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No domingo, enquanto ia no caminho para Linhares da Beira, notei que a A25 era um cemitério de árvores queimadas.
Uma dor de alma. Lembrei-me deste rosto e sobretudo deste olhar.
Não sei quem é o senhor, mas veio-me à memória, porque esta foto de Adriano Miranda diz tudo. Não são precisas palavras.
Meio ano depois, os terrenos e as pessoas parecem esquecidas no jumbigo e distância lisboeta.
Após ler este post do Andyblog fiquei mais esclarecido sobre a consignação de 0,5% do IRS.
No entanto, faz-me confusão instituições que gastam dinheiro que anúnicios publicitários a mostrar o seu NIF para contribuir.
Ora se me pedem a minha solidariedade, faz sentido que se gastem dinheiro em jornais e televisões?
O exemplo que vi o anúncio da Fundação Sporting na sportTV (não foi na SportingTV!). Acredito que não seja caso único.
Domingo, a mãe comemorou o aniversário e à semelhança de outros anos, fomos à Cova da Loba em Linhares da Beira.
Uma aldeia histórica, junto à entrada da Serra da Estrela, que merece uma volta a pé. Mas com tempo para ver. Pena que as Igrejas estivessem fechadas.
No sábado, enquanto se falava da convulsão no Sporting e da prisão de Lula da Silva, fui fazer uma caminhada num "Trail" que já me tinha inscrito. Fui com o grupo e enquanto eles optaram pelos 10 kms em competição, eu fiquei pela caminhada não competitiva.
Tive sorte porque não choveu, mas o piso estava escorrgadio e com lama. O problema foram as descidas mais acentuadas, com a terra molhada.
Fiz a maior parte do percusro com uma senhora que levava um ritmo acima da média.
Foi um sábado "saudável", apesar de me ter esticado nas gomas que estavam a dar junto da meta.
Tenho perfil no LinkedIn e penso ser uma das melhores redes sociais que por aí andam pela democracia com que põe o nosso currículum vitae ao serviço da comunidade.
Porém, esta semana apercebi-me de algo estranho (não sei se é recente mas só reparei agora).
O LinkedIn permite dar os parabéns pelo aniversário das nossas conexões... mas qual a razão de ser?
Para dar azo aos lambe botas? Aos parabéns de ocasião?
Com lembretes de aniversário, já existe o Facebook, onde as "conexões" passam a "amigos"...
A 3ª Face há dias falava de uma campanha publicitária de uma marca de eletrodomésticos que dava um deconto na recolha do antigo.
Por curiosidade, fui ler mais e no caso de uma televisão o valor mínimo para ter o desconto era ... 400 Euros.
Este fim de semana, tropecei numa marca de calçado que dá 25 euros de desconto na troca de uns sapatos de vela. O preço dos sapatos abrangidos pela promoção é ... 125 Euros. Fica por 100.
O Triptofano perguntou como estavam a correr as mudanças de 2018 e cá vai um resumo do primeiro trimestre
Trabalho
Uma mudança custa sempre porque corresponde à saída da zona de conforto, com a nuance de que ainda não estava desgastado na empresa de onde saí.
Temos que aprender coisas novas, integrarmo-nos num novo espaço, criar novas rotinas, fazer novas tarefas e sobretudo conquistar novas pessoas.
Até agora, acho que está a correr bem e gosto das funções. Nas primeiras semanas sentia-me perdido e muito inseguro no que fazia. Gosto de fazer bem as coisas e mostrar que a contratação não foi um erro de casting. Hoje sinto-me mais sabedor e integrado, sei que isso vem com o tempo e sinto essa pressão.
Olhando para o sitio que deixei, pelo feedback de antigos colegas, as coisas que me estavam a desmotivar estão cada vez piores, pelo que acho que tomei a decisão certa.
Marmita
Não tenho cantina e na zona é muito caro o "prato do dia". Tive que reforçar os conhecimentos culinários e render-me à solução da marmita. É algo que dá trabalho, mas sinto a economia na carteira e a consciência mais leve por comer coisas mais saudáveis. Como me faz confusão o uso excessivo do micro ondas, continuo a alternar.
Casa
Como mudei de emprego para outra cidade em Janeiro, queria mudar de casa. Apesar de não ser longe, pela Nacional ainda são 35 minutos para lá e 35 minutos para cá. As pesquisas que tenho feito têm demonstrado um mercado sem oferta e muito inflacionado. Ainda não mudei e acho que é uma má altura, pois encontro T1's muito caros (e não sei se passam recibo).
Desporto
Tenho-me esforçado para continuar a praticar algum desporto. Mantenho-me inscrito no ginásio e tenho conseguido ir. Estou a seguir a moda das corridas e caminhadas e já me inscrevi em provas nas redondezas.
Bolo
Foi resolução de 2018 aqui no blogosfera fazer um bolo. Não está esquecida, mas ainda não foi concretizada
Domingo de Páscoa, dia das mentiras. Fui correr com o grupo de manhãzinha, não comi iogurte, não fosse o "Diabo tecê-las", cheguei a casa, tomei banho, detei-me no sofá, liguei a TV e o que estava a dar: os Morangos com Açúcar!!!
A terceira edição e senti-me a fazer uma retrospetiva temporal.
Hoje, ir a um bar ou a uma discoteca, é notório que o que está a dar é kizomba e funk brasileiro. Ainda esta semana, foi uma loucura para assisitir a um concerto desses cantores da moda em Aveiro (com o preço 4 xs superior à venda no mercado negro). A industria do Facebook, youtube e até a insuspeita rádio RFM promovem essas músicas.
Há 10 anos atrás, na minha adolescência era o tempo da New Wave (passava na SIC) e dos Morangos com Açúcar (na TVI), de ouvir os Coldplay, vibrar com os U2 (recordo-me do êxito do lançamento do Vertigo), saber quem são os UHF, os Expensive Soul... Recordo-me de em 2010, ter ido à Queima no dia do Franz Ferdinand e dos Buraka.
Quando encontrei o meu MP4 há uns tempos, recordo-me da "pirataria" bem menos sofisticada que a atual. Comprei-o em 2009, ainda funciona. Hoje os phones estão conectados ao telemovel, às apps e ao Spotify.
Hoje os miúdos estão dependentes do telemovel, cuscando-se tudo e mais alguma coisa nos Instastories e até se fala em Youtubbers. Há 10 anos atrás, falava-se no Hi5, mas não havia dependência (nem o negócio) das redes sociais.Cuscava-se q.b. até porque ficava o registo das visitas. Quem tinha telemovel, usava-o com cartões pré pagos para avisar os pais dos horários e mais tarde surgiram os pacotes com sms's e chamadas grátis dentro da rede. Ao nível musical, parece que só há espaço para kizomba, Ansemo Ralph, Matias Damásio, Kevinho, Anitta, etc,etc,etc.
Não estou a dizer que é bom ou mau, mas sinto um certo afunilamento nas preferências. Será só impressão minha?
Não sei se a geração da Kizomba e das músicas brasileiras está melhor preparada para o futuro, mas a dos Morangos com Açúcar consegue ver essa passagem.
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