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Team Strada

31.07.19

Soaram os alertas com o Team Strada.

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Pelos vistos, à semelhança dos jogadores de futebol, os Youtubbers também têm agentes. 

Está fácil de ver entre um adolescente de 16 e um adulto de 36 anos, para onde pende a balança (€).

 

Os miúdos são um alvo fácil: iludem-se com facilidade com a promessa de fama, popularidade e sucesso, vendendo nem que seja preciso a alma ao diabo.

 

No meu tempo, havia a ilusão de ir para os Morangos com Açúcar, mais tarde a Casa dos Segredos, agora a ilusão é ser YouTubber. Como tudo o que gera dinheiro, há sempre quem se aproveite.

 

Falta ouvir a versão do Strada, que tem recusado justificar-se e ameaça com processos judiciais, mas as imagens que vimos de uma jovem a ser invadida na casa de banho, os termos usados, as histórias de burla, é um grande abre-olhos para os perigos das redes sociais e do caça-like. O que motiva um adulto de 36 anos a relacionar-se no mundo "youtube" com adolescentes 20 anos mais novos e a filmá-los no WC? Ou faz sentido apelidar um adolescente por "Dumbo" - geralmente uma palavra depreciativa.

 

O mundo virtual não é tão perfeito como pintam. Quando corre mal, vem ao de cima o medo e a fragilidade humana.

 

O Youtube fez o que devia ter feito: cancelou de imediato a conta porque é impossível controlar os vídeos todos. 

A Comissão de Menores abriu e muito bem um processo. Mas o receio é que se passa e não é filmado e quantos Strada's haverá por aí.

 

Agora, uma pergunta sobre os pais: qual o seu papel? será que sabem disto? Ou será que apoiam este "sucesso" do like?

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publicado às 18:30

Cartão de crédito ambiental - excedido em 2019

30.07.19

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Estamos a 29 de Julho [ontem] e acabamos o plafond ambiental para 2019.

Em 2017, escrevi-o aqui - foi a 2 de Agosto. 

 

É assustador a antecedência cada vez maior que este cálculo dá quanto à sustentabilidade do planeta. Falamos sempre do mesmo. 

 

Criticamos as políticas agressivas de Donald Trump, mas os brasileiros elegeram Bolsonaro que está a cumprir a promessa de não respeitar a floresta da Amazónia. Este é um dos grandes agravamentos face há dois anos atrás.

 

Em Portugal, nos últimos dias tem-se falado muito na poluição do Rio Vizela e do Rio Ferreira. Eu próprio já denunciei o regato que passa em Espinho. 

 

Da minha parte, insisto nos comportamentos mais saudáveis: andar a pé, poupar água e eletricidade (na verdade pesam no orçamento), fazer a separação do lixo.

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publicado às 18:03

Sobre o Museu Salazar

29.07.19

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A autarquia de Santa Comba Dão pretende construir um museu para o Estado Novo e Salazar.

Fala-se da liberdade, do Interior e quando se quer fazer museu, cai o carmo e a trindade?

 

Faz sentido esconder um período da nossa história?

Não deverá haver liberdade para se criar um museu do Estado Novo? Ninguém é obrigado a ir e até que ponto será fazer propaganda à Extrema Direita? Haverá algum receio de ressuscitar esqueletos?

 

Ou só queremos museus para os grandes feitos dos portugueses?

Se até Cristiano Ronaldo tem um museu ...

Não vejo que seja um local de romaria, mas sim um local de estudo como outro qualquer museu. E se for de saudosos, qual é o problema? Mais vale estar num museu do que numa qualquer rede social ou cave a servir sabe-se lá para que fins?

Sobre ser em Santa Comba Dão, é a localidade que faz sentido.

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publicado às 18:59

Corrida Milionária

28.07.19

Ontem fui à Corrida Milionária em Espinho.

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A corrida foi a 27 de Julho, Verão, às 19 horas com a expetativa de estar menos calor. São Pedro, cuja capela está incluída no trajeto, pregou uma partida: choveu 5ª, 6ª e no sábado de manhã. À tarde, já estava bom e o calor já se fez sentir. O percurso não tinha nada de especial. Conhecido de toda a gente: percorrer a costa marítima do concelho de Espinho. 

 

Porém, o interesse estava em duas coisas:

i) por um lado ser da organização do Running Espinho. Mais amador (entenda-se amor à camisola), previa-se uma grande mobilização, com muita gente conhecida, aqui das redondezas. 

ii) ter um conceito de prémios extensível a todas as posições e não apenas aos vencedores como habitual. Várias marcas associaram-se e como é óbvio há uns prémios mais interessantes que outros.

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Vamos à prova. Confirmou-se a animação esperada, com a festa a começar muito antes e também um excelente convívio com muitas caras e parceiros de corrida conhecidos. O percurso, quase sempre plano, não trouxe novidades. Não consegui baixar a barreira de 1h nos 10 km, mas isso não era o crítico.

 

No fim, embora pudesse haver alguma coisa para a malta comer ou um brindezito,  houve a medalha e a bebida habitual. Agora resta saber se ganhei algum prémio. Vai ser enviado por email, mas não sei se a minha posição foi premiada.

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Nota para duas figuras públicas: a apresentadora Isabel Silva e Aurora Cunha. Passei pela primeira na viagem de ida (ela já estava a vir) e não sei como ela consegue estar a correr a sorrir :) ainda por cima com calor. Quanto a Aurora Cunha, tiramos uma foto com ela. Admiro a energia e humildade desta mulher. Um exemplo para todos. Não é por acaso que ela é tão requisitada :)

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publicado às 11:30

Nepotismo

27.07.19

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Nos países irmãos, tem sido notícia a nomeação de familiares para cargos públicos.

 

Em Portugal nomeia-se a família para cargos públicos e favorecem-se familiares e amigos nesses mesmos concursos. 

No Brasil, o presidente nomeia o filho para embaixador nos Estado Unidos.

 

Dois países com a mesma língua, mas com os mesmos vícios. No Brasil, agitaram-se as águas com a nomeação de Eduardo Bolsonaro e com razão. O jovem não tem provas dadas para um cargo tão importante. O mesmo presidente que ataca a corrupção é o mesmo que promove o seu filho só por questões genéticas a um dos cargos mais importantes da nação, dado que ainda não tem currículo para tal.

Por cá, acha-se tudo normal nas nomeações sem familiares sem critério. Abafa-se o barulho porque todos têm o rabo preso. O caso da família César, o caso do genro de Jerónimo de Sousa na Câmara de Loures, a nomeação do filho de Durão Barroso no Banco de Portugal, a mulher de Marques Mendes, etc, etc. 

Em Portugal está mal, no Brasil está mal, mas por cá abafa-se. Lá contesta-se.

 

Update:  Pelos vistos a empresa das golas inflamáveis vendidas ao dobro do preço de mercado é do marido de uma ex-autarca do PS.

 

P.S.: Por falar em política, quando a ministra da Administração Interna Constança Sousa chorou nos incêndios de Pedrogão caíram-lhe em cima. Até Marcelo Rebelo de Sousa a criticou e praticamente pediu a sua demissão.

Agora o seu sucessor, homem, ataca tudo e todos (os autarcas, os jornalistas,...), com muita arrogância no discurso. Ninguém lhe solta os cães. MRS diz que ... tem de se analisar.

Dois pesos e duas medidas porque um homem e outro é mulher. 

Temos moral para criticar os outros? Portugal tem uma mentalidade parada no tempo.

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publicado às 14:12

Leituras do Último: A queda dum anjo

23.07.19

Pela primeira vez li uma obra de Camilo Castelo Branco: A queda dum anjo.

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Quando comecei a ler a obra, chamou-me a atenção o vocabulário de Camilo. Muitas das palavras já não se usam hoje em dia o que constitui um desafio, embora se vá percebendo perfeitamente o significado da frase.

 

A personagem principal é um deputado que troca Trás os Montes pelo Parlamento em Lisboa. Estamos a falar do final do século XIX, altura de Camilo.

 

O "anjo" caracteriza-se por ser um acérrimo defensor da moral e bons costumes. Muita retórica, muito blá blá inútil e conservador, como os saudosistas e guardadores da moral e bom costumes gostam.  Vai subindo na vida e nas cortes políticas, arranjando uma amante. Uma brasileira, avantajada, o oposto da sua mulher provinciana e campónia. O dilema da personagem coloca-se na sua imagem política e no dinheiro da sua esposa de casamento. Para viver, o "anjo"  preciso do sustento da mulher que o envergonharia em Lisboa. A piada do livro é perceber como será a queda do anjo. Camilo fugiu ao cliché das novelas e foi pela via mais ética. O deputado prescindiu e deu o divórcio à mulher traída e ambos seguiram o seu caminho sem ficarem presos ao passado e a vinganças.

 

Sobre a escrita de Camilo constatei que revela tal e qual a mentalidade portuguesa: ineficiência.

Páginas e páginas "à volta". A acção não avança. 150 páginas a engonhar, para depois nas 100 finais a história ganhar emoção e ter o seu interesse. O português é assim: deixa tudo para a última. É na seleção, é no trabalho, é na pagamento de impostos. Até nas literatura...

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publicado às 18:15

Sempre o mesmo problema - fogo posto

22.07.19

Chegamos a Julho / Agosto e as noticiários enchem todos os anos (2016 , 2017 2018), com o mesmo assunto o tempo de antena: os incêndios.

 

Os locais não variam muito: Sertã, Mação e Oleiros. Estes três concelhos são sempre notícia.

 

Todos os anos vemos as pessoas desesperadas, os diretos da TV, o presidente das Selfies a lamentar e sempre as mesmas suspeitas: fogo posto. Ouvem-se algumas detenções, mas poucas condenações.

Será só a falta de limpeza das matas que justifica o fogo? Ou será algo já enraízado? Ou o mais provável: um sistema judicial pouco penalizador para criminosos?

 

Não aprendemos nada com o passado. É como o crime da violência doméstica. Temos um sistema penal que parece até desculpar o criminoso e os crimes acontecem com recorrência. Deixa quase de ser um drama para ser o espetáculo de Verão. 

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publicado às 18:58

Bravos e Bravitas Challenge

21.07.19

Este sábado reservei a tarde para um exercício com amigos meus chamado "Bravos e Bravitas Challenge".

Uma misto de trail com obstáculos, sem cornometragem, ao longo das margens do Rio Uíma, nas Caldas de São Jorge.

A organização foi do grupo amador de corrida e amigos Bravos e Bravistas das Caldas.

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Foi a primeira vez que houve e dado ser de organizadores amadores, as expetativas não eram muito altas. Mas foi ESPETACULAR.

Tudo fantástico. Excelente organização, excelente percurso, excelente acompanhamento de voluntários, regras de segurança asseguradas, comida  nos reforços e sobretudo muita água fresca do rio.

 

Foram 10 km, a começar no parque de jogos das Caldas e na partida logo chamou a atenção haver estacionamento. Tal deveu-se à eficaz distribuição do horário das equipas, com um nº reduzido de participantes no horário. A distribuição de equipas resultou numa partida sem atropelos e sem confusão. Perfeito!

 

O caminho teve muita sombra e cerca de 40% foi dentro do rio. Sempre acompanhado de voluntários. Impressionante como uma prova amadora teve tantos voluntários (acho que o espírito de camaradagem ficou perfeitamente evidente). Fiz em equipa, em percursos cuidados e águas limpas.

 

Chamou-me a atenção que nas zonas críticas havia também cordas. Muitos dos obstáculos eram naturais (o rio, estradões, tanques, rampas). No meio do caminho houve abastecimento com comida e água. Paguei apenas 8 euros!

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É inevitável não comparar com o BioRace, um conceito semelhante e perto (Estarreja). São conceitos diferentes. O BioRace é  na Ria de Aveiro, em águas paradas (com lodo e que cheiram um bocado mal). Este é num rio, com água límpida e fresca sempre a correr e no monte (mais sombras). No de Estarreja, havia muito mais participantes e obstáculos (sendo mais competitivo), neste menos gente (está menos consolidado) mas o percurso é mais bonito e tem menos obstáculos propriamente dito. A organização do BioRace é da Câmara de Estarreja. Esta é de gente amadora que está por amor à camisola e até há comida no fim e no meio.

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Valeu muito a pena e se houver 2ª edição para o ano lá estarei. Vou repetir!

Uma sugestão: t-shirt branca para andar na lama e no rio não foi boa opção. A minha ficou neste estado :)

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Uma crítica: disponibilizar o chuveiro do estádio e não disponibilizar água quente não faz sentido.

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publicado às 11:50

A natação e os afogamentos

16.07.19

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Ao ouvir a notícia de mais um afogamento numa piscina, lembrei-me da convicção que tive em 2016 quando escrevi no blog que a natação deveria ser obrigatória no ensino.

 

Além das vantagens motoras no crescimento das crianças e da prática do desporto (a natação é a modalidade mais completa), permite ao ser humano sobreviver mais facilmente em caso de afogamento. 

Seja no controlo da respiração, seja na habilidade, quantas mortes por afogamento teriam sido evitadas?

 

E note-se que em Portugal, todos os concelhos têm a sua piscina municipal, muitos à boleia dos "fundos europeus" que muitas almas gostam de criticar, mas depois esquecem-se do que estes já pagaram.

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publicado às 18:21

Breves do Último: canais de televisão

15.07.19

Na semana passada, ligou-me um comercial duma operadora  telefónica a sugerir trocar de operadora com um tarifário igual ao que tenho, mas a oferecer mais 50 canis gratuitos.

 

Não sei se vos acontece o mesmo, mas eu tenho imensos canais, só vejo meia dúzia deles e são quase sempre os mesmos ...

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publicado às 17:57

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