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As imagens que nos cheguem são chocantes. Como pode haver guerra com tanta maldade humana?
Estamos em 2016, século XXI, mas a crueldade é secular.
Quando morreram 5/6 pessoas em Paris num atentado, muita gente partilhou a hashtag #jesuischarlie. Agora, não se vê quase ninguém falar do que se passa em Alepo.
Hoje vou falar sobre um tema comum à maioria dos seres humanos.
Nem sempre damos prioridade ao que deve ser, mas ao que nos dá mais prazer.
Todos nós e não raras vezes já privilegiamos o deleite em vez de uma obrigação. Chegar a esta conclusão é lixado!
Vem este tema a propósito de uma conversa este fim de semana com uma grande amiga minha, em que ela se queixava que não tinha dinheiro para uma coisa muito importante, mas chata de completar. Em contrapartida, lá foi confessando que gastava uns trocos em pequenos "luxos". O meu primeiro pensamento foi: faz sentido?
Mas quem nunca o fez, que atire a primeira pedra.
Hoje fui à baixa do Porto para turistar e começar a olhar as montras.
Eis as minhas impressões:
i) Pessoas, pessoas e mais pessoas
Não sei se foi do bom tempo, mas conseguem imaginar as ruas pedonais de Santa Catarina ou das Flores apinhadas de pessoas e a comprar? E os Aliados com imensa gente de câmara em punho? E as filas intermináveis para a Livraria Lello?
Havia um misto de turistas e tugas, mas que nunca vi assim a cidade assim, nunca vi.
ii) Imensas opções para compras e restaurantes
Que evolução! Face a dois anos atrás, há muito mais lojas abertas e muito mais restaurantes para todos os gostos.
Nota para a rua do Almada (confesso que tive curiosidade para ver o recente Hard Rock) e ainda vi muito edifício abandonado nessa rua...
iii) Gruas, muitas gruas
Outra constante nas ruas. Viam-se tapumes, gruas e muitos edifícios a serem restaurados. A cidade abandonada e devoluta começa aos poucos a desaparecer.
iv) Os souvenirs
Retomo uma crítica que já fiz há algum tempo: os vendedores de souvenirs mal sabem falar português. A mim cai-me mal ... O que dá identidade à cidade são as pessoas. Se os vendedores de ocasião, nem sabem a língua, como vão explicar o que é o rabelo que têm exposto.
E o Bolhão? Continua ano após ano igual a si próprio: a cair aos bocados, mas com pessoas de autenticidade fantástica.
Hoje, ao ver a cidade tão movimentada apercebi-me da razão de ser da discussão sobre os benefícios do turismo. Que a cidade fica com muito mais vida não há dúvida, mas será que o excesso de turistas não descaracteriza a cidade?
Foram divulgados estudos sobe a evolução da educação em Portugal, que revelam uma melhoria na maioria dos indicadores.
A parte boa é precisamente a evolução positiva das variáveis críticas que o estudo define. A educação está melhor e os alunos saem melhor formados. A sociedade evolui mais e melhor.
A parte negativa foi a batalha pública dos louros, bem típica da política e que mais uma vez demosntram os motivos pelos quais as pessoas deixam de votar.
Para esta evolução posiitiva, julgo, na minha modesta opinião, que contribuiram duas grandes decisões politicas:
i) a avaliação dos professores
Tive bons e maus professores, mas desses maus, a maioria eram acomodados e estavam-se "nas tintas".
ii) a introdução de exames obrigatórios
Tal obrigou os alunos a estudarem, os professores a cumprirem os programas e a exigência aumentou.
Os 5 vídeos mais vistos em 2016 em Portugal foram:
1) a atuação da Maria Leal
2) Uma paródia de um youtubbber ao facto do Sporting não conquistar nada com a adaptação de uma música do Dengaz
3) o corte de cabelo de Sofia Ribeiro
4) a genuinidade da D. Virinha, a mulher da Beira
5) uma atuação no TheVoice
Temas muito variados, mas chamou-me a atenção não haver uma indústria ou um negócio declarado e da maioria resultarem da espontaneidade.
Efetivamente, apesar de dois virem da televisão, o mais visto de Portugal acaba por ser mais uma atuação musical num programa matinal, mas que se tornou de humor inesperado.
Está a chegar o Natal!
Já sente a alegria nas pessoas, a iluminação nas ruas, os jantares de Natal e os shoppings a convidar a comprar.
Este ano, tenho vários amigos secretos (trabalho, amigos e família). Em nenhum aderimos à app do amigo secreto, mas é uma boa forma de deixar todos satisfeitos sem gastar dinheiro
Já começo também a enjoar o anúncio da MEO do Cristiano Ronaldo e ainda faltam 19 dias para o Natal (nem tenho coragem para ir ao Youtube e anexo-lhe no post)!
Há um mês fiz um post sobre os incumprimentos que vejo todos os dias nas rotundas que passo ao ir para o trabalho e na insegurança e risco de acidentes que isso cria.
Chamei xicos-espertos aos infratores.
Hoje, o Jornal de Notícias e o Expresso online fazem notícia sobre isso.
Estes dias li uma reportagem sobre a "roupa de domingo" e a sua evolução ao longo do tempo em Portugal.
Dantes a roupa de domingo, era a roupa de ir à missa, geralmente, mais asseada, formal e cuidada.
Hoje em dia, na sociedade mais contemporânea, a roupa de domingo é mais desportiva e confortável, dentro do fato de treino associada à prática do exercício físico deixada para o fim de semana. Ou seja, informal.
Para esta alteração na sociedade, justifica-se o aumento da literacia, da tercerização da economia (industria de serviços), do fast fashion cada vez mais barato e pela renovação de mentalidades.
Ora, também me revejo mais nesta 2ª opção. Efetivamente à semana, as pessoas, por questões profissionais, andam cada vez mais apresentadas, pois consegue-se vestir bem por pouco dinheiro e o emprego requer cada vez mais imagem cuidada. Então, se falarmos em profissões em que se tem de andar de fato obrigatoriamente ... Ao fim de semana, quando há mais tempo livre, opto por roupa mais confortável, desportiva/casual, informal e quero ver a roupa da semana que é mais formal. pelas costas.
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