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- Um jornalista da RTP foi "espancado", palavras da reportagem, mas o pivot José Rodrigues dos Santos lê o teleponto como se nada fosse. Nem umas palavras de condenação de uma atitude cobarde, provavelmente a um estagiário ou a um recibo verde que vai fazer a reportagem de rua a uma das escolas mais problemáticas do país.
Afinal, para quem está no poleiro há anos, limita-se a ler o texto e é campeão de vendas, o que interessa se um colega foi agredido?
- Sai-me este brinde no correio:
Não sei quem teve esta ideia brilhante, mas para uma campanha resultar, o consumidor tem de ganhar alguma coisa. Neste caso, tem uma elevada despesa e ainda bastante trabalho a escrever e a pensar...
- Quando os enésimos comentadores desportivos perdem horas e horas a discutir a arbitragem, descobre-se um dos podres do futebol português: a viciação de resultados acompanhada de corrupção. Prioridades ...
É o assunto do dia, inevitavelmente. A corte "lisboeta" está muito chocada pelo facto do aeroporto da Madeira não ter o nome de nenhum político (nem de Alberto João Jardim), mas sim de um futebolista que, só por acaso, é o madeirense mais conhecido do mundo.
Concordo com esta decisão de se dar o nome dele ao aeroporto. É uma figura mundial, com investimentos hoteleiros geradores de emprego e em que uma foto da Madeira que ele publique nas redes sociais tem mais impacto e chega a mais pessoas que muitas campanhas (que são muitas vezes são dispendiosas, ineficazes e em que quem lucra são os "ajustes diretos", os restaurantes de sapateira e os stands de automóveis de luxo.
Porém, o que está a dar que falar é o novo busto de Ronaldo, que está longe da cara do jogador. Parece de propósito. Se a primeira tinha o "volume" do homem avantajado, a segunda é disfuncional. Ambas são faladas por todo o Mundo e nas redes sociais, sendo a mais atual muito criticada, mas falada. Aí está a chave da questão.
Se fosse uma careta banal será que era assim tão falada e o nome Madeira corria Mundo?
Porque é que 99,9999% dos vídeos de receitas no Youtube são brasileiros?
Tirando o sabor intenso e o Chef Continente, alguém conhece vídeos de recitas para desenrrascar me português?
Hoje vim pela A7, uma das autoestradas fantasmas em Portugal.
Daquelas que estão sempre sem carros porque os custos com portagens são extremamente elevados e que são a última alternativas às estradas nacionais.
Daquelas que foram construídas em nome da "coesão territorial" e que deram a ganhar a construtoras, a proprietários expropriados e a egos políticos e pessoais.
Daquelas cuja Nação se endividou para as pagar (agora e no futuro) e agigantam a nossa dívida pública e que não servem os reais propósitos, tal o valor das portagens.
Daquelas que são verdadeiros elefantes brancos, que servemPPP's geridas por construtoras, fundos de investimentos e afins.
Naqueles vídeos do Snapchat que o Instagram inclui no topo, há uma tendência para colocar vídeos ... parvos.
Já vi vários em que os intervenientes filmam os seus pés enquanto caminham na rua!!!
Serei só eu quer acho isso idiota?
Esta cena passou-se hoje.
21h 17m, frio, com uma chuva "molha tolos", numa passadeira à minha frente, passa um grupo de jovens de praxe.
Os caloiros vão com os olhos vendados, uns atrás dos outros, guiados por uns "doutores".
O que fazem estes miúdos, num dia invernoso, à noite, sujeitos a adoecer à chuva? É verdade que se está no inicio do 2º semestre e não há muita coisa para estudar, mas não há nada mais interessante para fazer?
Hoje falamos no trabalho sobre recolha do lixo, pois vivo dois cenários diferentes:
Quando mudei para cá e ativei o serviço da água, perguntei na Câmara se não faria sentido haver contentores do lixo. A Senhora muito espantada pergunta-me: "já viu o conforto que é deixar o lixo à porta de casa sem ter que se deslocar?"
Ora bem, vamos lá ver, é cómodo nesse sentido, mas para mim que não estava habituado é mais incómodo deixar o lixo a marinar no apartamento o fim de semana todo porque não tenho onde o deixar. É mais incómodo, nos dias pares da semana, ter um monte de sacos à porta do prédio. É mais incómodo ter a vizinhança a controlar se deito um ou dois sacos no monte.
E pelos vossos lados também há estes problema?
O programa de ontem não me deixou indiferente. É impossível!
O retrato de uma cozinha que não é limpa há quatro anos e de uma sertã completamente nojenta faz arrepiar. Se estas cenas se passam em restaurantes que dão a cara, dou por mim a imaginar o que já devem ter visto os inspetores da ASAE. Coitados, não conseguem ir a tudo, mas sem dúvida que a sua função é muito importante.
Nos dois primeiros episódios reparei em três coisas nos comportamentos das pessoas:
- os patrões
o típico português que muitas vezes critico no blog do Robbinson. Desleixado, queixinhas, desenrasca e muito sovina. As queixas são unânimes: os patrões não querem pagar horas extras para limpar os espaços. Um clássico: o cliente não vê (logo pode-se adiar), joga-se com as baixas probabilidades de ter uma inspeção da ASAE e que chora cinco Euros para pagar uma hora extra. Mas se for preciso gastam dezenas de milhares no Mercedes, BMW ou no Porsche. Quando estoura, lá se vêm pedir a ajuda da "Troika".
- os empregados
Nos dois casos, aproveitaram a fraqueza do patrão para se queixarem da sua forretice. O chef criticou e muito bem: não cuidam dos restaurantes, não têm brio por não ser seu e não se sentirem suficientemente remunerados para tal. A pergunta fatal foi "Você daria de comer aos seus filhos destes tachos?. "Não" "Então porque me serviu deles".
- Parte pedagógica
As situações reais são repugnáveis, mas por restaurantes que tiveram a coragem de dar a cara. Este programa alerta para a necessidade do consumidor ser mais crítico e os outros restauradores melhorarem as suas condições da salubridade. Isso é bom!
Março de 2015
Faz dois anos em que tive tomar uma decisão difícil: lutar por uma promoção ou procurar outro emprego.
Neste mês, fui colocado no projeto do meu peer uma semana. Um pesadelo! A pior semana dos últimos anos que tive.
Horários loucos, pressão absoluta e um desfile de egos. Na 6ª feira seguinte vem ele e diz-me: “o manager disse que o teu trabalho estava uma m**** e não estou a brincar. Disse que estava uma m****”. Diretamente, o chefe não me disse nada e na avaliação de Junho (a última) mantive o nível “muito bom” e com votos reforçados de excelentes perspetivas de subida...
Não sei se foi verdade ou mentira, mas aí percebi que a luta ia ser suja e que ou ia a ela ou desistia. Preferi desistir e dar outro rumo à minha vida. A sorte ajudou e dia 1 de Julho comecei noutro sítio.
O mundo do trabalho é lixado quando aparecem estas pessoas anormais, com um ego do tamanho do mundo passando por cima de tudo e de todos. Não me revejo nisso e se o futuro da empresa são essas pessoas, então não contem comigo. Em setembro de 2016, ele foi promovido.
Vem isto a propósito que vi uma foto dele no meu Facebook do meu antigo ginásio. Bendita a hora que saí de lá.
O que se passa com a banca portuguesa? Todos os seus vícios e promiscuidades estão a vir ao de cima...
Primeiro o BPP, depois BPN e BES, com o BCP e a CGD a baloiçar. Em todos estes bancos os problemas parecem comuns: créditos concedidos sem garantias a grandes projetos sem retorno assegurado. Muitos desses visam preencher egos e clientelismo.
Veja- se as exigências que os bancos têm com qualquer cidadão comum que peça um crédito automóvel ou um crédito à habitação e veja-se os buracos da Prebuild, Ongoing, Herdades, Resorts, Finibanco's, etc...
No fim do dia, acabam por ser sempre os nossos impostos a pagar os caprichos de banqueiros que se preocupam só com o seu umbigo
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