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Seguindo a tradição dos últimos anos, vamos lá fazer o balanço de 2019.
Em geral, foi um bom ano. Mais calmo que o anterior.
- Saúde
Tudo ótimo felizmente. Sem incidentes.
- Família
Dentro da normalidade, felizmente. Tudo ótimo de saúde e energia.
- Mudança de carro
Adiei bastante esta troca. Quis evitar o recurso ao crédito bancário, por isso adiei, esperando pelo momento e oportunidade certa.
- Bélgica, uma boa surpresa
Maio foi o mês escolhido para fazer uma pausa e ir à Bélgica. Um mês sem grandes confusões e um destino com voos baratos. A base foi Bruxelas, sem grande azafama devido às eleições europeias que se realizaram nos dias seguintes. Com uma excelente rede de comboios, visitei Antuérpia, Ghent e Brugges.
- Itália, uma tour
Em Setembro optei por Itália. Um destino planeado com alguns meses de antecedência. Comecei em Roma e terminei em Milão, visitando um total de 6 cidades. Uma altura sem confusões e com bilhetes de comboio comprados com 2 meses de antecedência.
- Coimbra, um regresso
Visitei Coimbra em Maio, num fim de semana. Já não ia lá há mais de dez anos. A cidade pareceu-me parada na "tradição" o que não é necessariamente bom. No mesmo fim de semana, visitei a Quinta das Lágrimas e a Serra da Lousã.
- Piodão em família
No primeiro semestre, fomos a Piodão e no regresso passamos pela Mata do Bussaco e a sua fantástica escadaria.
- Exercício físico
Depois da cirurgia de 2017, continuei as boas práticas desportivas. Comecei a correr certinho semanalmente com um grupo e fui a algumas "provas". Prefiro chamar eventos. Corro para comer . Tudo na desportiva.
- Peregrinação ao S. Bento
Agosto, véspera de feriado. Com uma malta, fomos em peregrinação desde a estação de Braga até ao São Bento da Porta Aberta. 8 horas a caminhar durante a noite. A experiência mais exigente e inédita do ano.
- Alimentação
Dei continuidade ao compromisso de reduzir as carnes vermelhas, comer mais vegetais e carnes branca. Procurei também optar por alimentos biológicos e mantive a minha determinação em fugir aos alimentos mais processados.
- Redução de consumo e andar mais a pé
Mais consciência ecológica e financeira, fizeram-me ser mais criterioso no consumo. Optei por reduzir os resíduos, reciclar mais e andar mais a pé.
Se 2020 for igual a 2019 já será muito bom!
Ontem veio a público o salário que um banco privado pagava à esposa do seu presidente apesar de ela não fazer nada de produtivo da empresa. Inicialmente era mentira, agora já é verdade mas descontado do salário do marido. Quando não se é claro é porque há algo a esconder?
Não é caso único, bem como as mesadas dadas a filhos fazendo parte da folha salarial (e tributadas).
Vou abordar a questão de um lado mais humano, o lado das pessoas (99,9% mulheres) que desistem de uma vida profissional, mas que não auferem remuneração. Fala das mulheres domésticas. Algo promovido pelo Estado Novo e que ainda existe muito na sociedade portuguesa. Tem tendido a diminuir fruto da emancipação da mulher no pós 25 de Abril. Hoje em dia, ainda existe por ex. no caso das esposas de jogadores de futebol que também andam de um lado para o outro.
A maioria destas mulheres vivem na dependência dos maridos. Dependência económica e emocional. Cuidam da casa e dos filhos, sendo o seu trabalho não remunerado nem sequer valorizado. Uns casos é opção e acomodação. Outros fruto da cultura portuguesa. Acho que a maioria mais cedo ou mais tarde se arrependem sobretudo depois dos filhos saírem de casa.
Este ano, cá em casa não houve embrulhos em papel que não tivesse vindo da loja .
Optamos por reutilizar sacos de papel de outras compras que estavam guardados. O mesmo fiz para trocas de prendas do "amigo secreto" (As sacas da Multióticas dão um jeitaço).
Quando pensamos na quantidade de árvores e de desperdício de papel diretamente para o lixo (e ponho muitas reticências sobre os que reciclam...), preferimos cá em casa REDUZIR. Passar das palavras às ações.
Assim, e sem intenções de querer despitar prendas com marcas, em casa, foi um jogo engraçado.
Com uma foto caseira, vos desejo umas boas festas!
Nestes últimos dias, tem sido uma correria. Devido ao trabalho, jantares de Natal, amigo oculto, ... tenho tido pouco tempo.
A juntar a isto, tem estado este temporal que impede as pessoas de saírem de casa e aproveitar os mercados de Natal, seja para vender, seja para comprar.
Esta semana, já adiantei algumas prendas, mas ainda faltam algumas.
Ontem, fiz a última corrida do ano. Fui pela primeira vez à S. Silvestre de Ovar. Consegui fazer em menos de uma hora, os 10 km pela primeira vez. Como já aconteceu na do Azulejo, tornamos a vir com o saco cheio de comida dada pelo supermercado patrocinador. Assim, vale a pena ir a corridas .
Fui de transportes públicos e chamou-me a atenção a pouca iluminação de Natal na zona histórica da cidade. Podia ser do temporal, mas não havia grandes enfeites nem luzes acesas. Tudo muito desconsolado.
Dão melhorias do tempo para os próximos dias. Espero comprar o que falta pois tenho férias.
E vocês já têm tudo adiantado?
Em vésperas de Natal, leio que o Colégio Ribadouro no Porto está em risco de ser encerrado por "alegado" empolamento de notas do ensino Secundário.
Nunca andei no dito colégio, mas conheço pessoas que lá andaram.
Não surpreende. Aliás, quem tem dinheiro (e há pais que fazem muito sacrifício!) e quer que ir para medicina, vai tudo lá parar.
O problema não é só do Ribadouro, apesar deste ser o colégio com mais fama no Porto.
Agora personalizam-se as tempestades.
A Elsa veio furiosa.
O próximo será o Fabien.
Já agora, qual o critério para a escolha dos nomes?
Obrigado!
Obrigado a todos aqueles que vêm ao meu cantinho e me escolheram como finalista e vencedor dos Sapos do Ano.
Mentiria se dissesse que não estou contente pelo prémio.
Parabéns a todos os finalistas e bloggers anónimos que participaram nesta brincadeira!
Já nem me lembrava.
7 de Maio de 2018
Testemunhei aqui. Fui a uma consulta no centro de saúde devido a um sinal de carne. A médica avisou logo: um ano de espera era a previsão.
15 de Dezembro de 2019
Esta semana, com dois dias úteis de antecedência e um ano e meio depois recebo a convocatória para a consulta de dermatologia no hospital público. É uma "vergonha" (palavra da moda) esta distância temporal do serviço público de saúde. Agora já não preciso, resolvi o que tinha a resolver no hospital privado aqui.
Pago os meus impostos atempadamente e o retorno é lamentável.
A Cervejaria Galiza no Porto está a passar dificuldades de tesouraria. Os seus funcionários estão heroicamente a segurar o barco. Além das gorjetas, vai lá meio mundo posar para fotografia, sobretudo da política.
A Helsar é uma fábrica de calçado de S. João da Madeira que fechou portas esta semana sem pagar aos seus funcionários e nem sequer lhes dar carta para o subsídio de desemprego. O pior do patronado representado nesta descrição. Sem gorjetas e com frio, estão a fazer vigília à porta da fábrica para tentar ainda receber alguma coisa que possam ter direito. Agarrados a nada. Ninguém lhes foi dar um abraço nem uma selfie para fotografia até agora.
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