdos para o que oferece (um quarto e pequeno almoço). A obcessão em aumentar a receita por quarto escorraça os portugueses para outras paragens.
Vendo as opções de alugar apartamento ou hostel, a situação não melhora. Preços igualmente exorbitantes, com a agravante de termos o trabalho de andar com a roupa de cama às costas, de nem sempre a higiene estar assegurada entre inquilinos e correr o risco de ser burlado.
À estadia, tem de se somar a deslocação (gasóleo e portagens no mínimo), as refeições (e aí depende das escolhas de cada um, mas é sempre um custo elevado), isto e aquilo.
Fica mais barato ir para o estrangeiro do que ficar em Portugal.
Ou se tem sorte de arranjar pechinchas ou promoções, ou para o português de média baixa classe, é impossível.
Para concluir, hoje ao ler esta notícia do Observador (na verdade é um re-post da Lusa) que nos diz que o Algarve, é a região do país com salários mais baixos leva-me a duas questões: i) será uma questão de média com rendimentos elevados no Verão e muito baixos no Inverno; ii) serão mesmo os baixos salários da hotelaria e restauração mesmo com os preços absurdos que praticam?
A escolha de leitura nestas férias recaiu sobre uma autora que já tinha lido e gostado: Paula Hawkins.
A minha irmã emprestou-me o "Um fogo lento".
Ao fim das primeiras 3 páginas dei por mim a ter um deja vu da "A rapariga do comboio" que já tinha lido. E assim foi até ao fim. Uma história ligeira, com um crime e descrição de personagens com a qual conseguimos identificar na realidade. A escrita é simples, mas achei mais do mesmo.
Parecia uma cópia do livro anterior - o mesmo enredo, a personagem toxicodependente esquecida e que baralha o discurso, o que leva a questionar se a autora não consegue sair do mesmo registo.
Uma última nota: tal como na Rapariga do Combooio, a personagem disfuncional mente polícia e usa palavrões com as autoridades (haverá mesmo necessidade disso?).
Sinopse:
Um homem é encontrado brutalmente assassinado em Londres, dentro de um barco, o que levanta uma série de questões sobre três mulheres que o conheciam. Laura é a jovem problemática que foi vista pela última vez com a vítima. Carla é a tia inconsolável, ainda de luto por outro familiar falecido pouco tempo antes. E Miriam é a vizinha bisbilhoteira que encontrou o corpo coberto de sangue, mas que claramente esconde segredos da polícia. Três mulheres com ligações distintas a este homem. Três mulheres consumidas pelo ressentimento que estão ansiosas por se vingarem do mal que lhes foi infligido. E, quando toca a vingança, mesmo as melhores pessoas são capazes dos atos mais terríveis. Até onde irão estas mulheres para encontrar a paz de espírito? E durante quanto tempo podem os segredos arder em fogo lento antes de irromperem em chamas descontroladas?
Não ligo muito a futebol, mas gosto de ver os jogos da nossa selecção, em particular nos Europeus e nos Mundiais.
Portugal ficou pelos quartos-final. Venceu as selecções mais fracas, mas não conseguiu derrotar a França. Curiosamente os gauleses também têm uma estrela na equipa - Mbapé e viria a ser arrumada logo a seguir pela Espanha.
No último jogo, surpreendeu-me a atitude da nossa estrela e supra-egocentrica Cristiano Ronaldo.
Na primeira parte, deixou Bruno Fernandes marcar um livre. Na segunda, com o jogo a continuar empatado, o seu egoísmo impôs que fosse ele a marcar. Falhou e viria a falar um golo cantado perto do fim.
Mais uma vez, a seleção das vaidades e do favoritismo deixou-se levar pelos egos. Tal como critiquei o de Sérgio Conceição (que continua desempregado, btw), critico o de Ronaldo e critico todos aqueles que buscam a sua realização individual (a dos recordes) em vez da coletiva. Critico também o treinador que parece olhar mais a nomes do que a talento no momento do jogo. Porque ficou Francisco COnceição no banco?
Bem, daqui a dois anos deve haver mais.
- Primeiros dias de praia
Apesar do fim de semana nublado, estiveram dois dias ótimos de praia. Praia deserta (só estava eu, o nadador salvador e mais duas toalhas), água calminha, quentinha e uma temperatura amena. Apesar de pouco soalheiro, não estava vento. Soube-me pela vida!
Aproveitei para ler o novo livro do nosso José da Xã.
- Bola Nívea
Ontem, reparei que já foi instalada a Bola Nívea na Praia Azul. Um clássico de Verão. Remeteu-me de imediato para a minha infância, quando a minha mãe ficava estrategicamente junto daquela no caso de me perder. Logo saberíamos onde estava a toalha.
- Preço dos gelados
Ontem alguém se queixava do preço dos gelados da Olá e também já tinha reparado. Um destes domingos, fui com o meu pai dar uma volta à beira mar e comemos um gelado. Comi o novo Magnum de framboesa e limão e é muito bom. Já o preço 2.20 € por um gelado achei caro.
Já que falamos em gelados, comprei um de banana e chocolate no Lidl e também aprovei (quase o mesmo valor que UM Magnum).
- Rock in Rio
Este fim de semana, as redes sociais inundaram-se de fotos e vídeos pelo Rock in Rio. No LinkedIn, parece que as marcas todas apostaram em ter lá a sua barraquinha. Só fui uma vez a um concerto, ao Marés Vivas. Achei um pouco de confusão a mais para o meu registo, fazendo confusão as pessoas com os telemóveis a retirar a vista aos outros.
- Espinho
Este fim de semana, a cidade esteve na televisão. Tive curiosidade em ver o Terra Nossa. Qualquer critério na escolha dos participantes seria alvo de crítica. Já tinham comentado com o meu pai que andavam à procura dos "cromos" da cidade e assim foi. Se a isto somarmos, a polémica de atribuição de bilhetes para esse espetáculo. 200 lugares para convidados e apenas 86 para o público (sendo que cada pessoa podia levar 2). Não anunciaram que eram só 43, levando muita gente a esperar horas na fila para ir para casa de mãos a abanar. Às vezes menos é mais.
- Preço do BioRace
Continuando a falar de preços, foi com choque que vi o post em que o BioRace em Estarreja, uma prova amadora de obstáculos naturais na ria de Aveiro e pela Câmara Municipal de Estarreja, com milhares de participantes, custa 22 Euros na primeira fase. Em 2019, paguei 12 euros e já estava acima da média. No espaço de 5 anos, a entidade pública aumentou quase para o dobro o preço e deixou de disponibilizar os balneários do Pavilhão de Salreu para banhos, obrigando as pessoas a tomá-lo em contentores móveis. Estava atento porque iria sugerir ir com alguns colegas de trabalho. Ao ver o valor, é claro que desisti logo!
- MBWay
Lembrei-me através de um post da Claudia de ir ver o saldo que tinha no "Challenge" da aplicação e não é que já deu para levantar alguma coisa?! Vi também que a aplicação está diferente, permitindo agora colocar os cartões de fidelização de algumas marcas e supermercados, permitindo às nossas carteias andar mais leves. Aproveitei e adicionei o cartão de refeição.
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