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Este mês parece que nunca mais acaba.
Ou foi das mudanças e da muita informação que passou por mim, ou então é interminável.
Parece que o Natal já foi à tanto tempo...
Não estou a segui o desafio das 52 semanas que alguns parceiros do Sapo estão a cumprir, mas ocorreu-me sobre a citação preferida que foi o da semana passada.
Não é uma citação, mas é um lema:
"Viver um dia de cada vez"
Digo recorrentemente esta expressão quer para mim, quer para os meusamigos e família, sobretudo nos momentos maus. Não sabemos o dia de amanhã e ao dia já bastam as preocupações do mesmo.
Em 2018, não foi só emprego novo. Vai ser também rotinas novas ao almoço.
Vou-me render à marmita.
O primeiro passo foi aprender a cozinhar e o segundo vai ser levar almoço para o trabalho. Nesta nova localização, não existe cantina e ir todos os dias à rua além de ficar muito caro, não se sabe bem o que se está a comer e, não tarda, começo a crescer para os lados.
Pois bem, este sábado foi até a uma grande superfície, que tem mais variedade, e comprei:
- a mochila
- um tapperware de vidro para a sopa
- um tapperware de plástico muito funcional com dois andares e uma caixinha no meio para molhos para a comida (não encontrei nenhum em vidro, mas acredito que fique muito pesado).
Pelo menos para já começo assim. Hoje fiz sopa à noite que já vou experimentar amanhã.
Vocês costumam levar marmita?
Têm algum conselho/sugestão?
Sobre a Super Nanny toda a gente fala, toda a gente critica, os caça likes e pseudo-humoristas fazem ruído, mas sobre o atentado ambiental do Tejo esta manhã, nem uma noticia (basta ver as home page dos jornais), nem um comentário.
Até nos blogs se vê a diferença no nº de posts.
Tudo muito silencioso. Excessivamente silencioso.
Isto faz-me pensar... até que pontos as redes sociais tornam-nos menos críticos e nuns followers de trends com todos os interesses inerentes.
Esta crítica aplica-se a todos nós cidadãos, bastonários disto e daquilo, ordens profissionais, comissões de proteção, etc etc.
Já muito se falou da SuperNanny, e também vou contribuir para o buzz em torno do programa.
Mais uma vez, como em muitos outros, vemos as autoridades portuguesas a irem atrás do folclore mediático, em vez de se focarem em coisas importantes.
No domingo vi por curiosidade um pouco do programa e acho um exagero as notícias e intervenções de comissões, comissários e bastonários, embora não concorde com a exposição das crianças.
Sou completamente contra e assumo os daddy/mummy blogs, que usam os filhos para se promover socialmente e obter ofertas alienando a sua privacidade. Neste caso, é diferente.
Existem problemas reais, que qualquer pai ou mãe pode ter e o programa tem uma certa vertente pedagógica (o caso de ontem acontece com uma ex colega de trabalho, em que o pai a desautoriza em frente à filha). Porém, tenho de ser coerente e criticar a exposição destas crianças. A sua privacidade não fica protegida.
Será que ao se discutir este programa (porque fica bem e se marca a agenda) não está a esconder falhas na discussão e vigilância de coisas mais importantes e úteis?
Para o percurso para o trabalho tenho duas alternativas rodoviárias que fazem extamente o mesmo percurso:
- Fazer uma Estrada Nacional de 30 km's que demora 35'
Com semáforos, curvas, contracurvas, passadeiras, camiões, tratores ... etc.
- Fazer uma Auto estrada de 30 km's que demora 15'
Sem vivaalma. Deserta. Paga-se 2 € para lá e 2 € para cá. Ao fim do mês seriam 80 €. À noite é mesmo melindroso.
Dá que pensar: construiu-se uma auto estrada, enterrando-se milhões de euros para aproximar localidades e criar alternativas, mas ela é tão cara que ninguém a usa ... Só mesmo em Portugal.
No domingo, na minha habitual caminhada matinal, deparei-me com obras de defesa da costa junto à praia.
Não é de hoje que sabemos que o mar não dá contemplações, sobretudo nos Invernos mais rigorosos.Porém, hoje sabemos que existe um fenómeno chamado aquecimento global, derretimento glaciar e subida do nível médio das águas do mar. Por outro lado, vemos em muitos sítios construções em locais de risco. Tal obriga a gastos públicos e obras de defesa costeira.
Até que ponto a humanidade consegue-se proteger a si própria?
Intemporal
Esta semana tem sido dura, por isso uma musiquinha para descontrair.
É incrivel, mas é verdade. Foram precisos 29 anos e após a nutricionista me dar a receita para fazer sopa pela primeira vez na minha vida.
Comprei os legumes já cortados no Lidl e um broculo grande. Batatas já tinha em casas. Ficou boa, mas muito verde [acho que é positivo] e um bocado pastosa.
Mais um passinho na cozinha :)
Ainda não falei aqui da imoralidade da proposta camufalda da isenção dos partidos da liquidação de IVA. Valeu a intervenção do PR, mas acho ridiculo o argumento da simplificação do tratamento do IVA das atividades partidárias, pois a atual legislação é "ambígua" quanto aos diferentes tratamentos.
Então, para acabar com as dúvidas, os partidos deixam de pagar imposto. Pior, a vergonha é tanta, que os partidos até votam secretamente e às escondidas de quem os elegeu.
Como classificar esta atitude?
Acho que estes disparates afastam cada vez as pessoas mais racionais, cerebrais e com valores da politica. Acaba por ser um círculo de muitos interesses, sempre os mesmos e em dinastia (os Cesar, os Menezes ...)
A classe politica vai de mal a pior, da erquerda à direita. Uma descredibilidade total.
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