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Alguns bancos estão a abolir o uso da gravata no seus profissionais, para já apenas à 6ª feira.
Quando trabalhei em auditoria, o uso de fato e gravata era (e continua a ser) obrigatório. Põe-se a imagem e formalismo à frente da prática.
Ter de usar fato e gravata e todos os dias além de ser desconfortável, no Verão é um terror. Com o calor, ter de usar o botão da camisa apertado e ter de andar com o casaco sempre atrás e sapatos fechados não é boa opção.
Também a carteira fica leve. Um fato nunca custa menos de 100 euros. Se a isso somarmos a gravata, os sapatos e a camisa, fica muito dispendioso.
Para o ambiente, também é mau porque no Verão é preciso aumentar o uso do ar condicionado. Não faz sentido!
Assim, sou totalmente a favor da abolição da gravata, seja no Verão, seja no Inverno. Deverá ser facultativo. Se quiserem manter o business casual já mais conforto e margem às pessoas.
Não é a gravata nem o colarinho branco que vão dar mais competência às pessoas.
Quando fui aos Trilhos de Espinho, chamou-me a atenção e referi inclusivamente no post que fiz o nojo que estava a água de um regato por onde os participantes passaram.
No vídeo oficial partilhado pela Câmara Munciipal é possível ver a água azul completamente poluída do mesmo (fiz print screen acima).
Os deputados andam atrás das beatas, querem colocar multas a quem não puser no sítio certo. Muito bem!
Mas será só esse o principal problema dos nossos ecossistemas. Não me parece... As beatas são um problema de facto, mas não faz sentido ir só a um e não ir a outros grandes problemas.
(Demasiado) recorrentemente surgem notícias de descargas poluentes em rios e ribeiros destruindo a fauna, a flora, causando maus cheiros demonstrando um puro anarquismo no que ao tratamento de águas residuais diz respeito. Sobre isso não se fala, nem se vê os deputados preocupados.
Lembro-me agora do caso da Celtejo - li aqui que nem houve arguidos houve e que em vez de multa, houve apenas uma repreensão escrita.
Porque razão de em vez se atacar só o pequeno poluidor, não se atacam os grandes poluidores?
Este fim de semana não parei muito tempo nem houve tempos mortos.
Na 6ª feira depois de um dia particularmente trabalhoso, fui à corrida com o meu grupo habitual. Cheguei a casa, tomei banho e adormeci logo.
No sábado, acordei cedo. Não sei se foi de ter aterrado cedo na 6ªf e comecei o plano das próximas férias. Estou indeciso entre dois destinos, mas estou inclinado para Itália. Estou a pensar fazer um tour de comboio pelas principais cidades e já comecei a selecionar as cidades e preços :)
À tarde tive que trabalhar. Domingo de manhã, fui à 2ª edição da Arco Run Corrida Solidária na Aguda. Consegui uma melhoria do ritmo face ao ano passado. O objetivo é mesmo praticar desporto, evitando ganhar peso e ter de ser operado outra vez, mas é bom ver a evolução.
De Roma, já li algumas sugestões da Sofia. Se tiverem feedback de Itália, agradeço
A visita a Ghent compensa ser no mesmo dia e viagem de comboio de Brugges.
Ghent é uma cidade que faz lembrar Aveiro, com os edifícios da cidade virados para os canais.
A estação não fica exatamente no centro da cidade. São cerca de 2km que se fazem perfeitamente a pé, tranquilamente. O custo do eléctrico e a reduzida distância não justifica a preguiça.
Ao chegarmos ao centro deparamo-nos com a Catedral e edifícios virados para a praça onde esta se situa.
Continuando a percorrer os caminhos de Ghent, passamos a primeira ponte e seguimos as margens do rio, deixando-nos levar pela beleza arquitetónica.
Chegamos ao castelo, com uma grande praça em frente e no meio de dois canais.
Ao longo do caminho, existem janelas de bares e cafés viradas para os canais.
Seguindo ao longo do canal, voltamos novamente à Catedral, agora de outra perspectiva. Vale a pena, sentar e aproveitar o sol nas margens do mesmo.
O relógio da estação de Ghent é igualmente marcante. Uma torre alaranjada, enorme tem o relógio no topo.
Ghent é uma cidade muito bonito, mas relativamente pequeno. Se excluirmos o tempo entre a estação e o centro, uma tarde é mais do que suficiente para a visitar. Os edifícios dispostos sobre os canais conferem-lhe a sua graça.
Outra perspetiva da cidade pode ser consultada aqui.
Resumo da viagem à Bélgica:
Quando se fala em corrupção e no seu combate, vêm-me logo à cabeça três nomes: Maria José Morgado, Joana Marques Vidal e Álvaro Santos Pereira.
Os três tentaram remar contra a maré e os três acabaram afastados pelo "sistema" das suas funções executivas. Ora por fim de mandato, ora por demissões forçadas (na prática).
Os três têm em comum o facto de que quando falam da corrupção e dos lobbies do país deixarem sempre algo por dizer.
Chega a ser incomodativo para quem ouve, porque fica sempre a sensação que sabem mais do que aquilo que realmente dizem.
Esta semana ficamos a saber:
- Portugal não implementou 73% das práticas anticorrupção do país
- Álvaro Amaro não pôde ser detido por ter "imunidade" europeia e o seu líder partidário assobia para o lado
- No governo não está melhor. Das enésimas nomeações familiares de competência dúbia, só três foram afastados.
- Em Barcelos, o presidente acusado de corrupção quer continuar a exercer o cargo onde é acusado de cometer crimes a partir de casa.
- De Pedrogão nem vale a pena falar.
Ah, no dia das próximas eleições lá vem o discurso da abstenção...
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