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Este fim de semana, o sábado trouxe vento e frio.
Domingo de manhã, um pé de água que meteu medo. Deixei-me ficar a dormir.
À tarde fui dar uma caminhada curta à beira mar, já que estava solarenga.
Em Lisboa, houve uma marcha silenciosa contra a violência doméstica e o programa humorístico da TVI ridicularizou a decisão do juíz Neto de Moura, que continua impune e protegido parecendo que nada de grave se passou. A violência doméstica deve ser uma causa nacional, apesar dos maus e tristes exemplos que vêm da Justiça. Este ano já morreram 9 mulheres. E se a união dos enfermeiros fosse a mesma união das mulheres contra este flagelo?
À noite, ao fazer zapping, deparei-me com um programa muito interessante na RTP Memória. Chama-se "Portugueses pelo Mundo" e faz uma visita guiada por capitais ou cidades do mundo, sendo portugueses que lá vivem emigrados a fazê-lo. Muito bem produzido e sem lamechices irritantes. Mostram as principais atrações e carateristicas das cidades numa espécie de roteiro comentado em vídeo. Esta semana foi Madrid.
Sabem o que fiz este domingo à tarde?
Estive a rever no:
- definições de privacidade das redes sociais
- Facebook: amigos e páginas que seguia
- Instagram: seguidores e quem seguia
Façam esse exercício e vão-se aperceber da quantidade de lixo que têm nas vossas contas!!!
Andava a procrastinar esta tarefa. Depois de ver a reportagem na SIC sobre as redes sociais, não perdi mais tempo. Domingo, dediquei uma hora e vamos por partes:
Facebook -amigos
Felizmente, não apaguei muitos. Conhecia todas as pessoas que apaguei. Quando mudei de emprego, em 2015, já tinha limpo alguns perfis propositadamente. Domingo, apenas limpei algumas pessoas que cancelaram a conta, mas o FB manteve-as ativas.
Facebook - páginas que seguia
Aqui sim, foi a surpresa e o choque! Estava a contribuir com o meu "gosto" em mais de 30 páginas para as quais não me dizem nada.
Nalgum momento do tempo interessou-me (passatempo? Alguém recomendou? Achei o conteúdo interessante?). Mas a maioria não conhecia, nem recebo notificações no feed.
Deixei de contribuir para essas estatísticas. Pura poluição!
Instagram - quem me segue
Felizmente também, tenho tido algum cuidado em quem aceito. Tirando uma outra marca ou daqueles influencers que pedem amizade e se esqueceram de desamigar, não eliminei quase nada. Aliás, destes, ultimamente não aceito ninguém. Estou descansado.
Instagram - quem sigo
Aqui também limpei algumas páginas que seguia e não conhecia... Também por passatempos ou porque me interessou nalgum momento do tempo, estava a seguir. Reparei também que seguia alguns jogadores de futebol e nem sabia. Limpei tudo o que não me interessa.
Se tivermos em conta que o Facebook é dono do whatsapp, Snapchat e Instagram, lamento desiludir algumas marcas e deixar de ser mais um número nas suas estatísticas.
Um não vale nada, por isso, sugiro-vos: façam a experiência, cuidando da vossa privacidade: verifiquem onde têm o like e quem vos segue ;)
Elogiei o processo discilplinar imposto ao juíz Neto de Moura (ou Joaquim Moura), um juíz com decisões machistas, retrógradas e pouco dignas para o ser humano (em particular uma mulher).
Ontem soubemos que afinal a consequência é apenas uma ... advertência.
Isto vem demonstrar que mesmo perante a evidência de um erro, os poderosos são intocáveis. Fazem o que querem que nada de significativo acontece. E isso é incomodativo... não reflete aquilo que a população pensa...
Depois ficamos todos muito chocados com o aumento de vítimas mortais, mulheres, de violência doméstica. Estas "advertências" contribuem para isso, infelizmente.
No sábado à tarde trabalhei, mas à noite aproveitei uns bilhetes que tinha ganho num passatempo e fui assistir a um espetáculo musical no Auditório de Espinho.
Um espetáculo de jazz comandado por Enrico Rava. Um trompetista muito bom que veio acompanhado de bateria, baixo e violoncelo.
Foi um programa diferente de sábado à noite que valeu muito a pena.
À saída e com 3ºC, encontramos uma tia, e estivemos à conversa sobre um assunto MUITO interessante ... heranças. Que seca!
Duas notas adicionais:
- O MbWay foi sol de pouca dura. O BPI já vai cobrar comissões. Já era esperado que a banca começasse a cobrar comissões. Com outras opções e a pagar deixa de valer a pena.
- Ontem reparei que o presidente da câmara de Lisboa tem lugar cativo num canal noticioso. Viva a descentralização!
A Terceira foi a quarta e última ilha desta minha viagem pelos Açores (depois de Santa Maria, São Miguel e Graciosa).
O cansaço era algum, mas confirmou-se a imagem que tinha. A seguir a São Miguel, a Terceira é, deste lote, a ilha mais desenvolvida e de maior dimensão. Ao aterrar no aeroporto, chama a atenção a área ocupada pela base americana das Lages. Bem extensa. de cor amarela e com a impressão de um certo abandono, i.e., de onde já viveu mais gente do que aquela que vive agora.
Comecemos pela primeira cidade: a Praia da Vitória.
É impressionante o efeito de baía da localidade que foi fechada pela mão do homem. A cidade fica muito protegida e muito bem enquadrada.
Das cidades açorianas visitadas talvez seja a mais bonita.
Existe um miradouro perto de onde tirei estas fotos.
O areal é grande e majestoso, mas com uma tonalidade escura. Na marginal existe um hotel com lojas de praia, de souvenirs e restaurantes por baixo. Consegue-se facilmente perceber que é uma cidade agradável e como o nome diz, muito virada para a praia.
Lá em baixo, o calçadão. Ao fundo está o miradouro onde tirei as fotos acima.
Numa ida a pé pela cidade, no cento histórico, as casas têm o registo do resto das ilhas. Aqui a Câmara Municipal.
A praça central em frente à Câmara. Vedada ao trânsito tem um símbolo curioso desenhado ni chão
Ao lado da casa cor de rosa, a longa e majestosa rua central e pedonal da Praia da Vitória. Como noutras cidades, gravita o comércio tradicional. Reparem no tipo de calçada.
Depois de passear a pe~la cidade, subimos lá cima a um dos pontos de maior popularidade dos Açores e que toda a gente fala: a manta de retalhos. Uma longa extensão de planície, com diferentes tonalidades de verde, com delimitações em pedra.
Algumas têm vacas a pastar. A par de S. Miguel, esta ilha é das que tem mais vacas.
As imagens deixam qualquer um sem palavras.
De seguida o caminho foi pela capital, Angra do Heroísmo. O tempo chuvoso impediu grandes passeios e fotografias. Naturalmente debruçada sobre o Atlântico, várias igrejas coloridas compõem a paisagem.
O interior do Salão Nobre da Câmara Municipal aberta ao público.
Ao longo de toda a ilha é comum ver estas capelinhas coloridas em honra do Divino Espirito Santo. Umas mais bonitas que outras, consegui fotografar esta. Um dos ex-libris da liha.
Para finalizar a tour pela ilha, houve tempo para ir à Zona balnear dos Biscoitos. Estava mau tempo e chuva, pelo que não passamos da zona de cimento. Trata-se de um local ruchoso, onde a engenharia humana criou uma zona balnear.
Roteiro:
Hoje é dia de Nossa Senhora das Candeias!
Segundo diz o ditado "se a Nossa Senhora das Candeias estiver a rir está o Inverno para vir, se estiver a chorar está o Inverno a passar".
Por aqui está a rir-se (e bem!) e por aí?
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