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Este fim de semana, fechei a troca de carro.
O meu Clio já estava a entrar na idade do "Condor". Já estava a fazer um barulho ao meter a primeira e na portada frente. Dentro de pouco tempo, ia ser mais um estouro para os pneus e para a correia de distribuição. Entre estar a gastar dinheiro num velho em repara-lo ou comprar um novo, preferi comprar um novo.
A opção foi, desde o início, um semi-novo, dar o meu à retoma e num stand oficial.
Já tinha visto uns no Natal, mas, dados os preços, preferi aguardar mais um pouco e poupar mais algum dinheiro.
No sábado passado, tinha andado a ver alguns carros e pedido algumas avaliações, sendo que já tinha um modelo em mente. Durante a semana, fui visitar mais dois stands para avaliar o preço. Ontem, fui ao stand inicial para fazer o teste drive e os meus pais avaliarem o carro que o vendedor tinha sugerido.
Como era uma boa oportunidade, o do sábado anterior que tinha gostado, já tinha sido vendido! Estivemos a ver modelos semelhantes e consegui ainda um preço melhor, mas sem alguns extra. A retoma deu um bom preço e o stand fez um bom arredondamento por defeito para o número redondo. :)
Um bom negócio para o carro que é. Negócio fechado na 6ª feira. Agora, tratar do pagamento, do seguro e afins.
P.S.: Nos semi novos, há boas oportunidades que "fogem", mas optei pela prudência e consultei 3 stands oficiais, quer para preço quer para retoma.
Um no Porto, outro no concessionário do Minho e outro em Santa Maria da Feira. Perante o mesmo modelo, quilometragem e antiguidade semelhante, havia diferença de preço. Conseguem adivinhar qual era o mais caro? O do Porto e talvez seja o maior grupo de venda automóvel em Portugal. Ou seja, percebi que na periferia os preços são baixos.
Quanto à retoma, o preço que me deram era um pouquito abaixo ao do OLX para as mesmas carateristicas. Não valia a pena o trabalho. Dei à troca diretamente.
"Coimbra é tradição" diz a canção.
Já lá não ia desde uma visita de estudo no 9º ano (2003).
15 anos depois, as memórias que tinha, foram reavivadas.
A cidade não mudou nada. Uma cidade velha, completamente presa na tradição e no tempo. Sem uma grua, sem uma obra, os prédios e as cores de sempre.
Se hoje em dia se discute as renovações e a reabilitação urbana, Coimbra não tem essa questão. Falta de interessados? Falta de massa crítica? As pessoas que conheço e que lá estudaram, nenhuma delas lá ficou. Fez o seu curso e depois regressou logo.
Esse cheiro a mofo da cidade, nota-se no espírito empresarial. Porque razão uma universidade tão conceituada não consegue fixar nem trazer multinacionais? Porque razão Braga, Aveiro e Guimarães têm muito mais start-ups e empresas que Coimbra?
De cabeça, a exceção é a Critical Software e vá, a Efapel.
Mas vamos à parte boa da cidade e o "meu" roteiro.
Sábado
Chegamos já tardito, ao fim da tarde, aproveitando um voucher de um hotel. Sem escolhermos, ficamos com um quarto virado para o Mondego.
Depois de termos deixado lá as coisas, fomos a pé ao centro histórico/Baixa.
Eram umas 19h e para cortar caminho fomos por umas ruas medievais. Fez-me lembrar Barcelona.
Chegamos à Praça do Comércio. Ampla, demos logo com uma igreja.
Subimos e chegamos à rua pedonal larga - Rua Ferreira Borges. A rua do comércio local.
Uma caminhada até ao rio Mondego e demos com um belo pôr do sol sobre o rio.
Demos meia volta e comemos uns docinhos na Pastelaria Briosa. Chamou a atenção, estarem muitos turistas estrangeiros (lá está - muita gente de passagem ...).
Demos meia volta e fizemos o percurso inverso rumo à Igreja de Santa Cruz onde está sepultado D. Afonso Henriques.
Já estava fechada, mas a zona está cuidada.
De seguida, subimos em direção ao Jardim das Sereias.
Nos Jardins da Praça da República, andava pouca gente na rua, mesmo sendo um sábado à noite. Tentamos os elevadores que ligam a parte baixa da cidade à alta, na zona do mercado, mas estavam avariados e tivemos que dar a volta a pé para chegar à Sé Velha. Nessa Avenida, há muitos restaurantes mais alternativos.
Descemos novamente até Rua Ferreira Borges e no caminho descobrem-se uns arcos muito interessantes.
Domingo
O Domingo de manhã foi reservado para a Universidade e Jardim Botânico. Do que me lembrava há quinze atrás, mantém-se igual.
Tirar estas fotos junto da Universidade não foi fácil. Havia muitas excursões, fotos de grupos e até uma sessão fotográfica de uma finalista.
Depois de visitado o terreiro da Universidade, fui ao Jardim Botânico. Era um ponto que queria mesmo ir.
A meio da manhã, partimos para a Quinta das Lágrimas, do outro lado do rio.
No caminho, passou-se pelo Estádio Cidade de Coimbra, e essa pareceu ser a zona residencial da cidade. Moderna, com prédios e onde os serviços parecem estar mais concentrados. Tal veio reforçar o que tinha achado na véspera: o centro histórico ficou para turista fotografar. Depois de passar a Ponte de Santa Clara, reparei que apesar do domingo solarengo nos jardins à beira do Mondego não andava quase ninguém nem a correr nem a passear.
Na Quinta das Lágrimas, o acesso é pago (2.50 €)
Lá perto, é o Portugal dos Pequenitos, mas esse tem mais piada com crianças.
De seguida, fomos à Serra da Lousã, mas essas fotos ficam para outro post.
Hoje em dia, usa-se uma expressão para designar a geração entre os 20 e os 35 anos, que é "Millennials".
Muito se fala sobre ela, mas penso que é uma faixa etária demasiado grande para estar numa categoria, se é que faz sentido uma "categoria"
Existem caracteristicas em comum nesta faixa etária: o online, as ferramentas informáticas, a mudança e a desmaterialização da vida.
Mas existe uma diferença entre a geração que está a sair agora da Universidade e a geração que já está a trabalhar há alguns anitos: a exposição à crise de 2010-2014.
Daquilo que vejo na minha empresa e noutras, existe uma diferença grande na atitude entre os que começaram a trabalhar antes e depois de 2015, além das personalidades das pessoas.
Lembrei-me disto porque vi que a capa da Exame fala sobre os Millennials generalizados e não me parece uma abordagem muito coerente. A revista até fala de "mitos". Nem sei que idade tem o jornalista que usou uma expressão tão forte, mas estamos a falar de pessoas, muitas pessoas e não seres extraterrestres.
De qualquer das formas, quero ler o artigo, ou na biblioteca ou no supermercado, porque 4,60 € é muito caro :)
O Estado dá a possibilidade de escolhermos a instituição de solidariedade social a quem queremos doar os 0.5% de IRS (esta doação é feita de qualquer das formas. Se não for o contribuinte, será o Estado a distribuir em bolo).
Mas faz-me um bocado de confusão que estas instituições que vêm reclamar a nossa caridade gastem rios de dinheiro em publicidade em jornais.
Na 5ª feira vi esta instituição que pagou publicidade em meia página de jornal, e logo na secção de desporto.
Parece uma pescadinha de rabo na boca ... não me faz sentido.
Todas as que vejo em publicidade, estão logo excluídas da minha escolha.
Este fim de semana passou a voar.
Tinha até 31 de Março para gozar um voucher numa cadeia de hoteis e só me apercebi há cerca de duas semanas.
Queria um destino perto, pois era "só" um fim de semana.
Encontrei disponibilidade e preço em Coimbra.
Já não ia lá desde a escola numa visita de estudo.
Um bom pretexto para lá voltar.
Foi visita de passeio muito rápida. Sábado um percurso a pé na Baixa.
No domingo ida à universidade, à Quinta das Lagrimas e à Serra da Lousã ao famoso Baloiço. O regresso contemplava uma paragem no Bussaco.
Digo "contemplava" pois no exato momento em saíamos do carro, veio um pé de água e trovoada que nem foi bom. Felizmente não nos molhamos, mas o resto da tarde foi passado no carro.
Brevemente partilharei fotos e impressões.
Printscreen das minhas fotos do Faceebook.
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