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Este fim de semana foi de frio, chuva e vento. Outono perfeito para ficar em casa, com a lareira acesa.
Domingo fomos presenteados pela seleção de futebol que vai mais uma vez estar presente na final de um Europeu. Uma notícia para animar um Novembro que já vai a meio.
Aproveitei e limpei alguns perfis das redes sociais que seguia nem sei porquê. Apaguei também alguma fotos do telemóvel que só ocupavam espaço. Volta e meia é preciso fazer estas limpezas para as quais nunca temos tempo.
Fui ao E-fatura ver o que tinha para lá pendente e já ficou tudo mapeado. Verifiquei também que na fatura do gás estavam a cobrar-me um serviço que era gratuito nos primeiros três meses. Esqueci-me de desativar e já vou ter de pagar o de Outubro e os primeiros dias de Novembro. Esta manhosice de nos oferecerem serviços tem como consequência o cliente esquecer-se de o desativar...
Cá em casa já se fala no Natal, nos presentes e na Black Friday. Não pretendo comprar para já, mas vou estar atento aos vouchers de hoteis/pousadas nesse dia. À semelhança do ano passado, as lembranças a comprar deverão ser nos mercados de Natal ou nas lojas de rua.
No domingo, ainda queria ir à rua comprar castanhas assadas, mas esteve sempre a chover.
Esta semana uma notícia chamou-me a atenção. Ao clicar, constatei que era exclusiva para assinantes.
Procurei no Google News a notícia e o site do jornal concorrente tinha a conteúdo da notícia resumido numa notícia aberta.
Fiquei a pensar nisso.
O modelo de negócio dos jornais digitais depende muito das assinaturas e dos cliques.
Se no caso das assinaturas existe esta espécie de concorrência desleal, põe em causa o negócio de cada um e da industria como um todo. Não me parece nada ética, ainda que refira a fonte e que é um "conteúdo pago". Ora bolas, se um coloca o acesso pago para passado uma hora já ter o concorrente a pôr aberto a resumir a notícia, não faz sentido.
Quanto aos cliques, já critiquei várias vezes a estratégia do clickbait: títulos imprecisos ou inconclusivos para levar o leitor a clicar, muitas vezes saindo as suas expetativas defraudadas. Tudo para mostrar o nº de visitas e pageviews aos anunciantes.
Porém, não é só nos medias que esta "xico espertice" acontece. Em muitas outras coisas, uns tentam ficar com o mérito e destruir o outro.
Provavelmente já irei tarde, mas o Último está nomeado para o Sapos do Ano na categoria de "Opinião". A quem votou em mim na pré seleção, um MUITO OBRIGADO.
Não vou pedir para votarem em mim, mas sim para votarem. Consultem os blogs finalistas, todos eles muito especiais :)
Hoje, vou falar da minha experiência de domingo.
No domingo fui ao Europarque Running, um grupo aberto e gratuito de corrida nos jardins do Europarque. Apesar da manhã a ameaçar chuva estavam muitos corajosos.
Muito mérito para a dinamização do local que se está a transformar numa espécie da parque verde de Santa Maria da Feira. Estas iniciativas começaram desde que a CM Feira tomou conta do espaço. Muita gente, com diferentes grupos, permitindo a prática desportiva inclusiva, caminhos e relvados bem tratados. Já tinha ido há algum tempo pela última vez e passados vários meses a iniciativa mantém-se com sucesso. O elefante continua brancos, mas menos :)
Hoje é o dia do solteiro, mas tenho cá para mim é a mais recente descoberta do marketing para as marcas venderem mais.
Aliás, só podia ser uma invenção da China mas Worten e o El Corte Inglês não perderam tempo em importar a ideia e criarem mais uma "campanha" para venderem mais.
(A própria imagem do google é ... chinesa)
Nos últimos dias não tenho andado muito presente, mas vou partilhar como vejo as coisas.
Um bebé vivo foi encontrado no lixo. Um crime hediondo, sim, mas não foi concerteza o único nos últimos meses.
Porém este ganhou um protagonismo excessivo, pelo menos para mim.
Longo tempo de antena, com o presidente da república (o mesmo que ligou para o Programa da Cristina) a meter-se ao barulho a dar ainda mais holofotes ao tema.
Não muito longe, decorria o WebSummit, um evento importante para o país, onde a excitação dos primeiros anos se começa a desmorecer. Afinal, não há assim tantas novidades todos os anos. Apesar das principais rádios e TV's terem todas as condições e mais algumas para os diretos e emissões especiais e apesar do merchandising mais caro ter esgotado, já se fala que esta edição foi um flop e que os custos financeiros da sua organização estão muito exagerados.
Enquanto decorre o artifício dos nossos media, temas importantes vão sendo esquecidos como a corrupção, a indisciplina nas escolas, as vítimas de violência doméstica, os contratos manhosos do negócio do lixo com a Mota Engil, mais uma injeção de dinheiros públicos no Novo Banco e a falta de recursos na Saúde.
Porque não se fala também destes temas? Não dá audiência? Vai contra interesses instalados?
As pessoas que vão abastecer, pagar e ficam a tomar café/conversar/ler revistas e a ocupar o lugar na bomba?
Custa alguma coisa chegar o carro à frente e deixar quem está à espera abastecer?
Intercalando com Roma, a segunda cidade que visitei foi Nápoles, cidade da máfia.
Fica a pouco mais de uma hora de Roma de comboio.
As expetativas eram baixas em função do que tinha pesquisado e confirmou-se!
Na estação dos comboios, à chegada fomos ao Ponto de Turismo. A recomendação foi começarmos pelo Duomo.
O caminho até lá não podia ser pior. O ambiente em torno da estação é assustador: sem nativos, com muito migrantes e pedintes, com negócios de rua onde se vende de tudo e muitos olhares indiscretos sobre as nossas carteiras. A manhã foi passada nessa zona.
Já no Duomo, a entrada é gratuita.
Fomos almoçar à famosa "Pizzeria da Michele" onde se realizou a cena com Júlia Roberts no filme "Comer, rezar, amar".
Uma desilusão! O espaço é escondido e do mais simples que há. Uma fila longa para quem se quisesse sentar, mas rápida no take away. Compramos uma pizza Margaritta por 5 € (barato). É grande, mas muito aquosa. Parecia ainda crua. Não gostei.
Pelo caminho passamos por este castelo.
Descemos a cidade em direção ao porto.
As ruas são sujas, cheias de beatas e lixo no chão; os prédios são altos, velhos, grafitados, descuidados e em todo o lado se vê roupa nas janelas; os carros estão todos tocados, riscados, ou amachocados e na rua que dá acesso ao porto é um stress de carros a buzinar.
Do porto consegue-se ter esta vista para a cidade - repara-se o movimento, obras e confusão.
Perto do porto, existe o castelo.
Mais acima uma praça (Piazza del Plebiscito), onde já parecia "Europa". Um amplo terreiro, sem carros :)
Ao lado, havia o mar Mediterrânico e conseguia-se ver o Vesúvio ao fundo.
No regresso, a rua mais bonita. Estreita, mas com muitas barraquinhas de artesanato. Das poucas coisas que se aproveitou.
(Apenas) foi bom para conhecer mas dificilmente tornei a lá ir.
Registo de Itália - Turistando por Roma
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