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Pequenas coisitas desta semana atribulada devido ao aconteceu ao meu computador.
- Aveia biológica
Ao pequeno almoço costumo comer aveia com iogurte. às vezes compro frutos secos e misturo, mas não muitas vezes porque costumam ser caros.Na 3ª feira vi esta aveia biológica à venda no Lidl. Um preço acessível e passei das palavras (da defesa do ambiente e da sustentabilidade) e trouxe-a. Já experimentei. O sabor é igual às outras, mas sendo biológica, passou a ser primeira escolha.
- A Câmara de Amarante
Em Junho, fui à Amarante como vos contei aqui. No post critiquei o "trânsito" de carros em ruas que eram pedonais e que não respeitavam a sinalização.
Como cidadão e defensor da aititudes de cidadania fiz o que achei correto: escrevi um email à secção de Turismo da Câmara de Amarante a relatar e alertar a situação.
Sabem o que me responderam?
Nada.
Nem um "lamentamos" ou um simples "obrigado".
Como pode uma pessoa sentir-se incentivada a intervir para a sociedade se são as entidades (e funcionários) públicos os primeiros a ignorar?
- Aretha Franklim
Já foi há alguns dias, mas não me esqueci. Um ícone da música que consta no meu MP4.
Uma pessoa ausenta-se das notícias e mal chega fica a saber que vai ser concedido um desconto de 50% de IRS a emigrantes. Só por acaso, é o imposto que leva a maior fatia do meu salário.
Em primeiro lugar vai ser preciso definir muito bem quem são esses "emigrantes".
Em segundo lugar, vai ser necessário definir as circunstâncias da emigração: a pessoa esteve inscrita no Centro de Emprego? Ou a pessoa emigrou porque recebeu uma proposta de trabalho aliciante do estrangeiro e despediu-se?
Em terceiro lugar, e quem ficou por cá, a pagar a sobretaxa de IRS?
Quem ficou com menos 50% do subsídio de Natal?
Quem ouviu o adjetivo de "piegas"?
Em quarto lugar, será que esses emigrantes querem voltar? Um país dominado pela corrupção e fraude, como se viu esta semana com as manobras de Pedrogão, com o silêncio do poder político? Um país com uma dívida externa muito elevada com sérias reservas quanto à sua sustentabilidade? Um país onde a saúde não é assegurada pelo Estado? Um país com mantém as elevadas desigualdades sociais? Um país que ainda assim tem muita coisa boa, com riqueza cultural e muito fofinho.
Não me parece justo para quem ficou no país, ou porque teve a sorte de manter o seu emprego, ou porque não quis abandonar o país, ou porque não arranjou melhor lá fora.
Nestes dias tive que ir Lisboa. Aproveitei as compras antecipadas da CP e paguei apenas 19 €, ida e volta. A viagem correu sem atrasos e supressões.
Em Lisboa, andei de metro e deixo algumas impressões
- Tenho uma má impressão do Metro de Lisboa.
Recupero que escrevi em Abril de 2017. Nessa altura, vi um jovem com aspeto de "guna" a forçar a barreira de saída do Metro e o segurança (velhote e a franzino) mesmo à frente, olhou convenientemente para o lado. Parece que o papel do segurança, não é "segurar" nada, mas sim orientar os turistas.
- Na Estação de Metro do Oriente, havia cinco pontos de venda automáticos de bilhetes, mas apenas 3 estavam a funcionar.
Não se percebe como uma empresa pública pode ter um serviço sem manutenção em plena mês de Agosto e numa estação tão concorrida.
- Os cartões Viva.
Mais um cartão. Continuo com a mesma crítica: não percebo porque razão só tem a validade de um ano.
Outra coisa que não percebo é não se poder usar o cartão da CP! Porque não simplificar e criar um único cartão para CP, Carris, Metro do Porto, STCP e outros públicos?
Todos ganhavam: os utentes com menos cartões e menos custos e as empresas com menos software e base de dados.
- O NIF na fatura
Dado que em 2018, o IVA dos passes dos transportes públicos são dedutíveis para efeitos de IRS, releva colocar o NIF na fatura.
No metro de Lisboa, já é possível de forma simples colocar o NIF. No final do carregamento, o ecrã questiona a pessoa se quer nº de contribuinte. É muito prático (embora devesse ser questionado ao utente se quer logo associar o NIF no momento da compra do cartão, à semelhança do cartão Continente e do Pingo Doce, podendo este em cada comprar colocar o prédefinido ou outro ou nenhum. Era mais rápido no dia a dia).
O sistema que a CP e a Metro do Porto está a usar, não lembra a ninguém. Extremamente complexa e desincentivador ao pedido da mesma.
P.S.: Vou dar esta sugestão para o email do Simplex. Vamos ver se ao menos respondem.
Lembram-se de vos ter dito que o meu PC foi para arranjar no âmbito da extensão de garantia?
Pois bem. Hoje fui buscá-lo e disseram-me que não há nada a fazer. Qual não é o meu espanto, quando vejo que chegou diferente da forma como o entreguei:: ecrã partido, bateria solta e dobradiça partida!!!
Mesmo que não tenha arranjo, não me podem entregar o computador destruído. Já reclamei e enviei fotos no Facebook da marca e da loja.
Dependendo do feedback, escreverei em breve no blog.
Já vos aconteceu o semelhante. O que fizeram?
Nestes dias de ausência, houve várias notícias que movimentaram a atualidade. Cá vão breves notas:
- Pedrogão Grande
Não vi a reportagem, mas o resumo não surpreende: fraude, corrupção, conivência do poder político e jobs for the boys. Tudo o que de pior uma sociedade pode ter !
Reafirmo que não me arrependo de não ter contribuído que nem um cêntimo para esses donativos organizados e chamadas de valor acrescentado. Não por falta de solidariedade, mas por dúvidas quanto ao real destino. O tempo veio dar-me razão.
Admiro sim, quem foi ao terreno, voluntariar-se e ajudar quem realmente precisa (in loco).
António Costa foge do assunto. Marcelo Rebelo de Sousa está calado...
- Cristina Ferreira
Parece que a SIC, uma estação privada, vai oferecer um contrato milionário à apresentadora. Não vejo problema nenhum.
Não só porque ela não vai fazer jornalismo, vai fazer entretenimento, mas também porque a empresa privada vai pagar o que acha justo por aquilo que ela pode vir a oferecer à estação.
Os mesmo que criticam a apresentadora, se for preciso são os mesmos que elogiam a transferência de Cristiano Ronaldo.
Porque é um pode ser ambicioso e ganhar bem e outra não pode?
Vejo por aí muita inveja e sexismo a falarem mais alto!
- As malas de Ryanair
A Ryanair é muito popular pelos baixos preços praticados pelo essencial num voo.
Se vai cobrar pelas malas de mão, vai perder a sua essência e diferenciação, até porque a operadora não tem custos acrescidos com ela. É uma cobrança injusta e que não faz sentido!
Vai perder clientes e a sua mais-valia.
- Agressões de ciganos à polícia
As cenas de Estremoz vêm dar razão aos críticos e deitar por terra abaixo as dificeis tentativas de associações para a integração social dos mesmos. Nem todos os ciganos têm as atitudes anarquistas e vândalas com as que se passaram no Alentejo [agressões à polícia, destruição de material, etc], mas confirmam os defeitos.
Este post vem na continuidade do post de ontem, onde descreveram as pessoas mais novas do grupo de corrida como "a última geração que brincou na rua". No fim de semana da juventude, fala-se da reencarnação do serviço militar obrigatório (SMO).
Um tema (muito) polémico.
Se me perguntarem como descrevo a juventude de 2018, a primeira palavra que me surge é redes sociais. Enquanto uns se isolam atrás dos computadores, a ver séries, youtubbers, facebooks e Instagrams, outros aproveitam a vida, querendo viver as coisas antes do tempo.
No entanto, acho que há uma coisa que se tem vindo a perder ao longo dos anos: o respeito pelos outros e pelo próximo. Penso que os mais novos, não vêm autoridade nos pais, professores e nos mais velhos. Até que ponto não se está no extremo oposto ao de há uns anos atrás? Fará falta uma ida ao serviço militar para incutir valores que podem estar perdidos?
Até que ponto o SMO é necessário para formar melhores cidadãos? Olhando para a geração que agora está na faixa 30-40, são piores pessoas por não terem ido à tropa? Que impactos tem numa pessoa sem perfil "militar" ser chamada?
Pior, a palavra "militar" faz-me logo lembrar bullying, agressões verbais, psicológicas e físicas, coação e praxes violentas (nomeadamente no Colégio Militar)...
Enquanto escrevo este texto lembro-me deste vídeo:
Ontem fui correr pela primeira vez à 3ª feira, com o Grupo com quem costumo ir ao Domingo. Um grupo bastante grande, com cerca de 300 elementos que todas as 3ªs feiras correm juntos.
Estava sentado junto de um dos organizadores que dizia para outra senhora que também estava pela primeira vez: "há-de reparar que as pessoas mais novas são da última geração que brincou na rua".
Olhei à minha volta e ele estava certo. A maioria das pessoas que abdicou de uma 3ª feira às 21 horas para conviver, sair de casa e praticar exercício era tudo dos 25/30 para cima (exetuando umas crianças que vinham com os pais). Inclusivamente, eu era das pessoas mais novas que lá estava.
Amanhã, explorarei melhor este tema porque domingo foi o dia da Juventude.
No domingo, quando fui correr, já tinha visto grafitado numa parede estas palavras. Ontem, na praia, nos chuveiros de suporte estavam repetidas.
Não sei quem é o senhor Adriano M., mas não pagou o que devia ...
Quem vai pagar a limpeza da parede?
P.S.: Ontem mais um acidente muito grave nas cascatas do Gerês. Elas são muito bonitas, mas muito perigosas. As pessoas arriscam e depois as desgraças dão-se.
P.S. II: A Worten aumentou o preço do computador que estava de olho para substituir o meu. Aumentou em 50 €.
Será que vai fazer uma promoção e fazê-lo voltar ao preço que estava na semana passada?
Finalmente, férias!
No domingo de manhã, aproveitei para ir correr com o grupo habitual. Ontem fizeram 14 km, já a treinar para a Meia Maratona do Porto. Como não consigo fazer tanta distância nem pretendo ir à prova, cortei caminho e voltei para trás antes dos outros. Ainda assim fiz os 12 km. Valeu o nevoeiro matinal.
À tarde, fui à praia com o meu pai, mas estava uma nortada descomunal e água do mar muito suja. Ficamos 2 horas e viemos embora.
À noite, sintonizei (talvez pela primeira vez) a AXN Black e vi o filme "Peões em jogo".
Um filme sobre a guerra no Afeganistão, que envolve política, media e o idealismo de dois jovens que vão defender o seu país, os EUA, na guerra contra os talibãs, no Afeganistão. Apesar de ser um filme chato, com textos muito longos e alguns irrelevantes e pouca ação, o final não podia ser mais frio. Morrem em combate, com o sentimento de terem dado tudo pela sua pátria e serem apenas mais "dois soldados mortos". Dos fracos não reza a história.
Aqui há uns tempos (Dezembro de 2016 ), falei de um calendário que me deixaram na caixa do correio de uma empresa de "desentupimento de todo o tipo de esgotos". Ainda o tenho aqui.
Lembrei-me disto porque recebi um email de uma empresa a pedir a divulgação dos seus serviços de intermediação. Uma espécie de páginas amarelas da internet. Apesar de não ser este o âmbito deste meu espaço, como não me custa nada, faço-o. Porém, antes de sugerir o que quer que seja, fiz uma pesquisa no google, no Portal da Queixa e no Facebook.
A Empresa foi a Fixando e é um site que serve de intermediação para os mais variados serviços, que podem ser contactados através do site.
No Portal da Queixa existem apenas duas reclamações de prestadores de serviços respondidas e no Facebook existem muitos elogios, mas duas críticas sem resposta. Na sequência e resposta ao email coloquei as seguintes questões.
(i) como garantem a idoneidade dos vossos fornecedores? Isto é como garantem que um cliente ao requisitar um serviço pela vossa plataforma não é burlado?
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