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O meu computador está com problemas no arranque e como está dentro da garantia vou deixá-lo na loja [mas consegui que ligasse para escrever e fazer cópia de segurança] .
Assim, prevejo que nos próximos dias escreva menos que o habitual.
Tinha muita coisa para falar:
- a decisão de uma grande cadeia de supermercados em usar menos plásticos, tornando-se e tronado-nos mais sustentáveis [a cadeia é alemã]
- os alertas de Barck Obama
- a assustadora ideologia do governo italiano
- peripécias do dia-a-dia
- as minhas aventuras na marmita
- as minhas corridas
- a minha ida a Drave (Serra da Freita)
- o meu dilema na troca de carro - carro seminovo a pronto ou a leasing
- responder aos tags que me propõem
- ...
Podia deixar posts agendados, mas não era a mesma coisa... ainda assim deixo uma questão no ar: que receitas de peixe simples costumam fazer, além de massa com atum, seja para marmita ou jantar?
Depois de Chaves e Vidago, o caminho da volta foi por Pedras Salgadas, Vila Real e Amarante.
Pedras Salgadas
O caminho da A23 à vila é um pouco sinuoso. Pedras Salgadas é muito pequena, tem apenas uma rua com o comércio essencial (soube-se entretanto que a CGD vai fechar). A atração é o parque das termas e os seus bangalows.
As termas ficam dentro do parque do "SPA & Nature Park" mas são abertas ao público. Também provamos a água que nos chega gaseificada. O parque não é muito grande mas tem as famosas "casas na florestas" que são bastante intrigantes.
Vila Real
É daquelas cidades que não tem uma atração propriamente dita. Estava a decorrer a feira de S. Pedro e foi por lá que almoçamos
Amarante
A cidade é muito bonita e fica no alto da margem sobre o rio Tâmega.
Não fomos à doçaria conventual, mas chamou-nos a atenção os sinais de trânsito de proibição do trânsito automóvel na ponte na rua de comércio que lhe dá acesso não serem respeitados.
Escrevi na semana passada à Câmara a alertar, mas não recebi nenhuma resposta (nem um ."lamentamos"). Enfim...
Lá está a rua que não consegui tirar uma foto sem que houvesse um carro a passar, mesmo com sinal proibido no seu início,
Tinha escrito algures num comentário da blogosfera que uma dos desejos para 2018 era conhecer a região de Chaves.
Aproveitei esta semana de férias e fiz o percurso. Vidago - Chaves - Pedras Salgadas - Vila Real - Amarante.
Foram apenas dois dias, mas foi o suficiente para ter ver.
Vidago
Foi o primeiro destino e o interesse reside na imponência do Vidago Palace.
Os jardins são públicos, até porque é lá dentro que se localiza o bebedouro das águas termais.
Estavam exemplarmente tratados, com lagos e trilhos para quem quiser caminhar [percebe-se a razão do preço louco da dormida lá].
Depois de calcorrear o parque do hotel, viemos até ao balneário das termas que é na antiga estação dos caminhos de ferro, já desativada. Foi uma boa solução dada ao edificio.
No caminho, é com alguma tristeza que se vê uma série de hoteis e pensões abandonadas. Dá a impressão de terem sido umas grandes termas no passado, mas com a desativação do linha do comboio ter definhado.
Chaves
Já tinha essa impressão e confirmei: é uma cidade muito grande, com muitos serviços e muito comércio.Não estava à espera que fosse tão grande.
As ruas do centro histórico medieval são estreitas mas estavam requalificadas e muito limpas.
A zona do castelo, onde fica também a Câmara estava bastante ajardinada e foi onde comemos os famosos pasteis de Chaves (na sugestão deste blog). Mais abaixo, atravessamos a ponte romana sobre o Tâmega e percorremos os longos jardins na margem do rio.
Aproveitamos para provar a água termal. Sai a 76ºC e é preciso deixar arrefecer.
O dia seguinte foi em Pedras Salgadas e Amarante.
Este fim de semana ao ler um artigo sobre a influência das novas tecnologias nas pessoas e o impacto nos
acidentes de viação (condutores e peões), surgiu a expressão "detox digital".
Fiquei a pensar nela.
A tecnologia está tão presente na nossa vida e eu tenho explorado esse tema no blog, em particular com a exposição de crianças (respetivos pais) em blogs como forma de promoção social e negócio.
O artigo debatia sobre até que ponto não "andamos fartos de andar online?" e que já há hoteis com o conceito de no check in deixar o telemovel num cacifo.
É impressionante pensar já surge a necessidade de não estarmos online, havendo até apps que ajudam: controlam o nº de desbloqueios de teclado e permitam bloquear outras app's por tempo limitado.
Esta semana estive de férias a aproveitei para ir aos saldos comprar um t-shirt para dormir, pois as minhas já são do ano passado e estão em modo de ir para o lixo.
Comprei uma por 2 Euros numa loja low-cost da Inditex. Quando cortava a etiqueta reparei que era "Made in Portugal".
Se paguei 2 €, sem o IVA o preço de venda da loja foi 1,63 €.
Se esta tiver margem, qual terá sido o preço de venda da textil portuguesa à Inditex?
Este exemplo é preocupante e revela uma caracteristica do sector textil português: vende barato, praticando salários baixos e rastejando às grandes cadeias espanholas. Se gosto de privilgear o que é nacional, neste caso, preferia que não fosse.
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