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Nos últimos dias, foram várias as noticias que davam conta do "desmantelamento" de lares ilegais que surgem após queixas de violência
doméstica.
Estas notícias são uma alerta para a sociedade!
A população está cada vez mais envelhecida e a verdade é que faltam respostas para esse problema. Pinar mais é uma delas. Mas brincadeiras à parte, por todo o lado se ouve que os lares das Santas Casas estão sobrelotados e escusado será dizer quem ganha prioridade na lista de acesso.
Eis alguns tópicos para reflexão:
- Negligência dos familiares
Os familiares, diretos ou indiretos, que deixam os idosos abandonados à sua sorte, mesmo em lares ilegais e sem controlar o seu bom-tratamento, podem ser considerados culpados? Faz sentido criar penas para essas pessoas?
Por outro lado, para quem tem de trabalhar e não tem outro remédio senão deixar alguém a cuidar dos pais, pode ser considerado negligente?
- Importância dos idosos
Ser idoso significa ser propenso a doenças, mas também sabedoria. Infelizmente muitos são vistos como um encosto. Temos tanto a aprender com eles ...
- O medo da denúncia
A violência doméstica é crime e os maus tratos não têm de ser necessariamente físicos. Estudos mostram que muitos idoso têm pena e sentimentalismo na hora da denúncia, prolongando por isso o inferno que quem toma conta deles transforma a sua vida.
- Papel do Estado e Santas Casas
É justo onerar o Estado no envelhecimento da população, porque fazemos descontos ao longo da nossa vida. Infelizmente, nem todos os idosos têm prioridade nos lares públicos que estão sobrelotados (e o factor ordem de chegada não é o primeiro critério). Com tanto dinheiro vindo das raspadinhas e afins, acho que é legitimo exigir às Santas Casas e ao Estado mais e melhores lares. A população está a envelhecer. É um facto. Se há falta de lares, construam-se lares e contrate-se pessoas com formação. A falta de verbas é o argumento mais fácil, mas os jogos da sorte são uma boa fonte (e nacional) de financiamento.
Ontem, experimentei uma sobremesa que me falaram no trabalho.
Tão básico e simples como: banana com doce de abóbora.
Wow, bem docinho. Soube-me pela vida!
2 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (M/F)
Requisitos de admissão:
a) Licenciatura em Gestão ou Economia;
b) Inscrição em curso de pós-graduação conferente de grau;
c) Conhecimentos na utilização de ferramentas informáticas, com especial ênfase em construção e utilização de bases de dados;
d) Bons conhecimentos de inglês (falado e escrito);
e) Disponibilidade imediata.A bolsa, a realizar em regime de exclusividade, terá início previsto em fevereiro de 2017, e durará 4 meses.
Valor do subsídio de manutenção mensal: O montante da bolsa corresponde a € 385,00.
Avaliação Curricular (Máximo 5 pontos)
- Grau de Mestre em Economia ou Gestão (até 3 pontos); Grau de licenciado na área de Economia e Gestão (2 pontos)(...)
Este anúnicio para bolsa é de uma universidade portuguesa pública. Quando vi o valor até olhei duas vezes ... será que se esqueceram do dígitio dos milhares?
Não sei o que dizer, mas para vos comprovar que este anúnvio existe mesmo, deixo o link: http://www.eracareers.pt/opportunities/index.aspx?task=global&jobId=88476&lang=pt
Todos os anos os avisos são os mesmos, todos os anos a Proteção Civil avisa e todos os anos as pessoas arriscam. Depois, acontecem as desgraças e é-se protagonista do "Alerta CM".
Vem esta crítica a propósito do afogamento de uma mulher em Aveiro. Segundo as crónicas, a senhora não sabia nadar, mas em dia de tempestade para a linha da água contrariando todos os avisos. Não é caso único... pois no dia seguinte houve umas fotografias no Facebook de uma pessoa banhado na praia do Molhe e, por pouco, que o mar não o levou ... mas porque é que as pessoas arriscam?
No sábado, fui a uma esplanada e enquanto tirava umas fotos para o post, nem de propósito... vêm este senhor de vermelho a caminhar na areia junto à linha da água? Expliquem-me por favor, como se fosse muito burro, o que é que ele andava lá a fazer?
O aviso está por todo o lado: jornais, televisões, blogs e sites: o prazo para validar as faturas no E-fatura é já a 15 de Fevereiro.
Este sistema do e-fatura é o melhor dos sonhos das Finanças: põe os cidadãos a trabalhar para os serviços e para o bem público, garantindo que todos pagam impostos.
Mais, o e-fatura é um verdadeiro big brother sobre as nossas vidas. Lá, conseguimos saber tudo sobre os nssos gastos: onde comemos, onde dormimos, em que mês gastamos mais, gastamos menos, etc. Inclusivamente, pode gerar problemas se as nossas despesas excederam os nossos rendimentos.
Como gosto de preservar a minha privacidade, só peço fatura dos setores que dão benefício (são esses os "cristos" a quem os cidadãos pedem fatura). Quanto ao resto, como não entra para o benefício, nem peço talão.
Quando criei um email para o blog, em Maio, fiz questão de fazer um post com isso e partilhei-o na página de perfil do Útlimo Fecha a Porta.
Porém, verifiquei que o email foi adicionado à mailing list de um parque aventura, pois volta e meia recebo emails do "Costumer Service" dessa instituição. Inclusivé até fui ao LinkedIn para ver se a pessoa que assina existe mesmo.
Ora, não dei consentimento (que eu saiba explicito) a esse parque para me inserir na base de dados dele, pelo que acho um abuso apropriarem-se de email público para fins publicitários.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.