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Nestas férias, fui ao Banco para ver se havia alguma maneira de ter isenção nas comissões de manutenção de conta que me queixei aqui (alguma eventual domiciliação de ordenado ...).
Perdi o meu tempo! Fui lá para poupar, mas tentarem-me vender mais produtos, que não preciso e com custos onde nunca iria sair a ganhar.
Vejam bem:
Custos
- A conta proposta inclui comissões de 4,25 €/mês (com a condição de ter o ordenado domiciliado)
- inclui um cartão de crédito com custos de 2 €/mês - que não preciso
(custo fixo mínimo de 4,25 +2 € + imposto de selo)
- Taxa de juro do crédito: nem percebi qual é no folheto que me deram, mas varia (?) entre 13,3% e 16,7%
E o que o oferece ao cliente:
- 9 cêntimos na Repsol
Ou seja, obriga-me a abastecer na Repsol se quiser "ganhar" com o cartão
- 2% da Via Verde
Ou seja, obriga-me a andar na auto estrada se quiser "ganhar" com o cartão e 2% são meros cêntimos, se atingir .
- 1% nas compras com o cartão de crédito
Não preciso de usar cartão de crédito e a maior parte dos custos que tenho estão por débito direto e a renda por transferência automática.
O bancário fez o seu trabalho. Respeito. Mas senti que me estavam a comer por lorpa.
Então, vou ao banco para poupar uns euros e este tenta-me arranjar ainda mais despesas, num produto cheio de limitações, complexo e que não preciso. Ele diz-me para olhar para os benefícios com os custos, mas eu efetivamente não vejo nenhum beneficio na conta, muito pelo contrário. Bem, agradeci o tempo que despendeu comigo e disse que ia pensar, mas prefiro pagar os 2 € do que esta cena marada.
Eu bem digo que não aprendemos nada a crise!
A Cláudia e a Mula referiram a existência de 2 bancos com isenção de despesas: o Ativo Bank e os CTT. Infelizmente vejo os CTT, como uma CGD versão 2 ao nível de relação com o cliente e preparação técnica de quem atende, o que não me agrada. Quanto ao Ativo Bank, parece uma boa alternativa para analisar.
Estive ausente uns dias para recarregar baterias.
Vá lá, foi mais mentalmente do que fisicamente, pois andei bastante a pé.
- Aproveitei para conhecer duas capitais europeias que já andava há muito tempo para conhecer. Com tudo planeado atempadamente, ficou relativamente acessível. Nos próximos partilharei fotos e impressões.
- Recebi a temível noticia de que vou ter de ser operado.
Já marquei a cirurgia e já vai ser este mês.
- Fui ao banco analisar se havia maneira de deixar de pagar comissões de manutenção e foi surreal porque me quiseram ainda vender cartões de crédito.
Amanhã, conto-vos.
- Matei saudades dos amigos, partilhei histórias e recebi muitas dicas de ... receitas culinárias. Até as anotei. Setembro tenho com que me entreter ao jantar.
Do que vi nas redes sociais:
- nunca vi nem tenho grande curiosidade pela "Guerra dos Tronos" mas não se falava noutra coisa.
- continuou a polémica dos livros da Porto Editora, mas às tantas já se discutiu tudo menos os exercícios e a declaração inicial da responsável da editora à televisão em que justificou que vendia bem e não percebia a polémica.
Ontem, a discussão ia nas criticas à critica do Ricardo Araújo Pereira.
Mas não haverá situações muito mais criticas na desigualdade entre sexos para discutir?
- a Impresa vai desfazer-se das suas revistas. Já critiquei várias vezes naquele Grupo de comunicação os conteúdos patrocinados não identificados.
- no futebol, ataca-se a arbitragem e despreza-se o lado desportivo, os lances e os golos. Só se fala de arbitragens, cartilhas, corrupção, etc.
Vou agora cuscar os vossos blogs para saber as vossas novidades...
As férias não são só o descanso do trabalho.
É também aquele momento em que regressamos ao porto seguro, junto da família e amigos e em que podemos fazer a real e implacável balanço de viver sozinho. Os seus prós e os seus contras.
Família
Efetivamente ter o jantarzinho feito, ter a família para falar, partilhar histórias, desabafos e cusquices (esta parte q.b. ) e matar saudades é o melhor que há. Voltamos ao nosso quarto, ao nosso colchão, ao nosso sítio na mesa e ao conforto do lar que nos acompanhou a vida toda.
Mas tem o reverso da medalha.
Quando estamos sozinhos habituamo-nos a ter a nossa privacidade e a ter nossa gestão de horários e tarefas.
Quando começamos a estar muitos dias com os pais começam a vir também as situações que já estamos com muito vontade aturar, os controlos, o "meterem-se onde não são chamados" e pensamos ... "daqui a pouco tempo ponho-me andar"
Amigos
Depois, há a parte social. Os amigos que ficam na terra-natal e que ao fim de semana nem sempre dá para visitar/falar. Uma das coisas boas é essa socialização e ter tempo para pôr a conversa em dia .
Diz a canção que "Dunas são como divãs", mas não são para estragar!
Na praia perto da casa dos meus pais, as dunas têm uma proteção com umas canas. Essas canas são para as proteger e evitar que as pessoas vão para lá. Não são para os xicos-espertos fazerem delas tapa-vento e delas divã!!!
Comecei neste mês de Agosto a pagar as comissões de conta bancária.
Até aqui, ainda tinha a conta de estudante que isentava. Agora que já não estudo, não consigo prolongar a borla por mais tempo. Considero-me ainda assim com sorte, por não terem chateado antes...
Pus-me a pensar quando vi o pagamento no netbanco que despesas dou ao banco:
- Já há mais de dois anos que não vou agência, nem chateio com emails ou questões. Porém, eles têm a porta aberta para me receber e, pelo menos, ouvir o meu problema.
- Precisei de comprar moeda estrangeira e paguei a comissão disso. Portanto, este serviço não conta.
- Tenho um cartão apenas e é de débito. Nunca paguei anuidade. Brevemente deverei pagar ...
- O Banco investe dinheiro na segurança virtual da minha conta.
- O Banco paga as SMS's com os códigos de validação que me envia quando faço uma compra e um pagamento online.
Ok, vendo bem os 2 Euros mensais têm contrapartidas ainda que não sejam à primei vista visíveis.
Foi em Julho que pela primeira vez fiz um trail.
Na verdade, foi mais um mini-trail de 8 km's.
Já andava há algum tempo para experimentar, uma vez que na nova cidade existem muito praticantes e morfologia geográfica das redondezas assim o permitem. Após alguma insistência de colegas habituados e pela minha curiosidade, inscrevi-me num perto onde iam pessoas conhecidas e lá fui eu.
Achei bastante engraçado, pois não conhecia o locais e muito menos o percurso. O objetivo era seguir as fitas colocadas ao longo do percurso que incluiu estrada, campos de milho e floresta. O contacto com a natureza, as expetativas e o desafio físico tornaram a experiência muito enriquecedora.
Como foi a primeira vez, inscrevi-me na caminha dos 8 kms, mas procurei fazer fiz a correr. Apesar do percurso ser o da caminhada, achei-o bem puxadinho, com muitas subidas e algumas muito acentuadas. Talvez por não estar habituado, não achei muito fácil.
Um dos problemas "básicos" que me surgiu foi: onde coloco a chave do carro? Tive medo de colocar no bolso dos calções e nunca mais a achar. Comprei uma banana nos chineses bastante jeitosa e resolvi o problema.
Para recordação, comprei a t-shirt alusiva e no fim, claro, toca a repôr energias no "reforço" .
Na 3ª feira, feriado, fui até Aveiro onde tirei estas fotos.
Muitos turistas, sobretudo espanhois, davam muito movimento à cidade.
Bom fim de semana!
Esté é o mês onde os nossos emigrantes voltam às aldeias e cidades portuguesas para reencontrar amigos e famílias.
Vulgarmente apelidados de "Avec's", a parler francais para aqui e para acolá (mas quando a coisa não corre bem, lá vem o car**** e o fod****), bons carros e a fazer inveja a muitos que cá ficaram, são muitas vezes caricaturados.
Trazem vida, juventude e sobretudo dinheiro para gastar na pequena economia local amorfa.
Porém, não é só da Suíça e da França que chegam emigrantes. Desde a crise e o tempo do Governo de Passos Coelho, existe um novo tipo de emigrantes. Muito mais literados e empurrados pelo desemprego jovem e por oportunidades chorudas em multinacionais.
Pois bem, acho que toda a gente conhece ou tem alguém que conhece um amigo que seja enfermeiro em Inglaterra ou trabalhe lá ou na Alemanha.
Continua a ser alguém com saudades da terra, que traz dinheiro para gastar, mas com uma diferença. O emigrante jovem e literado vem para matar saudades e não para exibir a mala, o vestido, o carro e speak english em tudo quanto é lado.
Ir ao Algarve e não postar uma foto no "No Solo Água" não é ir ao Algarve.
Será só no meu Instagram que isso acontece?
Fui dos poucos que hoje esteve na Empresa e ao ler este post revi-me perfeitamente.
Que dia tão calmo e tão eficiente.
Sem ninguém a desconcentrar, limpei pendentes, fiz tudo o que planeei, saí à hora certa e não apanhei ponta de trânsito (para compensar o suplício de 6ª feira).
Podia ser sempre sim :)
P.S. Há dias partilhei uma notícia positiva sobre a política que o Lidl vai implementgar relativamente ao bem-estar e qualidade das galinhas que põem os ovos que comercializa. Este fim de semana li outra que diz que as grandes cadeias multinacionais estrangeiras a operar em Portugal na distribuição vão impôr as mesmas regras aos seus produtores.
No entanto, o que seria bom, já teve logo os empresários a queixarem-se que podem ter que repercurtir os custos do investimento no consumidor final. No fundo, a alimentação humana e qualidade do produto vendido não passa de um número.
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