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Nestas três semanas, tenho procurado um apartamento T1 para alugar na minha cidade. Queria mudar de casa, mas para como ainda posso ter o beneficio fiscal ao subsidio de arrendamento, também andei a ver T2.
Primeira investida: site do OLX e sites agregadores de ofertas do imobiliário
Resultado: zero. Nem um para a amostra
Segunda investida em simultâneo: Olhar para a as janelas.
Pouca coisa à venda, mas para alugar: zero
Terceira investida (semana passada): sites das principais agências de mediação imobiliária e telefonemas quer para o fixo quer para os telemóveis daqueles cartazes com fotografia.
Resultado: zero. Não há nada! Nos sites não há qualquer oferta!!!
Nos telefonemas, ou não atendem, ou não devolvem a chamada.
Fui completamente ignorado (acho uma falta de educação e mau profissionalismo)!
Quarta investida (esta semana): se Maome não vai à montanha, a montanha vai a Maomé. Fui diretamente a 3/4 agências que já me tinham ignorado.
Zero. Não há oferta para a lugar neste momento. Nem T1, nem T2, nem T3. Nada em toda a cidade. O feedback dos agentes era que havia muita procura e não havia oferta. Quando havia, voava em 1 ou 2 dias para a lista de espera.
Estou pasmado!
Mas onde está a crise nesta cidade? Se fosse rico, a ver se não investia! Não num prédio ou apartamento para viver mas para alugar. Rendia muito mais que num banco!!!
A França tem sido o alvo de terroristas islâmicos, para atingir o chamado mundo Ocidental (seja lá o que isso for). Eu chamaria os países mais desenvolvidos e poderosos.
Ora um grande evento com audiências mundiais começa hoje nesse país. Em vez de um sentimento de festa, de futebol e de emoção (como o que se viveu em Portugal), vive-se um sentimento de medo.
Os treinos são à porta fechada, impedindo emigrantes e público de verem e saudarem os seus ídolos. As Fun Zones são (quase) proibidas e a polícia francesa está debaixo de fogo. A probabilidade de haver atentados é elevadíssima e o julgamento está sobre as forças da autoridade em impedir que tal aconteça.
Acho que se é para haver este sentimento, mais valia realizar o Europeu noutro país, pelo menos enquanto a memória e o medo estiverem tão presentes naquele país.
Não sou de esquerda nem de direita, mas sou totalmente e favor dos cortes das subvenções aos colégios privados, nas condições anunciadas.
Ninguém vai impedir os colégios privados de continuar a prestar serviços, mas vão deixar de ser pagos com dinheiro público, quando nas proximidades há escolas que têm capacidade para os acolher (lá se vai acabar as lagostas e o leitão assado em muitos restaurantes e os Mercedes nos stands das redondezas dos colégios).
Nas manifestações que se tem visto, muitos lobbies e desinformação parece existir. Existe até um vídeo onde as escolas fazem de crianças uns tontinhos a fazer performances que fazem lembrar a praxe.
Muitos daqueles alunos, não devem saber o que estão a manifestar e a notícia de hoje vem confirmar o que já suspeitava. Com o fim do ano letivo a aproximar, acredito que muitas escolas de forma mais ou menos tácita a influenciar os alunos a manifestarem-se, pois há notas que têm de ser atribuídas e em caso de dúvida, a ida à manifestação ou não pode ser decisiva.
Dou os parabéns ao Governo pela coragem, mas acho que a medida devia ter sido anunciada só depois das pautas afixadas
O livro da autoria de John Green conta uma aventura entre dois adolescentes finalistas do ensino secundário.
Uma história de leitura rápida, interessante, com personagens secundárias engraçadas, mas achei-o americanizado, sem grande lição de vida e parecia que a escrita já estava orientada para o filme.
Quertin e Margon são vizinhos e partilharam a infância numa amizade que se foi desvanecendo com o tempo. Em vésperas do baile de finalistas, ambos participam numa vingança amorosa planeada por Magron que executam numa noite, que será a última que estão juntos. No dia seguinte Margon desaparece misteriosamente e deixa pistas a Quervin do seu paradeiro, desenvolvendo-se grande parte da narrativa na resolução do enigma. A derradeira estabelece um limite de horas e uma localização precisa de onde Margon se escondeu do mundo. Quervin tem de atravessar grande parte do EUA para chegar ao local e leva consigo os seus amigos. A sua motivação é um amor platónico, uma profunda amizade e uma excitação de aventura.
É esta parte que me parece idealizada já a pensar no filme. O autor divide o livro com cada uma das horas de viagem a encher páginas e a aumentar o suspense. Até aparecem duas vacas na estrada que provocam um acidente (tão previsível!), mas ninguém fica ferido, apenas se atrasam. Porém, como esperado, Quervin chega antes do tempo e encontra a sua amiga, mas não ficam "apaixonados e felizes para sempre".
O que fica da história? A amizade quando existe de verdade, é cega. Ultrapassa montanhas e chegam ao infinito, mesmo a cidades de papel, i.e., cidades que não existem fisicamente, mas apenas baptizados nos mapas patenteados de modo a detetar pirataria. Além disso, todos nós temos uma imagem que defendemos e somos educados a cumprir certos protocolos. Porém, há alternativas. Podemos seguir o nosso próprio caminho, com toda a liberdade, mas arcando com as consequências.
Para dizer que achei o livro realista e com conteúdo, não achei. Achei sim uma ficção interessante e enigmática.
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