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Na 3ª feira, fui ao supermercado e esqueci-me de comprar aveia para o pequeno almoço.
Para não ir outra vez lá e porque ainda tinha um restinho, lembrei-me duma sugestão que vi por aí: overnight oats.
Pus à noite um iogurte, aveia, kiwi e morangos num fraco e em camadas e depois comi hoje.
É bom, mas logo pela manhã de um dia fresquito como o de hoje, saberia melhor de Verão.
Sem vergonha, relatei aqui na semana passada o que me aconteceu no domingo: num pico de esforço na corrida matinal de domingo vomitei o iogurte com aveia que tinha comido minutos antes de começar a correr.
Ora, recebi algumas sugestões e pedi alguns conselhos. Se um dia alguém for confrontado com alguma situação, aqui ficam algumas sugestões.
Sugestão de uma amiga do grupo
- 2 Bananas ,1copo água ,meia maçã , mel e canela
Tudo junto na liquidificadora
Sugestão de outro membro do grupo
- Chá ou café (sem leite) com um pão com doce.
Sugestão da Gisele Ntrigi do Blog 365 dias (à qual agradeço desde já)
- Papas de aveia e fruta com água
- Puré de fruta com aveia
- Batido água+fruta+aveia
(4 colheres de sopa de aveia + 1/2 banana + 2 ou 3 morangos + 1/2 chávena de água na liquidificadora)
- Tostas centeio/fatia de pão centeio com compota sem açúcar ou fiambre de peru/frango ou 2 claras mexidas (a gema tem gordura tb n é boa para a digestão!)
Este fim de semana fui fazer o trilho que tinha sido adiado devido ao meu tempo.
Caíram alguns aguaceiros, na serra havia muitas poças e o piso estava naturalmente escorregadio. Não constipei e acho que não constipo mais, pois levei calções e estava fresquinho...
Este trilho foi gratuito e muito perto de casa dos pais. Foi organizado por um grupo de atletismo e havia a versão caminhada e corrida. Optei pela caminhada e gostei bastante. Acho que vou passar a ir mais vezes, quando houver.
De brinde, ainda trouxe uma guarda chuva, num sorteio promovido por um dos patrocinadores.
Na semana passada, relatei que vomitei numa corrida no domingo de manhã. Pois bem, a minha amiga que incentivou a ir e aqui no blogs do Sapo deram-me uma receita de pequeno almoço para corridas logo a seguir.
Fui ao site de uma marca de desporto. Mais tarde, no Facebook, tinha esta mensagem "patrocinada".
E ainda têm a lata de escrever: "Agora que nos visitaste recentemente ..." Mas eu visitei o site não a página do Facebook!!!
É assuatdor este bigbrother de algoritmos. Sinto-me vigiado no meu próprio computador. Já sei que "aceitei" os cookings e essas cenas, mas bolas!
Em Maio de 2017, escrevi um post sobre a importância e o alerta de um mega ataque informático chamado Wannacry.
As fragilidades da sociedade de informação quanto à proteção de dados foram postas completamente a nu.
Nos últimos dias, vieram a nu mais casos: o uso de informações abusivas do Facebook nas eleições americanas e um caso de corrupção desportiva em Portugal (designado por e-toupeira) com o uso indevido de passwords.
Sobre o caso e-toupeira, este foi denunciado, mas quantas mais toupeiras existiram por aí?
Assim, parece que não se aprende nada com os ataques globais e depois põe-se as mãos à cabeça e culpa-se o progresso.
Quando abriram os olhos?
Domingo de manhã, cedi à insistência de uma amiga e fui correr com o Grupo dela.
O ponto de encontro foi às 9h30. Como era domingo, pus o despertador para a 9h, comi um iogurte com aveia e pus as lentes de contacto.
Mas a meio do percurso, numa subida que implicou mais esforço, vomitei tudo. O pouco que tinha comido foram para o Gregório...
A malta que ia no Grupo disse que era normal e identificaram logo a causa: o iogurte. Pelos vistos não se pode comer derivados de leite antes de se correr. Não tive náuseas e fiz o resto do percurso com normalidade.
Fiquei a saber da pior forma, ainda por cima foi a primeira vez que fui com aquela malta ...
Na 6ª feira à noite, chamou-me a atenção um programa da SIC Noticias, enquanto fazia zapping deitado no sofá.
Estava a decorrer um debate transmitido a partir de Penalva do Castelo onde se discutia o papel do Interior, a sua realidade, o seu futuro e a coesão territorial.
Foi preciso morrer dezenas de pessoas e uns incêndios crueis e devastadores para colocar as Beiras na ordem do dia. Felizmente, o PR insiste em colocar o assunto da ordem do dia e fazer a corte pensar mais além do burgo lisboeta e do seu umbigo.
Naquele debate, uma das pessoas dizia e com muita razão a título da exemplo da educação: as necessidades de uma escola de Lisboa ou do Porto são muito diferentes das necessidades de escola da Beira. Chamou-me a atenção ver dois políticos influentes a darem a cara pelo Interior e falaram de uma estratégia que já está idealizada.
A questão: quando é que será montada?
Fotos de Linhares da Beira - UFP
Na semana passada, fui aos CTT levantar uma carta registada.
Enquanto o funcionário tratava da carta pergunta
Funcionário CTT: Então Sr. "Último", gosta de ler?
Eu: Sim, gosto. Costumo ler.
Funcionário CTT: Já viu a nssa coleção de livros? Conhece Domingos Amaral? Temos este livro para venda [mostra-o]
Eu: Obrigado, mas costumo ir à biblioteca municipal.
Mas agora os funcionários dos CTT [emprea privatizada] já fazem cross selling nos balcões? De livros?
A Senhoras das Candeias [2 de fevereiro] estava-se a rir, o Inverno estava para vir.
Esta sabedoria popular, não falha...
Tinha alguma curiosidade em ler este autor português mais contemporâneo. Procurei no Doutor Google e as críticas sobre este "Livro" eram bastante positivas. Li-o e não me arrependi.
A primeira parte da ação "Livro" passa-se numa vila rural portuguesa no Estado Novo e explora a emigração portuguesa no anos 60 e 70. O estereótipo do português pedreiro e da portuguesa empregada de limpeza, pouco instruídos e com novo-riquismo, estão presentes na trama.
As personagens só são apresentadas pelo primeiro nome, refletindo a simplicidade e generalização social das mesmas.
O rapaz chama-se Ilidio e a moça Adelaide e vivem um namoro de adolescência, mas presos pelo preconceito e timidez próprio do regime. Ambos, sem futuro sorridente na ruralidade, são obrigados a emigrar para França, onde seguem caminhos diferentes. É feita uma descrição com peripécias da viagem entre ambos os países, sendo dada ênfase ao peso da adaptação ao novo país e que muitos portugueses devem ter sentido.
Depois, vem a segunda parte do livro, já após o 25 de Abril, com uma carga muito mais leve e de leitura mais rápida. As personagens regressam à aldeia, encontram-se, já no usufruto da reforma e do que ganharam.
Fiquei agradavelmente surpreendido com a escrita do autor, fluida, realista e criativa. Com alguns toques de humor, conseguiu retratar uma época qua ainda é familiar com uma história muito interessante e emocionante.
Recomendo.
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