Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Raramente ouvimos falar do Parlamento Europeu e quando ouvimos nem sempre é por boas razões.
Não vou falar de partidos, nem mexericos, vou-me focar no essencial.
Em causa estava a discussão do aumento da ajuda humanitária a refugiados/migrantes. É de partir o coração o desespero das pessoas que largam tudo no seu país em buca de paz e de uma vida melhor, vendendo tudo aos traficantes. Como podemos ser egoístas e ficar indiferentes? Hoje são eles, um podemos ser nós.
Faria todo o sentido aumentar a assistência a essas pessoas que vêm a morte à frente, bem como faz sentido aumentar as penalizações aos traficantes, uma coisa não invalida a outra.
O Parlamento Europeu rejeitou a primeira e não discutiu a segunda (sendo esse um dos argumentos para chumbar a proposta).
Os mesmos que partilharam as fotos do assessor de saias e que fizeram piadas com o Superbock vs Rosa Mota, agora estão calados.
Este mês de Outubro passou a correr. Já o esperava mas parece que ainda ontem começou.
Vocês também o sentiram?
Neste sábado, fiz o meu segundo e último trail de 2019.
Pela segunda vez, encontrei uma pessoa conhecida das redes sociais. Primeiro foi a Caracol, no sábado foi a Andreia Ribeiro das Sapatilhas Pensadoras. O mundo é mesmo muito pequeno!
A história da Andreia é muito inspiradora. De obesa e sedentária a uma vida saudável e a ganhar saúde. Um exemplo de determinação, persistência e coragem.
Este contacto é uma das coisas mais interessantes dos eventos desportivas. (João, falta tu)Já o disse que não vou pelos tempos, nem pelo pódio, apenas para me obrigar a fazer algum exercício, melhorar a minha imunidade desde a minha cirurgia e como terapia ao "work out". Os trails são engraçados, mas depende muito do estado do tempo, do piso e da inclinação. Este ano foram dois, tal como em 2018.
Por agora, a "loja" está fechada. Vêm aí as São Silvestres. Conto fazer uma, apenas que haja algum sorteio em que ganhe outro dorsal.
No domingo fiz uma pequena caminhada de recuperação na Granja.
Polémica sem sentido sobre o nome do Palácio de Cristal. A Altice também empresta o nome ao Pavilhão Atlântico e ao Forum Braga.
Entre um espaço decadente e uma sala renovada com o nome do patrocinador associado prefiro a segunda opção.
Quanto a Rosa Mota está no seu direito de discordar. Porém, acho mais foclore e de um oportunismo político, os partidos entrarem neste círco.
Sobre coisas mais importantes estão em silêncio.
Quando há uma votação ou um ranking, existem sempre os xicos espertos que gostam de ficar à frente dos outros, fazendo batota. É intrínseco à natureza humana.
Os organizadores dos Sapos do Ano denunciaram este problema e tiveram que tomar medidas corretivas este ano. Nas eleições autárquicas, também já se tinha falado do elevado número de seguidores da página de Facebook de Isaltino Morais e o seu perfil. Esta semana, foi denunciada mais uma batotice num concurso da Momondo no Instragarm.
No Instragram do blog, sigo por interesse algumas páginas de viagens. Gosto de ver e conhecer novos locais, obter dicas e partilhar conhecimentos e impressões de cidades que já fui.
Nos últimos dias, apercebi-me que havia esse concurso desta agência de viagens (que usa muito instagrammers de viagens para se dar a conhecer) com a normal caça ao voto. Um dos perfis que sigo, dia sim, dia sim, implorava ao voto no seu perfil. Que queria muito ganhar e tal, pedindo para partilhar o seu "apelo".
Pelo meio, apenas postava conteúdos patrocinados de mochilas e não postava nada de viagens/locais. Este exagero suou-me estranho. Pedir o voto é normal, mas já ultrapassava o bom senso e percebi que havia ali alguma coisa que não batia. Depois de ler que houve uma descoberta de fraude, não sei se foi a pessoa em causa, mas não me surpreendeu.
A verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima. Honestidade e integridade acima de tudo!
Em 2017, postei sobre o Wannacry, o primeiro ataque informação global em grande escala.
Ontem também não tive internet à noite devido ao apagão das operadoras. Já com a situação normalizada, não foi anunciada publicamente a causa da falha. Este silêncio é preocupante... Sabotagem? Falha operacional, entenda-se incompetência/bloqueio do sistema? Hackers? Controlos internos que não funcionaram?
Por algum motivo a Vodafone a NOS estão em silêncio.
Recupero o artigo que escrevi em 2017 porque continua atual:
"Esta fragilidade deve servir de alerta, pois a crescente digitalização da economia e utilização de app's, emails e afins traz novos riscos que as instituições têm de estar preparadas. Estava ler este post em que refere que quem está por detrás deste ataque não quer "só" fazer estragos. Quer obter informações pessoais e confidenciais para fins ilícitos.
Espero que esta forma de "terrorismo" seja extinta e que este "apagão" ocorrido hoje sirva de lição para se melhorar e se evite que a sociedade seja vítima da sua própria evolução."
Contudo, será maldoso pensar que estes ataques fomentam a própria industria da Cybersegurança?
Formar um governo não deve ser tarefa fácil. As posições são demasiado importantes e poderosas para não serem devidamente ponderadas. Muitos egos para gerir.
Se um governo tem demasiada gente ligada à vida empresarial, pode tender a ceder aos interesses dos privados sem acautelar o público.
Se um governo tem demasiada gente ligada à vida política, tende a dar azo à troca de favores políticos ("tachos") e desconhece as dificuldades do dia-a-dia dos agentes económicos.
Isto a propósito da nomeação do novo governo de Portugal. As mesmas caras, muita família envolvida (mesmo assim, um dos ministros pareceu ter ficado ofendido pela sua esposa não ter continuado no governo?!), e muitos jotas sem grande sensibilidade.
Quando o atual ministro da economia tomou posse, critiquei o facto de uma equipa de economistas do Norte, ter sido trocada por advogados de Lisboa. O peso partidário pesou sobre o terreno. Uma das secretárias de estado demitidas (ou forçada a demitir) é das pessoas com melhor conhece o tecido empresarial.
Acho que falta esta sensibilidade na escolha do governo. Outras escolhas infelizes são pessoas suspeitas de negócios menos claros nas suas autarquias ou miúdos da Jota (e promovidos pela imprensa como TSF) que celebra contratos com empresas de exploração de lítio com contornos possivelmente ilegais.
Nem tudo é mau. Há mais mulheres no Governo. Não há "a esposa" de outro ministro do aparelho partidário, mas há a filha do "ex ministro". E isso levanta a questão: chega a ministra pela competência e conhecimento ou por ser "Vieira da Silva"?
Este sábado foi muito chuvoso por estes lados, sendo quase impossível sair de casa.
Ver as imagens das inundações, foi constrangedor e espero que os estragos sejam reduzidos.
À tarde, fui ao Museu dos Bombeiros Voluntários de Valadares. Um espaço no quartel, que permite preservar o património da corporação. Como dizia uma rábula dos Gato Fedorente há alguns anos, só nos lembramos dos bombeiros quando estamos aflitos e eles só recebem telefonemas com más notícias ou aflições.
O domingo de manhã apresentou-se soalheiro e excelente para dar uma volta à beira mar. Fui até ao Senhor da Pedra, onde participei numa corrida. A capela lá está com a sua singularidade!
P.S.: Se quiserem descobrir mais um bocadinho sobre mim, podem consultar este texto nos Sapos do Ano.
Visitei Roma em dois dias.
Dediquei um dia à parte este da cidade (Panteão, Coliseu e Trastevere) e outro dia ao Vaticano e Praça Navona.
A chegada do aeroporto à cidade foi efetuada pelos shuttles que existem. Se se comprar na internet (comprei na hora pelo telemóvel) fica mais barato.
Descemos da estação central dos comboios em direção à Praça de Espanha. A escadaria é majestosa e desde este ano que as pessoas não se podem sentar lá. Tem polícia e muitos vendedores ambulantes. Entramos na Igreja cimeira e descemos a escadas.
Seguimos em direção ao Panteão. Pelas ruas da cidades não faltam restaurantes de pizzas, massas e gelatarias.Para todos os gostos, preços e feitios. Optamos por fazer o percurso pelas ruas com menos lojas, mas com mais autenticidade. Foi uma boa escolha! Permitiu-nos conhecer um pouco melhor a arquitetura e ambiente romano.
Chegado ao panteão, cuja entrada é gratuita, estavam lá os vendedores a vender lenços para cobrir os ombros. A arquitetura do Panteão surpreende pelo orifício no tecto. Está a céu aberto e as engenharia diz que não chove lá dentro, tal o arranjo.
Seguimos em direcção ao Coliseu passando pelo majestoso edifício em homenagem a Vítor Emanuel II. Não subimos lá cima, mas a imponência do edifício é qualquer coisa.
De lá, fomos ao coliseu pela extensa avenida que já conhecia de ver em blogs e televisão, pois é onde o Papa faz a Via Sacra todos os anos na Páscoa. De um lado e do outro existem as ruínas da Roma antiga. Longos metros quadrados bem no centro de Roma que se vêm da avenida e cujos guias na internet ajudam a explicar.
Chegados ao Coliseu, não compramos bilhete, As recomendações eram das que não valia a pena comprar e que era mais bonito por fora do que por dentro. Apesar das obras do Metro circundantes, consegue-se dar a volta 360º. Imrpessionante a sua dimensão física e histórica. Se pensarmos na sua antiguidade (e quantas pessoas terão morrido na sua construção), ficamos surpresos.
Para encerrar o dia fomos ao pitoresco bairro de Trastevere. Fica perto do coliseu, sendo necessário atravessar o rio. Um bairro com muitos restaurantes e bares que embora tradicional, parece um pouco descaracterizado. E assim terminamos o 1º dia.
O dia seguinte ficou dedicado ao Vaticano. Fomos de metro e viemos a pé.
Compramos o bilhete do Museu do Vaticano com antecedência. Foi o único museu que visitamos (nem tínhamos tempo para mais) e ainda foi caro. Marcamos para as 9h30. Chegamos 15 minutos antes e entramos sem qualquer problema ou filas. O Museu é bonito, grande vale a pena ser visitado. Lá é possível observar alguma da riqueza da Igreja Católica (dá claramente a sensação que a seleção das peças expostas é filtrada para não ferir suscetibilidades), a sua história, obras de arte e existem dois espaços que ficam na memória. Um é o corredor dos mapas. O teto é dourado, criando uma sensação incrível. Sentimo-os pequenos (em tamanho e em luxo).
O outro é a Capela Sistina. Com o audioguia fiquei a saber que é lá que se escolhem os papas. Uma sala com as pinturas de Miguel Ângelo. Alguns seguranças na sala impedem de tirar fotos e implicam com os ombros a descoberto. Quanto aos calções dos senhores, ninguém implica. É preciso saber gerir o tempo porque se uma pessoa ouve tudo do audioguia precisa de uma semana :)
Depois fomos à Basílica. Aí a fila durou cerca de 50 minutos até se entrar no edificio. Mas é incrível como até num local sagrado, há chicos espertos que passam os outros na fila! Na Basílica, os tectos e altares são muito ricos e preenchidos.
Com o dia praticamente passado, viemos a pé até ao centro. Passamos pelo Castelo e encontramos a Praça Navona. Uma praça ampla, com arquitetura invulgar e muitos artistas de rua.
(castelo)
Falta ainda a fonte de Trevi (de dia e de noite).
P.S.: Escolher meados de Setembro foi uma excelente opção. Mais fresco, com menos confusão e mais barato. Roma faz-se bem a pé, mas não tem muitas sombras.
Um clube de futebol (ou SAD para ser mais rigoroso) obteve um perdão de 95 milhões de euros da sua dívida por parte de dois bancos. Um é Millennium BCP que é livre de fazer o que quiser. O outro é o Novo Banco e aqui está o problema.
Os contribuintes portugueses já tiveram que pagar muitas das manhosices do antigo BES e agora, em 2019, vão ter de "pagar" mais uns milhões para o futebol neste banco. Não faz sentido! Está errado!
Por várias razões:
(i) o clube não está acabado. Labora, vai fazendo o seus jogos e se não tem dinheiro agora, então que se aguarde ou que se canalize as verbas astronómicas da venda de jogadores para pagar a dívida (ou VMOC's);
Em vez de se investir tanto, que se invista menos e se pague o que se deve!
(ii) é futebol, uma industria que movimenta muito dinheiro, com salários astronómicos e que assegura poucos postos de trabalho. Sustenta 20/30 jogadores e meia dúzia de agentes;
(iii) é o meu dinheiro que está a pagar quem vive e continua a viver acima das suas possibilidades. Se não tem dinheiro, não contrata jogadores a peso de ouro;
(iv) que garantias foram exigidas ao clube nos empréstimos concedidos? O comum cidadão tem que prestar mil e uma garantias/avais e penhores para uns milhares de euros. Neste clube são milhões que se "perdoa".
Quando a emoção supera a razão está tudo perdido. E o Sporting não devia estar acima de nenhum contribuinte para ter o perdão?
Ah, os que fizeram os vídeos a falar dos vestidos da Cristina Ferreira não falam? E os que gozaram com a Joacine também não falam? E os supervisores da ajuda aos bancos não intervêm? A quem convém este perdão? Quem ganha com isto?
A CP criou um cartão para os comboios urbanos do Porto, o qual tem de ser carregado sempre que se compra uma viagem.
O principio é bom: reduz a burocracia, é escusado de andar com o papelinho do bilhete, passa-se no validador e desconta a viagem.
Custa 0,50 €.
Até aqui tudo bem!
O problema é que só tem a validade de um ano. Isso não faz sentido. Porque vou ter de comprar (mais) um (novo) cartão e pagar por ele, se o ainda tenho o anterior em bom estado? Não é pelos cinquenta cêntimos que fico mais pobre, é pelo conceito de desperdício de cartões.
Acredito que digam que é pelo refrescamento da base de dados, mas deveria permitir trocar o cartão antigo pelo novo sem custo para o consumidor.
Além disso, a CP não permite que nas máquinas automáticas se peça fatura com nº de contribuinte. Quem quiser, tem de ir a um site especifico, registar-se, inserir o nº do cartão e a hora da compra. Esta informação não vem escrita no recibo. Para quê complicar?
Em pleno 2019, em que a simplificação toma conta dos processos e no Metro de Lisboa já está funcional o NIF no fim da compra, a CP anda atrasada no tempo.
Ainda relativamente aos bilhetes, também me faz confusão que não se possa carregar o cartão online. Até para a própria CP seria bom e mitigaria a fraude de quem entra num apeadeiro sem máquina automática e viaja à borla.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.