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Depois de Bruxelas e Antuérpia, dedicamos um dia a Ghent e Brugge. Como ficam na mesma linha do comboio, vale a pena num dia ver as duas.
Começamos por Brugge que fica mais longe e depois no regresso paramos em Ghent. Corresponde à terceira maior cidade da Bélgica.
Mais uma vez, o comboio revelou-se a melhor opção para lá chegar: pelo preço, conforto e localização da estação.
Brugges é uma cidade lindíssima. A saída da estação fez-me lembrar Sintra, pela arquitectura, pelas ruas e pelas construções.
Até à praça central ainda são 1,6 km que se fazem bem a pé.
A primeira paragem é junto à maior de várias igrejas, a Catedral e ao canal que lá passa perto.
O acesso ao monumento é gratuito e fica na retina a altura da mesma. Em frente tem um largo e adiante deparamo-nos na perpendicular com duas ruas de comércio paralelas. As ruas são um pouco estreitas, mas como não há carros, os peões tomam conta dela.
São estas ruas que nos levam à maior surpresa de Brugges: a "Grote Mark".
Esta praça central merece uns bons minutos para admirarmos a vista 360º. Não há espaços mortos nesta arquitetura onde a cada recanto há sempre alguma coisa que não reparamos desde a última vez que olhamos. Ainda estive cerca de 30 minutos a aproveitar as vistas.
Os edifícios contemplam museus essencialmente, havendo partes que qualquer um pode entrar.
As fotos abaixo representam as qautro perspetivas dado a praça ser retangular.
Esta torre pela sua altura fica no lado direito de quem entra na praça e representa um antigo espaço de comércio da cidade.
Ao lado está outra minipraça com a Câmara Municipal.
Continuando a deambular, chegamos a um dos muitos pontos onde se pode dar um passeio de barco. Como estávamos em Maio, fica 10 € por pessoa e aproveitamos. A água estava escura, mas não percebi se era suja ou lodo. O passeio vale a pena.
O caminho de volta foi por outras ruelas e jardins até à estação.
Nota: Na praça central, há passeios de cavalo para quem quiser. Dispensa-se bem pois o sofrimento do animal não compensa o caminho que se pode fazer perfeitamente a pé.
Cuidado com os WC. Em todo o lado se paga 0,50 €...
Brugge vê-se muito bem em meio dia, estando relativamente concentrados os pontos de maior interesse. A Praça Central vale cada minuto que lá se passa.
Aqui podem consultar uma outra perspetiva da cidade e de onde tirei notas no meu planeamento.
Depois de Bruxelas, o 2º dia na Bélgica foi dedicado a Antuérpia.
(Estação do Comboio)
O meio de transporte escolhido foi o comboio, o melhor meio de deslocação da Bélgica pois além de unir as principais cidades, apresenta estações centrais, que são monumentos, limpas e sem grafites.
Os bilhetes podem comprados online, mas preferi não fazê-lo pois podia não cumprir o horário. O Google é um verdadeiro aliado, pois deu informação precisa até da linha e do cais que deveríamos apanhar. Impressionante.
Antuérpia é a segunda maior cidade da Bélgica e fez lembrar o nosso Porto.
A estação dos comboios é qualquer coisa de arrepiante. A sua dimensão, arquitetura, design e peso histórico deixa-nos pequeninos lá dentro e vista de fora.
Mal saímos da estação, procuramos vários ângulos para fotografar. A foto no início do post fala por si.
Ao pé tem a China town.
A desembocar na estação está a principal avenida da cidade que vai terminar ao mar. Logo junto à mesma existem imensas ourivesarias e lojas de diamantes. Um verdadeiro "cluster" no topo da rua.
Descemo-la a pé, aproveitando para contemplar os edifícios.
Deu para ver que estão a construir a rede de metro e passamos pelas respetivas obras.
A certo ponto, fica exclusivamente pedonal e iniciam-se as lojas das grandes marcas. A rua é bastante larga, com sombras, o que dá alguma liberdade de passo.
No fim da Avenida chegamos à Catedral e à parte mais medieval onde resistem os traços mercantis de outros tempos da cidade.
Aqui uma praça mesmo atrás da Catedral. Era domingo e havia atividades com a comunidade.
O acesso à catedral é gratuito e limitado em termos de horas, mas a torre estava em obras.
Aqui a praceta em frente à catedral.
Como em todas as cidades, pizzarias, restaurantes e souvenirs à fartura e chegamos à zona do porto de cruzeiros. É o primeiro contacto com o mar que temos. Não cheguei a ir ao porto comercial pois ainda é longe.
Há alhuma arte de rua. Este é um dos maiores e melhores exemplos.
Ao voltar para trás paramos na grande praça de Antuérpia, a "Grote Mark". Apesar das obras, é ponto de paragem obrigatório.
Uma espécie de praça central, mais uma vez com edificios em obras, onde se realizam alguns eventos da cidade.
Nas ruas pedonais circundantes, chamou a atenção o preço do kilo da cereja, 6 €, bem como goffres em todas as esquinas.
Enquanto voltávamos para trás, passamos por um edifício muito imponente: o Teatro de Antuérpia. Moderno, futurista, mas umas escadas exteriores de emergência muito sui generis.
Em frente, havia um pequeno mercado de rua, mas quando lá passamos já estavam no processo de limpeza e não deu para ver.
Por fim, ainda houve tempo para visitar o parque da cidade, onde me deparei com este lago seco.
Antuérpia mereceu bem o dia que dediquei a visitá-la. A estação dos comboios é sem dúvida um dos grandes atrativos da cidade bem como as suas avenidas planas e pedonais.
Na semana passada fui a uma cafetaria de um supermercado.
Quando me serviram, reparei que a colher para mexer era de madeira.
Não usam plástico (boa!), mas substituiram a colherzinha de metal reutilizável por uma madeira, que embora seja mais barata, também estraga árvores e põe em causa a sustentabilidade do planeta....
Para quê inventar? Têm medo que as pessoas levem a colher de metal para casa?
- Dança Comigo (Dirty Dancing)
Um clássico do cinema que vi pela primeira vez na véspera do feriado.
Sou um desastre no que ao cinema diz respeito. Sozinho dificilmente mexo na box e muito menos pago para ver filmes. EM casa de uns amigos vi este clássico, mas foi engraçada porque as meninas do grupo já tinham visto todas o filme, mas o meninos não.
Um filme de 1987, mais velho que eu, que é muito ligeiro e ideal para estar descansado no sofá.
Uma história passada em férias, com par romantico, em que a dança é introduzida e um ponto central da história.
- Penalizações da violência doméstica
Muito se condena a violência doméstica [mais quando há mortes para aparecer nas TV's] e só quem vive esse flagelo sabe o que significa.
Mas nos último meses têm vindo a público decisões judiciais muito benevolenetes com os agressores homens. Não dá para perceber muito bem a dificuldade em punir os agressores. Pior, há notícias de que há agressores que ameaçam ainda mais as suas vítimas, desencorajando-as e mostrando a impunidade que há.
Podia ser na Rússia, mas não é em Portugal e não dá para perceber.
- 120 M€ por um jogador de 19 anos
O mundo do futebol anda cada vez mais louco usando a expressão do Andy. Um clube vai pagar 120 milhões de euros só pela contratação de um jogador (fora prémios de assinatura e comissões). Um dos problemas é estarmos a falar de um jovem de 19 anos. Naturalmente ainda imaturo, poderá ficar refém da pressão? Do mediatismo? Não será demasiado cedo para colocar tanta responsabilidade numa pessoa?
No ginásio, um senhor queixava-se que estava difícil arranjar subempreiteiros nas obras.
Dizia ele que há pouca oferta no mercado de trabalho. É difícil arranjar pessoas para trabalhar na construção. Os poucos que há, aparecem um ou dois dias, abandonando para outra onde o cliente paga mais.
Pensei para mim: se pagassem mais que o salário mínimo (quando pagam e declaram às Finanças e Segurança Social), talvez houvesse mais interessados...
É fácil queixar da falta de mão de obra para um trabalho tão físico, mas quando se fala em salários, ninguém houve os construtores. Isto quando sabemos que muitas das grandes construtoras faliram na crise depois de anos de muito esbanjamento em Ferraris, Porsches e lagostas nas melhores marisqueiras.
Este fim de semana, foi de Trilhos de Espinho.
O domingo foi para descansar, embora tenha ficado com dores de garganta e tive de ir comprar Halls e rebuçados.
Foi a segunda vez que participei nos Trilhos. No ano passado, apesar de não ter achado nada de especial, como é de cá da terra e conhecia várias pessoas que iam, lá me inscrevi.
O percurso foi o mesmo do ano passado e o rio continuava poluído (já que o vice presidente da Câmara também participou espero que se tenha sentido incomodado).
Porém este ano houve três diferenças relevantes:
i) houve sandes de porco para todos.
Este ano felizmente houve controlo da organização e correu tudo bem. Houve também prémios a serem distribuídos aleatoriamente pelos finalistas dos patrocinadores.
ii) Fui com companhia.
Uma das pessoas que costuma fazer o mesmo ritmo que eu, este ano foi e fizemos o percurso todo junto. Eu puxei por ela, ela por mim. Cruzamos a meta juntos. Assim foi muito mais fácil. Apesar do objetivo não ser o tempo demorei menos 15 minutos.
iii) houve uma descida para o rio perigosa, acentuada e sem cordas.
Acho que às vezes se confunde adrenalina com segurança e aí falharam.
Enfim, com coisas boas, menos boas, cumpriu as expetativas que tinha, embora o rio poluído fez-me muita impressão (minuto 2:20).
Ganhamos sensibilidade para as comissões parlamentares aquando da queda do BES.
Pese embora a sua (in)utilidade, tem ficado claro que os intervenientes que lá vão, preferem fazer figuras de parvos do que prestar esclarecimentos.
De cabeça, lembro-me de Zeinal Bava, da ex-diretora da cadeia de Paços de Ferreira e agora Vítor Constâncio e Joe Berardo.
Cinismos, esquecimentos irritantes, lambe botismos, mediante a posição de cada um, são exemplos da inutilidade que estas comissões se têm vindo a revelar.
Não se conclui nada, revelam desrespeito pela casa do povo e vêm demonstrar a fraqueza da classe política. Exemplos não faltam de se que não se dando ao respeito, como se irá ser respeitado? Como querem que não haja abstenção se os mais poderosos passeiam e gozam com as perguntas?
Na noite das eleições europeias andava todos muito preocupados com a abstenção, mas estas atitudes revelam que nada está a ser feito para mudar, pese a boa vontade.
... Vem sempre ao de cima.
Hoje fiquei fo****. Soube que uma ex-colega do departamento andou a minar o meu ex-chefe sobre mim.
Ela pode dizer o que quiser, mas um bom manager tem de ser idóneo e pensar pela própria cabeça.
A parte boa: já saíram os dois da empresa.
Neste feriado, houve feira em Espinho.
Queria aproveitar para comprar uns chinelos de quarto, pois os meus estão em modo de ir para o lixo e os "made in Portugal" duram muito mais que os outros "chinocas" .
A minha mãe já tinha ido de manhã e o meu pai diz-me: "Posso ir contigo só para te fazer companhia".
Estão a ver quem é que esteve sempre a parar banca sim, banca não, não estão?
Não comprou nada, mas viu e tornou a ver.
Apesar de ser 10 de Junho, já andavam muitos emigrantes às compras. Ainda consegui o último pão de Deus numa banca onde são muito bons e fresquinhos. Comentei com a padeira que eram 15 horas e ela já tinha a banca vazia. Ela disse que hoje cozeu o dobro mas que estava a vender muito bem e que até se sentia mal pelos clientes lá irem e já não ter nada para vender.
O LinkedIn continua a inventar.
Depois de ativar as notificações de aniversário que já critiquei aqui, agora é possível dar kudos a outros usuários.
Já vi pessoas a darem esses elogios a amigos pessoais dentro da mesma empresa, mas que não trabalham entre si.
Também já vi usuários a darem "kudos" à chefia indireta.
Já estava a ver que isso ia acontecer: Misturar relações pessoais com profissionais e engraxar colegas que estão acima desvirtua o conceito.
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