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Em Novembro, falei que queria comprar um casaco impermeável de corrida com carapuço.
Encontrei o que queria por um preço muito jeitoso no AliExpress. Geralmente visto o M ou L, dependendo do modelo. Mandei vir o "M". O problema é que era demasiado curto...
Como veio da China, não dá para devolver. Se não fosse o tamanho, estaria perfeito. Consegui que me dessem uma devolução de 2 €, embora ele já fosse barato, e encomendei novamente o "L". Mesmo assim, fica pequeno.
O casaco fica justo e mal cobre o braço. Agora fico com ele, mas já vos aconteceu alguma vez mandarem vir roupa dos chineses e ela ser demasiado curta?
No feriado, choveu a potes, por isso, acabei por ficar a ler em casa.
6ª feira fui buscar o carro novo. Custou-me deixar o "meu" Clio. Um carrinho pago por mim, que ainda não tinha dado problemas e muito económico. Deixou-me nostalgia naquele momento, mas faz parte da vida.
À noite, ainda consegui ir treinar a Esmoriz.
No fim de semana, fomos em família usar a prenda de Natal dada pela minha mãe (penso que aproveitou uma campanha do black friday). Logo no dia de natal perguntou a disponibilidade e marcamos logo para o fim de semana a seguir à Páscoa. O destino foi Piodão, Foz d'Égua e no regresso paramos pelo Bussaco.
Brevemente publico fotos.
A minha avó é uma consumidora de programas matutinos e vespertinos. Nos últimos meses, tem feito bastante zapping entre a TVI, a SIC e esta semana também pôs na RTP com a estreia do programa da Tânia. Nota-se a curiosidade em avaliar cada um dos novos formatos e apresentadores.
Em Janeiro, escrevi nos comentários de alguns blogs que apenas ia opinar quando tivesse férias, que calharia precisamente uns quatro meses após a estreia, depois do ímpeto inicial.
Neste feriado chuvoso, vi um bocadinho de televisão de manhã.
Vamos ao da SIC:
Pela primeira vez, vi o Programa da Cristina. Muito barulho, pouco conteúdo. Uma receita de favas que sinceramente não percebi muito e o tema foi uma entrevista ao ex-ator e atual médico José Carlos Pereira, a protagonista da sua revista e uma crónica criminal (ótima para alegrar este dia chuvoso ). Não percebi ainda qual o papel do Cláudio Ramos no programa. Se é verdade que já li muitos elogios, penso que com o tempo, vai cair na palhaçada e desinteresse (nesta parte estou-me a deixar influenciar pela minha avó).
Na TVI
Já tinha escrito aqui que não tinha gostado do que estavam a fazer à Maria Cerqueira Gomes na TVI. Colegas apresentadoras não facilitam estavam a criar entrosamento e a rapariga estava com um ar cansado, pressionado e triste.
Esta semana, sem o Goucha, diz a minha avó, que está a gostar muito da Maria. Hoje vi uma apresentadora confiante, simpática, revigorada, empática, sem histerismos. Estava humilde, sem ninguém a atropelá-la e a interrompê-la. Força Maria!
No domingo de Páscoa, dia de tradições, as televisões inundaram-nos com as notícias terríveis vindas do Sri Lanka.
Um português morreu. Não conheço a família nem a pessoa, mas as circunstancias não podiam ser mais horríveis.
Um casal estava em lua de mel, para comemorar o seu amor, a sua união, mas quis o destino que a esposa se levantasse do pequeno almoço e o marido ficasse na mesa. Obra do acaso, que ditou que um chegasse vivo e outro morto.
Não consigo imaginar o que a viúva possa estar a sentir, mas penso que é das sensações de maior tristeza, de maior vazio, de maior solidão que um ser humano pode viver. O mundo e o acaso podem ser injustos, mas esta jovem mulher vai precisar de muita força para encarar o futuro.
P.S. Chegam relatos diários de atitudes terceiro-mundistas na gestão de donativos de Moçambique. Desde roubos, pilhagens, corrupção e até violação de mulheres em troca de comida. Não fiz nenhuma doação, nem faço.
P.S.II O blog chegou ao instagram. Muitos blogs conhecidos já por lado andam. Link (layout no topo também ajustado).
Já passado o choque da greve dos transportadores de combustíveis, que apanhou todos de "calças nas mãos", muito se discutiu das semelhanças com a Venezuela, o pânico gerado, um novo perfil do sindicalismo (menos político [PCP] e ainda que dirigido por um advogado de Maseratti) e o papel dos partidos políticos.
A dependência de Portugal do automóvel (e combustíveis fósseis) dificilmente mudará nos próximos anos:
- as petrolíferas têm um lobby demasiado forte.
São poucas mas MUITO influentes. A maior portuguesa até viagens de políticos a campeonatos de futebol pagam.
- Os governos cobram impostos.
Seja pelo IUC, seja no IVA dos combustíveis e outros tantos impostos e impostinhos escondidos no preço.
- Uma grande teia de empresas precisa das receitas das portagens.
São muitas as empresas (inclusivé cotadas) que detêm participações e vão buscar dividendos às concessões das auto estradas e PPP's.
- As seguradoras cobram os prémios e o seguro automóvel é obrigatório.
- A industria automóvel vale demasiados empregos, comissões e circuito económico para ser desprezada.
Posto isto, nos transportes públicos, assistimos cada vez a maior desprezo: greves constantes, muitas supressões e atrasos, uma desconfiança generalizada quanto ao cumprimento do serviço e encerramento contínuo de troços ferroviários no interior do país.
Por outro lado, começam a surgir veículos mais ecológicos e wifi gratuito nos mesmos.
Levantaram-se também legitimamente questões sobre a inexistência do oleoduto que ligasse o aeroporto de Lisboa a Aveiras e o seu reduzido custo. Esse oleoduto supriria o recurso (e respetivos custos) a transporte rodoviário e reduziria o susto. Parece uma obra elementar, mas na semana passada viu-se quem beneficiou até agora da sua inexistência.
A Páscoa significa tradição.
Além das amêndoas, costuma-se cobrir a entrada com flores e abrir a porta ao compasso. Beija-se a cruz e repete-se o "Aleluia".
Desde que o meu avô morreu, que a minha avó nunca mais abriu a porta.
Porém, manteve-se o costume de visitar a madrinha, levar o ramo e trazer o ramo.
Nisso tenho mais sorte que a minha irmã. Diz o padrinho dela que a partir do momento que começasse a trabalhar acabasse a notinha. E assim foi.
Nisso, a minha madrinha diz que dá o folar ao afilhado até morrer, desde que receba a sua visita.
Esete ano assim foi mais uma vez.
Depois de Coimbra, o destino foi a Serra da Lousã.
Já tinha visto muitas fotografias, inclusive do baloiço, mas nunca lá tinha ido. Lá perto, foi o pretexto ideal.
A Lousã penso ser dos destinos que mais tem crescido nos últimos anos, pelo menos a avaliar pelas publicações nas redes sociais.
Baloiçp
Comecemos pelo baloiço, talvez dos locais mais fotografados em Portugal. Aliás, no trabalho, foi logo o primeiro sítio que me perguntaram se tinha ido. Digo-vos que além de mal sinalizada na serra, o seu acesso é horrível. Um verdadeiro caminho de cabras. Não percebo como é que a Câmara da Lousã não faz mais pelo seu principal ponto turístico!
Enquanto não ajeitarem a estrada, foi a primeira e última vez que me apanharam lá.
A Serra em geral está cuidada e limpa. No regresso à cidade, paramos na aldeia do Xisto da Serra da Lousã -Candal
Ainda hoje peguei nele para fazer a minha caminhada.
Já tinha falado dele aqui e um MP4 especial.
Comprei-o em 2009, com o meu primeiro salário, quando fiz um estágio de Verão remunerado. Tem 10 anos e descobri-o à pouco tempo perdido. Funciona impecavelmente e as faixas dessa altura continuam intemporais: Red Hot Chili Pepers, Franz Ferdinand (lembro-me logo da queima), U2, Coldplay.
Não um "Revenge of 09's", mas dá-me prazer ouvir aquelas músicas naquele MP4 específico. É estranho.
Também vos acontece com algum objecto?
Estes últimos dois meses foram mais atarefados.
Estive a frequentar um a formação pós laboral e financiada em informática (SQL, HTML e PHP). Aliás, notou-se que ainda mais ausente aqui do blog.
Apesar de ser uma formação muito técnica e de ter uma turma com muitas competências e experiências profissionais diferentes, foi bastante útil pois era uma coisa que desconhecia e que no trabalho, sobretudo com base de dados dá para aplicar.
Agora findou a formação e já passou a ter a semana menos bloqueada.
Depois de na 6ª feira ter tratdo da compra do carro novo, no sábado de manhã estive a fazer contas sobre o pagamento. E
Contas para aqui, consultas de rentabilidade para acolá, depois de decidir onde ia mexer, reparei que para levantar Certificados de Aforro, nem todos dá para fazer online.
Pior que isso, é preciso ir fisicamente aos CTT e levar o papel da sua subcrição. Felizmente, tenho e encontrei uma capa onde costumo guardar essas coisas. Bolas, já vou ter de faltar a horas de trabalho porcausa disso! e se não encontrasse o papel dourado ?
Por outro lado, mobilizei uns depósitos a prazo e ia transferi-los para o banco de onde vou pagar e também não consegui. Queixa-se que não tem cartão matriz ativo, apesar de o ter à minha frente. Lá tenho que ir ao Banco para tratar disso.
Apenas um aparte: ao fazer esta análise, reparei que as taxas de juro estão a níveis miseráveis, muito menos. Não há nenhum incentivo à poupança! Tinha um depósito a render 0,1% TANB...
À tarde, não consegui ir ao mediador de seguro para fazer a portabilidade. Como é semi-novo quero fazer um reforço das coberturas.
À margem do carro, ainda consegui doar sangue. Passaram 3 meses e meio desde a última doação e fui repetir.
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