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Dei mais um passo como blogger!
Patrocínios? Não
Viagens à pála? Também não.
Então? Haters!
Ainda não me tinham aparecido. O Sapo Blogs destacou um post na semana passada em que criticava os serviços da Caixa Geral de Depósitos ( o post já era Julho) e além de visitas e comentários sem perfis, vieram as críticas anónimas de brinde.
Como sou bom anfitrião, até lhe dedico um post!
À "ana", seja lá quem for, agradeço o comentário, mas ao contrário do que propõe vou manter a porta aberta para que possa discutir e argumentar as suas ideias e contributos para me tornar mais informado.
Cá está uma das capitais que visitei este Verão.
Tinha muita curiosidade por esta cidade, que está na moda, pois muito amigos meus já lá foram. Como é uma cidade cara, preferi adiar e planear com antecedência. Fui lá este Verão.
Eis as minhas impressões:
- uma cidade muito agradável, que se faz muito bem a pé, mas muito disciplinada na sua arquitetura. É isso que lhe dá ma ar cosmopolista mas ao mesmo tempo rústico.
- Não tem grandes monumentos, nem igrejas. É uma cidade com museus modernos e para passear.
- As pessoas usam e abusam da bicicleta, com elétricos e transportes públicos com muita frequência.
- Os canais são a sua imagem de marca. Por onde andemos, encontramos sempre um canal e o mais curioso é que há casas pré fabricadas a flutuar na água e muito transito de barcos e barquinhos (ver fotos abaixo).
- Se existe pouco CO2 na atmosfera, o mesmo não se pode dizer da água. Não cheira mal, mas a cor é nojenta.
- Cheiro a droga. Os coffee shops abundam na cidade e o cheirinho não engana ninguém.
- Segurança. A maioria das pessoas que andam na cidade são nativos ou turistas ocidentais e chineses. Há pouca polícia na rua, mas as pessoas sentem-se seguras.
- Red Light
A famosa rua em que as prostitutas estão numa montra com um quarto por trás é um dos pontos altos da cidade. Muitos turistas, mas também alguns controladores.
- Cidade muito cara. A única coisa barata é o aluguer de bicicletas. Tudo o resto pesa na carteira.
Algumas fotos:
Já o tinha dito noutros blogs na altura e digo-o abertamente: não contribuí com nenhum donativo para a tragédia dos incêndios.
Porquê?
Precisamente o que está a acontecer três meses depois: a falta de transparência dos donativos.
Ninguém sabe quanto dinheiro foi amealhado, ninguém sabe quanto há, quanto e em que foi aplicado, se foi a preços justos (ou se beneficiou a empresa de alguém), quais os fee's de gestão dos mesmos e muitas outras dúvidas.
Quando mexe em dinheiro é sempre muito obscuro, como se está a verificar.
Infelizmente não me arrependo.
Não sou má pessoa, sou solidário e gosto de ajudar o próximo, mas prefiro ajudar no terreno ou sabendo a forma exata como o MEU dinheiro vai ser aplicado.
Enquanto escolhia uma fotos para partilhar das capitais que visitei, houve dois pormenores que me chamaram a atenção da diferença entre elas que diz muita da experiência
Uma
Outra
Estas férias li "Aquele instante de felicidade" de Federico Moccia.
História
Passa-se na Itália, em 2015 e começa com o fim imprevisível do namoro com o protagonista, Niccolo. Desde a morte do pai que tem de cuidar da família: a mãe mergulhou numa depressão profunda, uma das irmãs troca de namorado como quem troca de camisa e a outra, com um filho de três anos, reatou com um namorado intratável.
Um dia, por completo acaso, ele e o melhor amigo conhecem duas jovens americanas, de férias em Roma. E aí começa a tentativa de esquecer a namorada e encontrar uma nova luz ao fundo do túnel.
Opinião
Foi-me recomendado pela minha irmã e pelo título desconfiei que vinha um livro lamechas. Ela garantiu-me que não.
É uma história light para o Verão, mas não passa disso.
Não há mistério, não há suspense, não sentimos grande curiosidade em ler o capítulo seguinte, pois não há grande história. Tem muitas banalidades e narrativas das recordações dos momentos ue o protagonista passou com a namorada. Penso que havia espaço para melhorar muito mais a história, ter mais sumo e mais ação.
Pontos positivos:
- exaltação do carpe diem, não devemos ficar presos ao passado e viver o presente
- Conhecimento da Itália
Depois de conhecer as turistas, fazem uma viagem romântica para lhes dar a conhecer a Itália e permite ao leitor fazer também essa viagem.
- Leitura fresca
Não maça, nem é daqueles livros melosos. É uma história leve para os dias de Verão.
Pontos negativos:
- Muita parra e pouca uva
Enrola, enrola, conta histórias do passado da personagem sem qualquer relevância para a história (acho que é mesmo para ocupar páginas no livro).
- Não dá vontade de chegar ao fim
A história não tem muito por onde avançar, pelo menos por onde o autor desenvolveu. Não há qualquer carácter de imprevisibilidade. Nem sequer o motivo pelo qual a ex acabou com ele (já que o autor insiste tanto em massacrar o leitor com o passado, poderia ter explorado por aí ...).
Em suma, é um livro light, mas que não me deu vontade de ler mais sobre esse autor.
P.S.: Devo ser o primeiro autor dos blogs do Sapo a comentar este livro e no blogspot pela pesquisa do Google encontrei algumas opiniões quase todas brasileiras. O que também encontro é alguns posts com a sinopse e a biografia do autor e apenas isso. Claro que cada um posta e publicita o que muito bem entender no seu blog, mas não percebo qual a piada de se limitar a isso, sem dizer porque recomenda, ou não recomenda ou se sequer o leu.
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