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... quando me ultrapassam na estrada e logo a seguir há um semáforo vermelho.
P.S.: Independentemente de ser do futebol, não se faz a uma pessoa detê-la num domingo chuvoso em horário nobre das televisões. Não se podia esperar pelo dia seguinte de manhã?
Confesso que fico assustado coma evolução da robotização. Aquilo que poderia ser bom, tornar os processos mais eficientes, pode tornar-se o inverso: destrutivo, totalitário e sem sentimentos.
Será que é esse o futuro que queremos?
Será que queremos robots a fazer tudo e mais alguma coisa?
E o mercado de trabalho? Qual o seu futuro?
A tecnologia está a avançar muito rápido. Conseguiremos ir a tempo e teremos a capacidade de nos adaptar?
Nos últimos dias fomos confrontados com arrogância de poder político: um caso à direita, outro caso à esquerda.
Não há inocentes e o silêncio dos outros partidos parece justificar um certo encobrimento. Isto porque quando se zangam as comadres, descobrem-se a verdades.
Uma deputada pinta as unhas no Parlamento.
Terá sido num intervalo?
Não sabemos, há silêncio. No mínimo um pedido de desculpa. Não houve.
A mesma pessoa que defende a democracia, é a mesma que ataca a Imprensa livre.
Sendo paga por nós, contribuintes, e estando na casa do povo, a atitude não pode ser de arrogância nem é legítima, sequer.
Uma deputada entra com password alheia e regista presdenças indevidamente
Se fosse um funcionário a fazer isso numa empresa dela, será que não ficava ofendida?
Até podia não saber que estava a dar presença com o login, mas isso não justifica nem legitima a atitude arrogante da deputada. Chamar ao povo que a elegeu e lhe paga o salário, "virgem ofendida" é arrogante e ilegítimo.
Pior, ouvir Salvador Malheiro a criticar a Imprensa, depois da denúncia num jornal das carrinhas e afins nas eleições do seu partido, é de rir e Rui Ruo a falar alemão com a Imprensa.
E assim, vai a democracia portuguesa. Parece que estão a convidar os Bolsonaros e partidos populistas a chegarem-se à frente. É que só esta semana deram-lhe dois motivos fortes para envergonhar o parlamento português.
Este livro foi sugerido pela Magda Pais e arrisquei as 437 páginas.
Não me arrependi.
Muito bem escrito, é um reflexo da sociedade portuguesa e quiçá europeia dos finais da segunda década dos anos 2000.
O enredo da história aborda os perfis falsos nas redes sociais, a crítica gratuita (seja de índole sexual, racista, social), a dificuldade em distinguir o verdadeiro de não verdadeiro e as diferentes forma como os caça likes nos pode atingir tomando de exemplo as diferentes personagens da história.
O livro refere também o lado bom das redes:a possibilidade das nossos perfis e comentários nos tornarem conhecidos e tem uma relação deliciosa: a quantificação de quanto os outros gostam de nós com o nº de likes nas nossas publicações.
Assim, este livro do Rodrigo Guedes de Carvalho é uma reflexão sobre a dependência da sociedade atual dos ecrãs e todas os seus defeitos.
A Etiópia fez história, ao nomear a única mulher presidente em África actualmente.
Já aqui tinha elogiado o princípio de paz que este país tinha assinado com a Eritreia.
Agora, chegam-nos mais boas notícias.
Além da eleição de Sahle-Work Zewde para o cargo de presidente (com o "patrocínio" da ONU), sabemos que metade do governo eleito em Abril é composto por mulheres e ainda que está a promover o exercício de oposição partidário democrática.
E assim a Etiópia é notícia por ótimas razões.
Estamos a falar de um país paupérrimo, onde a guerra, os egos, os fundamentalismos religiosos e políticos são um dos principais entraves ao desenvolvimento.
Lembram-se que em Junho relatei aqui no blog que tinha visto uns turistas com o pirilau de fora a urinar em plena rua das Carmelitas no Porto, na noite, e que não havia WC públicos por perto?
Pois bem, Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, respondeu a esta sugestão no Facebook.
E assim se faz a diferença do poder político.
Chegou a público mais uma denúncia de abusos nas praxes.
Desta vez foi em Coimbra e não Lisboa (daí o Twitter não ter ficado em polvorosa)...
Reza a carta anónima que houve álcool, abusos, insultos, nudez, obscenidades, coação, etc. Nada de novo, mas a pergunta que se coloca é:
- Porque é que ainda existe?
- Que sentido fazem estas praxes?
- Que raio de nomes são "bestas", "mochos", ... ?
- Porque continuam as universidades e autoridades competentes a fechar os olhos e estarem coniventes com estas atitudes selváticas?
- Nos relatos terceiro mundistas dos abusos na Covilhã, o que foi feito?
Já o disse e repito: Portugal não aprendeu nada com as mortes absurdas do Meco.
O argumento de que "vai quem quer" não é bem assim. Porque toda a gente sabe que há coação, represálias e outros desrespeitos sobre quem se opõe ao "status quo".
Curioso ainda mais ser na Escola Superior de Educação. São estas pessoas quem vão formar os nossos filhos. Ah, mas os professores estão mais preocupados em fazer greve (ontem mais uma...).
Fomos surpreendidos com a foto de Isabel Moreira a pintar as unhas no Parlamento.
Não posso concordar esta atitude, por ser no local que é e a desempenhar as funções que tem.
Um deputado tem nobre arte de representar o povo. De comandar os seus destinos, fazer as leis de um país.
É eleito porque está nas listas de um partido, sem que individualmente o possamos excluir porque não gostamos dele, sendo o seu salário é pago com os nossos impostos.
O que se pede é que seja reto nas suas atitudes. Neste caso, é inaceitável o que se sucedeu.
Tive o cuidado de ir ao Facebook da deputada ver se havia algum pedido de desculpas, mas não.
Atacar a oposição com proviocações baratas deve render mais likes.
E estamos a falar de uma deputada que, e bem, deu a cara na manifestação contra a decisão absurda do Tribunal do Porto que absolveu os violadores de uma jovem inconsciente na noite portuense (não sei quem ganha as viagens, no entanto ...).
Esta arrogância e desrespeito da filha de Adriano Moreira, põe me causa as instituições, a democracia e são atitudes destas que fazem legitimar os Bolsonaros que por aí andam. Dá aso a movimentos populistas e esta senhora está a dar os argumentos (e fora o que as fotos não captam).
P.S: Ontem um decisão exemplar contra os maus tratos a animais. Uma crueldade, com desculpas de que não tinha dinheiro para o veterinário. Acresce que o criminoso faltou à audiência estando foragido, mas defendeu-se ... num jornal.
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