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Os sumos e refrigerantes vão ter um imposto extra em 2017 para financiar a obesidade e vai haver restrições nas máquinas dos hospitais, lê-se aqui.
É uma medida com boa intenção, mas
i) é mais uma medida para ir ao bolso dos portugueses e se for com a fiscalidade verde, que colocam impostos "verdes", mas não se apresentam estudos da melhoria da qualidade ambiental, é inócuo para uma boa aceitação
ii) corre-se o risco, não tarda, da imprensa trazer uma polémica da vida académica do ministro da saúde ou do ministro que anunciar a medida
Nos hospitais parece-me razoável haver conteúdos açucarados nas máquinas, pois algumas pessoas tendem a ficar com a tensão baixa quando estão na sala de espera devido ao cheiro ou quando fazem análises (eu, por exemplo, não lido muito bem quando levo injeções). Porém, não me choca a medida.
Nas escolas é que acho que não faz sentido haver chocolates, batatas fritas, rebuçados e muita coisa que faz mal e caras nas máquinas de alimentos. O problema não está nos hospitais, mas sim nas escolas. Na Secundária onde andei, o bar servia a potes bolos com creme, batatas fritas, rissóis, croquetes, paniques, chocolates, empadas e outros cheios de gordura e açúcar. Ainda tinham a nuance de serem mais baratas que nos outros sítios, pois a escola não tem margem de lucro.
Parece-me uma boa medida, mas incompleta.
Como isto de ter e manter um blog se está a tornar uma experiência engraçada e bastante interessante, criei um email só para o blog oultimofechaaporta@sapo.pt
Já atualizei a página de perfil.
Esta semana procurei por um hotel em Amesterdão e o Google sugeriu-me o booking.com
Passados uns minutos fui ao Facebook e na publicidade entre os post dos meus "amigos" apareceu publicidade dos hotéis que andei a ver. De repente senti-me observado pelo Facebook!
Curiosamente, volta e meia faço compras on-line num site de uma conhecida marca e quando vou a outros sites, por exemplo, aparece sistematicamente publicidade a essa marca.
Faz sentido o Facebook expor-me a marcas/sites através de uma pesquisa que eu fiz fora dessa rede social? Faz sentido a marca dar informações minhas aos algoritmos do Google e expor-me a publicidade fora do site dela?
Já dei por mim a pensar sobre o que significa as app's e os sites que "permitem" que façamos o login com o Facebook. Na verdade não são eles que nos estão a fazer um favor, mas nós que estamos a fazer um favor às marcas/app's. Através do Facebook podem saber tudo o que quiserem da nossa vida: onde estivemos, quão populares somos (pelo nº de amigos, tag's ou fotos), o que pesquisamos, de onde somos, quantos likes e em quê colocamos. Através dessas informações, permitem às marcas estudar perfis e orientar a publicidade para o público alvo de forma mais eficaz, bem como aumentr o sucesso da partilha das suas campanhas e o brand recognition.
Passamos a ter além de vizinhos cuscos, redes sociais e app's cuscas que querem saber tudo sobre a nossa vida e os nossos hábitos.
Já agora, partilho esta notícia da nit onde se explica melhor como funciona o site do booking.com.
Como sabem resolvi retomar o hábito da leitura. Uma das sugestões que foi dada foi o "Navegador Solitário" de João Aguiar.
Confesso que não conhecia o autor, nem fiz batotice de ler os resumos nem as opiniões de outros bloggers. Queria matar aquela saudade de ler um livro até ao fim e descobrir o final! Não me arrependi. Dei por muito bem empregue o meu tempo.
O livro retrata o percurso de vida de um jovem miúdo entre a adolescência e o início da fase adulta sob a forma de um diário. Um diário forçado por uma esotérica imposição do falecido avó Aquilino). Os capítulos têm nomes de marcos importantes na história portuguesa que fazem o paralelismo com o percurso de vida do protagonista, Solitão Fernandes.
O início é uma comédia, onde se preserva os erros de escrita e a inocência de um rapaz de 16 anos. À medida que o tempo e o diário vão avançado, a escrita vai refinando, tal como o interesse na história vai aumentando. Neste percurso de vida deste jovem dos anos 80/90, aborda-se temas tão atuais (em 2016) como: a prostituição infantil, a dependência das drogas, a emigração, a promiscuidade entre futebol e política, a promiscuidade entre sociedade de advogados e a ascensão nos partidos, os casamentos de conveniência, o abandono escolar para ajudar no negócio dos pais e a encarnação tão real da expressão: "Não há almoços grátis". A ambição deste jovem levou-o a pagar a um preço elevado ao ponto de ser pago por serviços sexuais ao seu patrão, que é também o seu futuro sogro.
O desfecho do livro surpreendeu-me. A personagem tinha tudo para alcançar o que sempre desejou, ou o que o seu exotérico avó queria para ele: um emprego garantido e prestigiado, uma carreira política bem encaminhada, um sogro rico, poderoso e que fazia tudo por ele, uma mulher abastada e que não fosse ciumenta. Porém, percebeu que tudo tinha um preço: a felicidade efémera, os favores sexuais que o sogro lhe exigia e a distância da família. Prescindiu dessa categoria "de sonho" e procurou a sua dignidade junto dos seus.
Recomendo o livro. De fácil leitura e surpreendente.
Estava a ver a overdose e enjoo de notícias do campeonato do Benfica e deparei-me com esta fotografia.
O guarda redes Ederson está em cima o palco, a receber a Taça, e está colado ao telemovel. É inacreditável o vício que o aparelho cria nas pessoas. Nem num momento tão importante como este para a sua carreira larga o aparelho.
Na semana passada comprei um gelado para sobremesa. Afinal chegou a Primavera e o calor!
Com esta chuva e frio, o gelado perdeu o encanto, mas não resisto ao docinho. Que dilema!
Como agora está na moda, por cada foto que se coloca no Facebook ou no Instagram colocar tag, aqui vai: #guloso #vaiaoginasio #encheaalmaeabarriga
A adesão de Portugal à União Europeia devide-se em duas épocas:
i) os primeiros anos em que choveram milhões e fizeram Portugal desenvolver
ii) a da resposta à crise com um perda de autonomia política e fiscal
Em ambas se sentiu a palavra "união", para o bem e para o mal. Para o bem quando vieram os fundos e se investiu em tecnologia, modernização de infraestruturas e capacidade produtiva. Para o mal, pois veio o reverso da medalha ao nível da disciplina orçamental e fiscal, pois ao estarem todos os países no barco não é justo os cumpridores pagarem pelos faltosos, custe o que custar.
São legitimas as críticas às União Europeia e às imposições que foram feitas a Portugal durante a crise com uma austeride cruel (e vê-se, muda-se o Governo, mas a obdiência às regras da "União" é mantida), mas não se pode ignorar a ajuda nos anos 90 ao desenvolvimento do país.
Andava a navegar pelo Youtube e reencontrei-me este anúncio... criativo
É do Mundial de 2010 da África do Sul.
Até terminar o Secundário, era grande fã de livros e lia imenso. Quando entrei na faculdade (curiosamente depois da leitura obrigatória do Memorial do Convento no 12º ano), com a exigência dos horários, as viagens de comboio e metro e os testes semanais, perdi esse hábito. Cheguei a ler um ou outro livro dos best sellers.
Quando comecei a trabalhar, só queria aproveitar as horinhas livres para descansar os olhos e o cérebro. Agora que estou num ritmo mais calmo, decidi que gostava de voltar a recuperar um velho hábito.
Ler faz bem. Aprende-se vocabulário, saímos do nosso mundo, para entrar no mundo e na vida da narrativa e permite passar o tempo de uma forma saudável (embora não queime calorias :) ).Pedi uns conselhos a alguns bloggers e fui à biblioteca ao pé de casa.
A primeira sugestão que segui foi a da Mula: Navegador Solitário de João Aguiar. Ainda vou na página 35...
Em breve conto-vos novidades.
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