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Na 6ª feira, a A3 foi cortada ao fim da tarde. É Agosto, há menos gente na estrada, mas muita gente a cumprir as suas últimas horas de trabalho.
Três focos de incêndio junto das principais vias de acesso ao Porto, às 18h30m:
É muita coincidência e por isso expliquem-me a piada de:
A sério?! Não percebo o que passa de mentes distorcidas para lixar a vida aos outros...
- "Último", queres juntar-te a nós na 6ª feira. Vamos a pé até ao São Bento da Porta Aberta. Vai ser fixe!!! Vamos desde Braga.
- Ainda é longe. Quanto tempo será mais ou menos?
- No ano passado, saímos à meia noite e chegamos lá às 6h! Foi muito fixe. Fomos rápidos, cortamos caminho e até subimos um monte a correr!
- Hum ...
Fui com um colega de trabalho à Zona Industrial porque ele tinha de deixar o carro na oficina para a revisão. Pediu-me boleia no fim do dia.
Enquanto estava parado à espera dele, bate no vidro do meu carro uma moça.
Ar expetante, sorridente, maquilhada, decote generoso e mini-saia, abana a cabeça para cima para baixo com quem pergunta se "quero festa".
Há com cada uma ...
Este fim de semana, no jantar com amigos, a conversa foi para um estudo que tinha lido sobre hábitos de consumo.
(Resumindo) O consumidor de 2017:
- Procuram algo personalizado
- Gostam de ter coisas diferentes do comum e não comprar por comprar.
- São muito mais racionais na hora da compra, têm muito mais conhecimento sobre o mercado, sobre os produtos e sobre os preços.
- Antes de decidirem comprar, já recolherem informações: gostam de ter opinião sobre o produto e pesquisam em diversas fontes de informação.
- São uma geração (sinceramente) preocupada por tudo aquilo que é ecológico e sustentável
Dei por mim a pensar em duas situações nas quais me enquadrava,uma até bastante recente:
- o caso da almofada quando pedi a vossa opinião sobre o feedback das almofadas e antes de comprar no Ikea, li o feedback no site.
- o caso da roupa desportiva e a homogeneização das marcas da Decathlon. Quando fui de férias no ano passado, só usei uma vez os calções da Decathlon pois havia uma série deles iguais e não os usei mais.
Ao ler a notícia que os portugueses se andam a esticar no crédito ao consumo fica a pensar se aprendemos alguma coisa a crise?
Percebo que as pesssoas necessitem de investir em bens de consumo mais caros precisamente porque não os puderam comprar na crise (como carros ou eletrodomésticos), mas a pergunta mantém-se: não estaremos a viver acima das nossas possibilidades?
Cascata do Arado
Cascata do Tahiti
Miradouro da Pedra Bela
Estamos a 2 de Agosto e acabamos o plafond ambiental para 2017.
Trata-se de uma medição relativa ao consumo de recurso de água, ar e terra, tendo em conta o desenvolvimento sustentável do planeta. Assim, este ano, o planeta Terra, usará quase o dobro dos seus recursos. Não é preciso ser entendido em matérias ambientais para perceber que o ritmo de consumo de recursos está muito acima das possibilidades. Os alertas surgem, mas o presidente dos EUA, a maior potência económica mundial, insiste em desvalorizar o efeito do aquecimento global.
Portugal não escapa. Segundo o estudo se todos consumissem como nós,seriam necessários 2,3 planetas.
Da minha parte, insisto nos comportamentos mais saudáveis: andar a pé, poupar água e eletricidade (na verdade pesam no orçamento), fazer a separação do lixo.
Podem ler mais aqui.
Vi este vídeo da jornalista Joana Latino em que a boca fugiu-lhe para a verdade sobre os "conteúdos patrocinados" não identificados.
Vejam por favor o minuto 14:39 ao 15:19.
Diz a jornalista que a RedBull não achou piada à peça jornalistíca da SIC do evento patrocinado pela marca nos Açores (Cliff Diving) no ano passado e "insisitiu" (estou a citar) para que fosse a Joana Latino a fazer a notícia.
Mas então ela vai fazer uma "notícia" ou um "conteúdo patrocinado"?
É a RedBull quem manda na redação da SIC para dizer quem vai ou quem não vai?
A RedBull até pode escolher e pagar a viagem aos Açores, mas para isso tem de estar identificado que a marca assim o fez. Será que vai estar?
Curiosamente, já há tempos tinha questionado as opções editoriais e a falta de crítica no Visão Sete, pois não havia nada que identificasse que fosse publicidade.
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