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Ser dos poucos que trabalha no último dia útil do ano, não é fácil. Com a maior parte dos colegas de férias, alguém tem de resolver as urgências para que "fique com data de 2016". Queixas à parte, não vou escapar ao post da praxe.
Não vou fazer desejos nem definir objetivos concretos para 2017, mas desejo saúde e sucesso para mim, para meus e para todos os que seguem o blog, a todos os níveis.
Ontem quando fui à caixa do correio reparei que alguém gentilmente deixou um calendário.
Quando virei para ver quem me tinha presenteado, era uma empresa de "desentupimento de todo o tipo de esgotos" e com direito a 25% de desconto na apresentação do mesmo.
Espero que não venha a usar este calendário, mas dá sempre jeito ficar guardado numa gaveta.
Ainda vou falar do Natal, porque houve uma coisa que me deixou ... surpreso ... além de me terem dito que tinha as bochechas mais gordas devido às gulosices que comi .
Um alto responsável político português passou a consoada do dia 24 de Dezembro num hospital.
À primeira vista, pensei, sim senhor, temos um presidente de verdadeiros afetos. Quando vi a reportagem, chamou-me a atenção o comboio de microfones (adoro esta metáfora ) à volta do político.
O que seria uma atitude meritória, esbarrou no excesso da exposição intencional ao povo.
No meio disto tudo, coitados dos jonalistas que foram para o frio fazer a entrevista ao política, em plena noite de consoada e a pensar "já me lixaste noite ..."
Depois de Carlos César (ver aqui e aqui), mais um dirigente político é denunciado na imprensa pelas ligações familiares associadas a cargos políticos e às benesses que têm decorrentes desses cargos.
Mais uma vez o "Zé" paga os aumentos salariais e os cargos políticos.
Esta promiscuidade familiar e política vem prejudicar mais uma vez a confiança que os portugueses podem ter na política e nos políticos.
Curiosamente nesta Câmara, muito se criticou os arranjos de cargos do antigo presidente que era de outro partido.
Já Eça de Queirós há mais de cem anos dizia uma frase que envolvia palavrões e moscas, que é bem presente.
Nota: Esta situação foi denunciada possivelmente pela oposição aos jornais. Além desta, devem existir muitas mais em todos os partidos, mas que não são públicas.
Esta segunda feira de férias não podia ter outro destino: ir à feira de Espinho.
Pedi expressamente à minha mãe/avó para deixar alguns "presentes" para dia 26 e longe de Ikeas e Pimarks (os agora chamados presentes Licor Beirão).
Hoje, encontrei:
A maioria dos artigos é "Made in Portugal", a preços e regateio em regime concorrência. Enfim, uma "Primark" dos tempos antigos.
Fiquei surpreendido com a quantidade de pessoas de comprar e com a dificuldade em estacionar (já não ia lá desde o Verão) ... Comprei 10 pares de meias "Madein Portugal", 100% de algodão, a 5€ e uma feirante conhecida da minha mãe ainda ofereceu um saleiro também "Made in Portugal" . Ainda espreitei para o calçado sanjoanense, mas era muita confusão que nem por lá passei. Ir à feira de Espinho e não comer uma sandocha de panado a 1 €, também não é a mesma coisa. Tenho pena que seja só à 2ª feira.
Dou por mim a refletir. Porque vamos tantas vezes em peregrinação aos shoppings, gastar rios de dinheiro e dar de ganhar a marcas estrangeiras, ao "Made in China" e afins, quando temos estes tesouros ao nosso lado, que em vez de se chamar "market", "mercadinho" ou "shopping", se chama "feira".
Hoje ia no carro e ouvi esta rábula do Ricardo Araújo Pereira.
Felizemnte já comprei as minhas prendas todas. Eheheh
As ruas estão iluminadas, as prendas compradas, presenças em jantares confirmadas e efetivadas e um problema para resolver.
Hoje no supermercado, com duas caixas multibanco já não havia dinheiro para levantar. Que chatice! Lá tive eu que pegar no carro e ir a outra caixa num banco.
Dentro do supermercado, havia muito mais gente à hora que costumo ir, muito mais caixas abertas e muito mais promoções. Um verdadeiro convite a gastar o subsídio de Natal.
Enquanto estava na fila para pagar, dei por mim a pensar sobre o vídeo que queria acompanhar este post natalício.
Ouvi 4 músicas.
Acho que a RFM e Rádio Comercial já fizeram melhor. Ouvi a música da Mariah Carey do Carpool Karoke, mas como já disse noutros blogs acho a música e o vídeo demasiado viral e não pretendo contribuir para o "share" da industria.
Optei pela 4ª música dos humoristas da RTP. Podiam ter feito mais, mas está uma boa versão.
P.S. O blog atingiu os 2.100 comentários. Obrigado!
Hoje tinha planeado postar sobre o Natal, mas as notícias que nos chegam de Berlim são, mais uma vez, aterradoras.
Mais um atentado terrorista com um camião.
É mais acto hediondo e condenável.
Insisto naquilo que disse aquando dos atentados de Bruxelas. Um dos maiores riscos nesta Europa desprotegida é a banalização destes ataques e do medo.
Noto esta noite muita hipocrisia: muitos mostram-se solidários (e bem!) com a Alemanha, mas ignoram o que se passa em Aleppo.
Faz agora um ano que fui à minha primeira S. Silvestre.
Fui no Porto e levado na onda por uns amigos, pois não sou nenhum ás na corrida nem na resistência física.
Este ano, pouco se ouviu falar da mesma. Esta semana, fomos ver a data e eis senão quando verificamos que era já hoje! Como corredores de ocasião que somos, já não temos tempo para nos prepararmos, nem para combinar nada.
Portanto, a tradicional corrida que costuma ser entre o Natal e o fim de ano, este ano foi antecipada dez dias e sem grande publicidade. Provavelmente, deverá ser para afastar a enorme adesão do ano passado e deixá-la para os corredores "a sério" que andam sempre em cima do acontecimento.
P.S.: já devem ter reparado que não tenho respondido com a celeridade habitual. Estou com problemas no login do Sapo e tentar resolvê-lo.
Experimentei o restaurante daquela grande multinacional sueca de mobiliário com logotipo amarelo e azul.
Excelente relação qualidade-preço. Comida saborosa, em quantidade e com um preço bastante acessível.
O estilo é de uma cantina normal, com o tabuleiro a percorrer um labirinto. Reparei em quatro coisas particulares:
i) as sobremesas com excelente aspeto, saborosas e com um preço bem acessível;
ii) tem uma secção no labirinto só para entradas, com o presunto, o queijo, azeitonas e um vinho
iii)à semelhança das lojas, entre a entrada, a sobremesa e os menus, está sempre presente o cross selling típico da marca: uma caixinha de bolachas, uns peluches, umas natinhas.
iv) Menus diversificados para carne e peixe
A verdade é que aprovei. Gastando pouco, fiz uma refeição bastante generosa.
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