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O presidente da Junta numa sede de concelho

28.09.17

Pela primeira vez vou votar nas eleições autárquicas para a cidade onde vim morar à dois anos.IMG_20170928_193747.jpg

 

Quando vivia em casa dos meus pais, que moram numa freguesia não citadina, o voto para a Junta e para a câmara eram claros de distinguir.

 

Agora, que moro numa cidade sede de concelho, dou por mim a pensar...

A horas das eleições, não sei quem são os candidatos à Junta de freguesia. Não me lembro de ter visto nenhum cartaz nem sei sequer onde é a Junta. Sei apenas quem concorre à Câmara e pelos maiores partidos.

 

Afinal, qual o papel da Junta de Freguesia na freguesia sede de concelho?

 

P.S.: Hoje tinha este brinde na caixa do correio 

 

 

Mesmo com estas dúvidas, irei votar. Até domingo ainda vou pesquisar.

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publicado às 19:28

Viver sozinho #7 - azeite queimado

27.09.17

Por aselhice minha ou porque é mesmo assim, tenho salteado legumes e o meu tacho fica com o azeite colado no fundo. O problema é que não sai!

 

Fui ao Youtube e num daqueles vídeos brasileiros que há para tudo e mais alguma coisa, descobri uma solução e resulta mesmo. Colocar água a fever e sal durante 15 minutos e depois lavar.

 

Não é que resultou! 

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publicado às 22:05

Este anúncio é (mesmo) do IEFP

26.09.17

Ontem fui ao supermercado e estavam a distribuir um jornal regional. Houve um anúncio nos classificados que chamou a atenção.

iefp.jpg

O IEFP pagou para publicar vários "anúncios" de emprego. Várias questões me assaltam:

 

- Faz sentido o IEFP (organismo público) pagar a jornal (organismo privado), com os meus impostos, um anúncio para vários empregos?

- Será inocente um anúncio destes na véspera de eleições autárquicas?

- Será que existe tanto défice de oferta que não haja ninguém para empregado de mesa?

Não estamos propriamente com desemprego zero para não se encontrar ninguém nesta zona para estas vagas que justifique um anúncio, pago, num jornal?

- O que será um "ajudante familiar"?

- Todas estas profissões exigem pouca literacia. Algumas são mais técnicas (costureiras, por exemplo), mas para nenhuma é necessário licenciatura... A ideia que tenho é que os empregadores recorrem mais ao IEFP para profissões menos qualificadas, onde há mais desempregados e onde conseguem mais apoios. Mas ainda assim não percebo a necessidade de pôr (e pagar) um anúncio no jornal.

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publicado às 19:54

Biorace - jogos sem fronteiras amadores

25.09.17

Lembro-me dos Jogos sem fronteiras darem na televisão há muitos anos, quando eu ainda era uma criança, na escola primária.

 

Pois bem, nesta semana em que estive em casa, tive oportunidade de revê-los uma vez que estão a repetir na RTP Memória. Mas o meu post de hoje não é sobre eles, mas sobre um evento que alguns amigos meus foram este fim de semana e que assemelha a esses jogos. Pelas fotos e vídeos deve ter valido bem a pena.

 

Falo do Biorace, que decorreu em Estarreja. É uma espécie de corrida de obsctáculos, nos trilhos da ria de Aveiro (chamado "percursos Bioria) que fiquei com vontade de experimentar para o próximo ano (claro, se não tiver nenhum contratempo).

 

Apesar de ser muito exigente fisicamente (10 km com 20 obstáculos), parece muio fixe para passar um sábado em equipa e vida saudável.

 

Enquanto procurava o valor do preço, vi que as inscrições esgotaram antes do prazo.

Fica a pergunta: porque não optam outros municipios, sobretudo do Interior, por iniciativas do género que estão cada vez na moda, para atrair pessoas e hábitos saudáveis?

 

Aqui deixo-vos um dos exercícios.

 

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publicado às 19:28

Leituras do Último: Uma fenda na muralha

22.09.17

Trata-se de um livro de Alves Redol, "Uma fenda na muralha" e li por sugestão do Robinson.

 

História

IMG_20170922_115740.jpg

 

Passa-se na Nazaré e relata a estreia em alto mar do barco de um pescador que é a personagem principal da história. O nome de guerra é Zé Diabo Negro, cujo simbolismo, é intencional. Uma figura machista, viúva, violenta, ego vincado e que sempre viveu o desafio da pesca no mar traiçoeiro da Nazaré.

A história começa com a festa dedicada à inauguração do barco de pesca mais recente da vila piscatória e que pertence ao Zé Diabo. Aí é desafiado pelo filho, aspirante a suceder o pai nas lides, a lançar-se em alto mar numa noite de tempestade, num misto de desafio, luta de egos e teste à embarcação, uma vez que outro pescador "concorrente" já decidiu que vai arriscar. Grande parte da narrativa descreve a angústia, o desespero e medo que os pescadores sofrem quando vão para alto mar, apontando para o fim trágico, que se confirma, uma vez que não chegam todos vivos a terra.

 

Opinião 

É um livro muito diferente daqueles que já li, pois passa-se na Nazaré e uma realismo e capacidade descritiva muito interessante. A escrita é muita fluida, emocionante e muito envolvente. 

 

 - História portuguesa

A ação passa-se Nazaré, uma realidade portuguesa e bem real. Para quem vive ou conhece a cidade consegue reencontrar-se facilmente com a história e com as personagens.

 

- Realismo da ação

Conseguimo-nos envolver muito facilmente na história, tal o realismo da descrição. A forma como é descrita a intensidade da tempestade, o sofrimento, medo e angústia de quem vai no mar e de quem fica em terra, o ego de emprestar o leme do barco a um novato, o ego de perder uma competição que no desespero se transforma em solidariedade, as promessas à Nossa Senhora da Nazaré e toda a envolvente são de alguém que sentiu a necessidade de viver para contar como li aqui

- Riqueza do vocabulário

Esta foi a principal dificuldade. Existem algumas palavras "técnicas" da pesca e algumas expressões que não são usadas no nosso quotidiano e por isso é uma descoberta. 

 

Em suma, é um livro muito bem escrito que vale a pena ler e que nos incute mais respeito pela dura profissão de pescador e uma viagem ao sentimento e mar nazareno.

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publicado às 14:07

O provincianismo em torno de Madonna

20.09.17

Fala-se da Madonna como se fosse a última coca cola do deserto.

 

Ontem, o noticiário da SIC fez uma longa reportagem, qual TV 7 Dias ou TV Mais, com os sítios onde Madonna já foi em Portugal, num estilo voyeurista e para encher minutos. As redes sociais, por sua vez, diabolizaram a cantora por ter os filhos a pisar a relva de um jardim nu. Este site do Jornal de Notícias e as suas fontes não identificadas até foi mais longe...

 

Que país é este que se preocupa com estas questões pequeninas e engrandece estes minutos da atenção mundial, quando:

- somam-se casos de nomeados políticos que tiram o curso por equivalências profissionais e resolvem o caso com demissões

- os grandes cargos da economia portuguesa são ocupados por convite a filhos ex- primeiros ministros

- fazem-se milhões de euros em donativos para vitimas de incêndios e ninguém presta contas, nem como são aplicados e que auditorias há ao que já foi aplicado

- se rouba armamento do exército do país e não se encontram culpados e nem se encontra o mesmo

- somam-se os casos de ataques de cães de raça perigosa e a legisalção preventiva  tarda a entrar em funcionamento

- como muito bem refere o Pedro, a falta de civismo dos outros não é condenada e se fecha os olhos. 

 

Será provincianismo? Hipocrisia?

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publicado às 14:58

Joias

19.09.17

Enquanto estou "de molho" apercebi-me que os canais do cabo da TVI e da SIC além de passarem e repassarem novelas, têm também televendas de joias.

 

Não passa de madrugada. É durante o dia e não sei se já existe à muito tempo. Chamou-me a atenção o suposto desconto de 90% que oferece.

 

Uma peça que custava 127 € passou para 21 € e outra de 312 € passou para 51 €. Se a estes montantes tirarmos o IVA, o custo de transporte, a comissão da estação da televisão, vê-se o que sobra...

 

Não conhecia esta nova tendência de publicidade das estações e pensar:

- andamos nós a pagar TV Cabo para ver anúncios

- tem linguagem gestual para que seja universal

- o custo é para um nº fixo, que é gratuito para a maioria das pessoas nas ofertas das operadpras.

 

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publicado às 13:53

Ufa, já passou!

16.09.17

Já cá estou!  A cirurgia correu muito bem e já estou em recuperação. 

Confesso que estava muito ansioso, porque foi a primeira vez que tive que ser sujeito.

 

Eis a minha experiência:

- Esta necessidade surgiu de uma fístula detetada na consulta de acompanhamento da alergia que tive em Maio. Não tinha alternativa, se não retirá-la por cirurgia. 

- O médico tem um otimismo invejável e apesar de para de ser uma coisa natural para ele, confesso que estava com medo. Foi o mesmo que detetou o problema e confio nele, mas mesmo assim ...

- Os 30 minutos mais longos da minha vida nas cortinas de espera

Quando me levaram do quarto para a sala de espera do bloco operatório até aguardar o médico, fecharam-me entre cortinas. Claro, que não podia começar a ser operado sem garantir que ele ainda se lembrava do meu caso, mas ficar fechado aquele tempo tempo a panicar e a ocupar o nosso cérebro com pessimismos, é horrível.

- A anestesia

Estava receoso com várias coisas: se ela era mal injetada e estaria acordado, se pelo contrário não acordaria tão cedo, se ficaria com sequelas, como seria a sensação de "adormecer" - seria sem dor? e sobretudo como seria para ir ao WC!

Bem, medos infundados. Foram para aí 10 segundos entre o médico dizer que ia começar a anestesia até fechar os olhos. Depois, acordei e tinha uma enfermeira ao lado a dizer que correu tudo muito bem e para descansar. 

Porque não há mais coisas assim na vida? Adormecer e acordar e estar tudo resolvido?

- O cateter

Não sabia o que era isso, mas como me impressiono com agulhas também nunca tive, nem tenho, curiosidade em saber mais. Mas, fiquei a saber o que era porque quando estava a ir para o bloco a enfermeira disse que aquele que tinha, estava mal posto e tinham de pôr outro. O problema é que na hora dos "finalmentes" não estavam a encontrar a veia correta. A enfermeira dizia para não me preocupar, acalmar, e que era normal, mas já estava a ficar assustado.

- A recuperação

Bem, estou nela. Para já sem dores e a seguir a medicação. Nos próximos dias vou estar de repouso, a ler, a ver televisão e pôr em dia as vossas novidades.

 

P.S.: Obrigado pelas vossas mensagens no post da véspera.

 

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publicado às 14:37

É amanhã

13.09.17

Hoje não me ocorre mais nada para escrever.

Amanhã, vou realizar uma pequena intervenção cirurgica. Apesar de não ter risco e de confiar no médico, nunca fiz nenhuma. Estou um pouco ansioso com o processo e a recuperação.

 

Espero daqui a nada, já estar cá para vos escrever.

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publicado às 19:00

O seguro de saúde

12.09.17

A semana passada foi uma roda-viva para os meus lados. Valeu-me as fotos que publiquei aqui para acalmar.

 

Além do frenesim "normal" do regresso ao trabalho, tive que me stressar com o seguro de saúde que recusou inicialmente comparticipar a cirurgia que vou ter. Além da recusa, o que me chateou foi o motivo evocado e a arrogância da rapariga do call center com quem falei.

 

Não querendo assumir as responsabilidades, alegaram como motivo a existência da doença como sendo anterior à cirurgia, quando o problema surgiu à 4 meses e o seguro tem 1 ano. Passaram o ónus da prova para mim e para o médico.

Por fim e após a intervenção do mediador com todas as evidências, lá se desloqueou.

 

Como diz o meu pai: não se morre da doença, morre-se da cura...

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publicado às 19:53

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