Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Fui à minha caixa do correio e tinha este papelito.
O que acham que me passou pela cabeça?
Quando oiço os sindicatos e os professores a contestar apenas o congelamento de carreiras, folgo em saber que:
- apenas após a queda do Partido Comunista nas eleições, as queixas tenham dado sinal de vida
- nas escolas já não há agressões contra docentes,
- nas escolas já não há faltas de respeito na relação com os alunos,
- nas escolas os programas estão finalmente ajustados à carga letiva,
- nas escolas jánão há pais a agredir e insultar professores por acharem que os seus filhos são uns santos,
- nas escolas portuguesas já não há bullying de alunos sem educação em casa contra docentes.
Acho a reinvidicação da estabilidade das colocações mais do que justa. O atual modelo não faz sentido.
Ao almoço, ouvi uma deputada muito preocupada e crítica com os previlégios retirados pela troika. Será só esse o problema dos professores? Será que se está à espera que apareça outro vídeo chocante como o "do telemovel já" para esta problemática vir à tona outra vez? Ou será que para a atividade politica e sindical só interessam alguns problemas?
P.S.: Fala-se muito do jantar da websummit no Panteão Nacional, tendo enverdade na promiscuidade política, esvaziando-se o cerne da questão. SObre a seca que está a fetar o Interior do país, ninguém fala. Ah, pois não dá buzz nem votos.
Este fim de semana de magusto, retomei duas coisas que já não fazia há algum tempo:
- voltei a treinar e recomecei as corridas
O meu grupo do ginásio vai a preparar-se para se increver na meia maratona e S. Silvestre cá da cidade e eu tabém quero participar. Devido à minha paragem forçada, desde setembro que fiquei de molho. Sábado já voltei a dar corda Às sapatilhas.
- voltei a andar de comboio
Este fim de semana vim a casa dos pais, pela primeira vez de comboio. Deixei o carro na estação mais próxima do trabalho na 6ª feira e regressei no domingo.
Apesar de não ser tão cómodo, fica mais barato e não apanho trânsito sobretudo à 6ª feira.
E se há sítio bom para ter histórias para partilhar e analisar o comportamento humano é o comboio.
Já existem há alguns meses, mas só agora fui lá.
Tratam-se de uns passadiços que circundam a barrinha de Esmoriz, no total de 8 km, que permitem fazer uma boa caminhada, ter um contacto próximo da Natureza e ter debaixo de olho uma pérola, rica em fauna e flora, mas escondida e notícias muitas vezes devido à poluição.
Eis algumas fotos:
Não existe bela sem senão.
Não sei o que aquele autocarro velho da Câmara Municipal da Murtosa está a fazer à entrada da Barrinha(até tem a chapa traseira recortada ), mas é um mau exemplo e princípio...
Fui ao Youtube e neste vídeo que alguém fez em Julho, é possível verificar que já lá estava (primeiros segundos).
Depois da tragédia de Pedrogão, houve uma nova tragédia pouco tempo depois na zona Viseu devido à falta de prevenção dos incêndios.
Depois da tragédia da legionella em Vila Franca de Xira, há uma nova tragédia pouco tempo depois num Hospital (!) devido à ausência de legislação preventiva para esta doença.
É com indignação que nos apercebemos que nem com a casa roubada se tranca as portas!
Grande rebuliço que vai por aí, com os caça likes e os "anónimos".
Lili Caneças, uma figura pública, fez uma capa ousada que tocou em mais um preconceito da sociedade portuguesa: a sensualidade na terceira idade.
É um tema fraturante, sobretudo quando as pessoas mais velhas em Portugal foram educadas no Estado Novo, perante uma filosofia de vida conservadora e católica. Podemos discordar desta exposição, mas o que tem de indigno?
A fotografia não tem nenhum conteúdo sexualmente explícito, mas muitos vêm um alvo para lançar a sua maldade, o caça ao "like" e às visualizações, bem como ser os ldieres de rankings de piopularidade. Tudo ´com base no escárnio. Já li de tudo por aí....
Este foto é dos premiados do Jornal de Negócios e do Novo Banco a nível empresarial em Portugal.
O que há de estranho? Não existe uma única mulher!!!
Zero!
Esta imagem vale mais que mil palavras para justificar o porquê de existir a necessidade de se criar quotas para igualdade de género.
Nos últimos dias 4 situações deram que falar na Justiça portuguesa:
- O caso Carrilho
Condenação com pena suspensa de um homem que praticou violência doméstica sobre a sua esposa, expondo a vida privada alheia em praça publica. Esse homem só por acaso é um ex-ministro e só por acaso foi tratado por "Doutor" pelo juíz, enquanto a vitima foi tratada por "Barbara" e em tom recriminatório pelo juíz.
Se fosse o Zé bebedolas onde não tem onde cair morto sairia com pena suspensa?
Será que foi apenas considerado "culpado" para não ser criticado pelas associações feministas?
- O caso Neto de Moura
Onde a justificação para uma sentença quase infame para uma justiça cega e laica, apenas foi discutida depois do caso ter sido tornado público por um jornal e depois de uma petição nas redes sociais ter questionado a conduta do juíz.
- O caso dos incendiários reincidentes
São presos e logo a seguir saem em liberdade, causando um verdadeiro terrorismo. Se com o terrorismo islâmico move-se montanhas, porque razão se desvaloriza os crime incendiário que causou mais de 100 mortos oficiais.
Será que é preciso um vídeo em flagrante delito, para se pôr punições mais dissuadoras?
- O caso Urban
As imagens são chocantes, mas também me chocou o facto de já ter havido 32 queixas só nos últimos 4 meses.
Foi preciso haver um vídeo nas redes sociais para se tomar medidas. Isto é muito grave para a segurança portuguesa.
Levanta-me questões: porque não foi feito nada antes após 32 (!) denúncias? Haverá algum medo da Polícia? Conflitos de interesses? Era falta de provas? Porque foi preciso haver um vídeo nas redes sociais para se tomar medidas? Perante as denuncias no Google e Trip Advisor, o que foi feito pelas autoridades?
Muitas dúvidas, que me levam a crer que a nossa Justiça/Admnistração Interna estão a agir mais pelas redes sociais do que pela prevenção.
É preciso haver vídeos, petições e burburinho nos media para se tomar medidas?
É um livro de Batista Bastos.
História
Existem duas personagens: o Centauro e o Rémora. Ambas se encontram no tempo e fazem um percurso solitário enquanto calceteiros.São descritos alguns episódios do nomadismo e solidão desta profissão.Conseguimos localizar-nos no tempo. A ação passa-se durante a instauração da 2ª República, com a asceção do Estado Novo ao poder e inclui alguns relatos da criação da legião portuguesa.
Opinião
Tenho dificuldades em elogiar o livro, pois não é muito percetível a história, nem a mensagem que pretende transmitir. Nem sequer consigo dar a minha interpretação o título. Talvez o problema seja meu, mas achei-o muito filosófico.
Porém, existem passagens interessantes sobre a instauração do regime Salazarista. Podia ser tão mais explorada...
Pontos positivos
- Algumas (mas poucas) descrições da implementação do Estado Novo em Portugal e o que era a "legião Portuguesa".
- Algumas descrições pormenorizadas do carater nómada dos estradeiros - penso que seja essa uma das mensagens do livro (?)
Pontos negativos
- Não tem história, fio condutor e a mensagem não é clara. O autor tem um extenso vocabulário, mas torna a narrativa muito complexa, indireta e eu, pessoalmente, não aprecio o estilo. Gosto de histórias claras em que se consegue facilmente resumi-la e que gera vontade a página seguinte. Não foi o caso.
- Fica a impressão que a história poderia ter sido muito mais desenvolvida e explorada, como o porquê do nome das personagens, episódios ligados à chegada do Estado Novo, o percurso errante e duro dos calceteiros.
Uma grande desilusão.Valeu (apenas) pela noção do que era a mocidade portuguesa.
P.S.: Têm aqui uma opinião diferente da minha. Foi a única crítica que encontrei.
Neste dia nublado, a minha mãe obrigou-me convidou-me a ir ao cemitério com ela, pois o meu pai não quis ir.
Quando chegamos já lá estava um primo do meu avô. Tive que fazer a biografia dos meus últimos 5 anos e fiquei a saber a sua vida, dos filhos, da mulher, dos netos e até do cão, quase sem perguntar nada. Não consegui, fazer a reflexão que deveria ter feito, mas como homem estava para ficar ali a tarde toda, despedimo-nos. Ainda houve tempo para saber que os crisântemos que estavam nos jazigos à volta foram todos comprados à mesma pessoa.
Como a minha mãe fez questão de parar noutros jazigos, cumprimentar esta e aquela e apresentar o filho, demoramos ainda algum tempo a vir embora.
É curioso como estes dias acabam por ser um ponto de encontro das pessoas e se põe a "conversa" em dia.
Antes, ao almoço, estávamos à mesa e passou um programa de culinária na RTP que a minha avó gosta de ver. Um conceito engraçado, onde pessoas sem experiência (como eu ) fazem receitas de amigos ou familiares. O mais surpreendente foi o comentário da juri. O prato era "arroz especial", mas a jurada soltou logo um arrogante "especial só se for de corrida". O problema foi o tom prepotente e mal criado com que foi dito. Ora, a RTP, de serviço público, tem de ter mais cuidado com o tipo de comentários que emite. De repente senti-me nos ídolos, em que era o bota-abaixo e a humilhação alheia.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.