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Vi uma reportagem da visita de Angela Merkel ao Porto e houve várias coisas que chamaram a atenção.
- Visita ao Porto
Incluir uma cidade que não Lisboa numa visita de estado é novidade. Portugal não é Lisboa. Existe mais país.
- A cosmética da amostra
Foi à Bosch, a laboratórios cientificos, passeou pelo Porto e ... o resto do país? O Portugal profundo? O Portugal que foi incendiado em Outubro?
Ainda assim, concordo com os exemplos mostrados.
- A língua
Não percebi a razão de falar alemão, quando muito pouca gente sabe falar alemão em Portugal.
Vá lá, que António Costa também falou na língua nativa, mas haveria necessidade de tradutor se fosse o inglês?
- O fecho da ponte D. Luís
O turista e morador comum tem que ir nos passeios curtos e perigosos da ponte. Para a visita de estado fechou-se a mesma. Mais um exercício de cosmética, numa altura em que surgem cada vez mais queixas do perigo dos passeios.
Um dos sítios que mais gostei de Barcelona, foi o oceanário.
Tem um tanque enorme onde as pessoas passam por um túnel com água e peixes de um lado e do outro.
Tenho reparado que muitos pinhais e tapadas estão a ser cortadas em vez da limpeza dos terrenos, consequência da lei anti-incêndios.
Duas questões me levantam:
- será que este corte massivo vai dar lugar alguma plantação de substituição?
- será que vamos querer oxigénio e não vamos? Como vai ser absorvido o CO2 das fontes poluidoras?
Um dos locais é o nó da A44 com a A1 junto à Baviera e AutoSueco em Gaia, propriedade presumo da Infraestruturas de Portugal.
Efetivamente os eucaliptos estavam muito altos e muito perto da auto estrada pondo em perigo as pessoas e carros. Mas numa zona-tampão dos acessos ao Porto, as árvores além da sombra que davam, absorviam a poluição. Será que, num espaço público, serão substituídas por outras árvores?
Está a permitir perceber nos inúmeros sites onde estou inscrito em newsletters e afins e nem sequer sabia.
No fim de semana, se tiver tempo, vou aproveitar para limpar os registos dos sites que já não visito.
Na 2ª feira, cheguei a casa e é tão bom:
- ver a cama feita e lençois trocados
- ver o chão limpinho
- ver o lavatório sem pasta dos dentes
- ver as almofadas da sala no sítio delas
- ver a comoda com a roupa arrumada
Acho que o primeiro balanço é bom. Porém, na 3ª de manhã, reparei que a Senhora arrumou o meu pente na gaveta do WC.
Ainda há coisas por afinar, mas vou falar com ela para ela dar um jeitinho da próxima vez.
Tinha 10 anos quando foi a Expo 98 e fui pela escola primária.
Tenho uma vaga ideia, mas há coisas que vinte anos depois me ficam na memória:
- o Gil
A mascote da exposição. Lembro-me da professora nos mandar desenhar o boneco. Ainda deve estar lá por casa.
- os vulcões de água
Ainda existem. A magia de cores e o conceito de explosão de água deixaram-me deliciado na altura e ainda hoje!
- O oceanário
Uma das melhores heranças da Expo. Lembro-me de lá ter ido e foi espetacular. A professora fez a associação do livro "A menina do mar" de Sophia Mello Breyner que tinhamos estudado e os animais no aquário.
Eu, que visitei neste mês de Fevereiro o de Barcelona, digo-vos que o de Lisboa vale mil vezes mais a pena.
- A envolvência na escola
Só se falava da Exposição na escola.
Hoje, vemos um espaço completamente aproveitado, uma zona revitalizada, sendo que para isso contribuiu a construção e sobretudo utilização da estação do Oriente e do shopping Vasco da Gama. Claro que houve erros (e despedício), mas quando vemos as cidades olímpicas dos países que recebem os Jogos que se tornam fantasmas, a Expo 98 foi muito bem aproveitada.
Já toda a gente tinha falado desta série espanhola - na trabalho, no blog do Sapo (por exemplo PP), no meu círculo de amigos e até nos festejos do FC Porto (penta xau, penta xau). Ficou com curiosidade e quis deixar de ser o outsider.
Ao longo destas duas semanas vi a série e percebi porque faz tanto sucesso. Ela de facto está extraodrinariamente bem escrita, com uma estratégia muito inteligente e muito bem representada pelo elenco. A conjugação dos dois factores faz prender o espetador.
Ao contrário das séries portuguesas que costumam ou ter muitos tempos mortos ou engonhar, na Casa de Papel, em todos os episódios há suspense e ação.
Como negativo, chamou-me a atenção a incapacidade de liderança no feminino que a série demonstra.
Estava no Facebook pessoal esta semana e vi que uma conhecida minha casou.
Postou uma foto a sair da igreja com o noivo.
Até aí tudo normal. Mas chamou-me a atenção o relevo do telemovel no bolso das calças.
Desculpem a pergunta: mas que noivo leva o telemovel para o altar?
Ontem foi à para farmácia do Jumbo.
Comprei umas compressas, pedi fatura com nº de contribuinte e reparei que a entidade que fatura é a mesma dos hipermercados e a dos postos de combustível.
No E-fatura, deverei categorizar como saúde (se o sistema permitir), mas acho que é suscetível de fraude, pois quem quiser pode comprar bens à taxa de 6% e categorizar o CAE como saúde e obter o benefício fiscal.
Estando fisicamente separadas, entendo que deveriam ser entidades jurídicas diferentes a faturar para evitar situações fraudulentas.
Como é que as Finanças ainda não pegaram nisso?
Condeno de forma veemente o que se passou no Sporting.
Condeno todo o tipo de violência, mas o futebol e os seus agentes porpicionaram este clima de extremismo e radicalismo. Já tinha falado aqui.
Porém, não posso deixar de reparar que hoje muito se fala se condena (e bem!) estes atos cobardes, mas não se dá o mesmo tempo de antena à violência doméstica ou aos assaltos cada vez mais violentos a idosos nas aldeias isoladas, ou até os maus tratos a nimais de companhia.
Será que damos a mesma atenção?
P.S.: E com isto não se discute a OPA dos chineses à EDP nem a situação financeira do Montepio.
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