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Depois de Roma, Nápoles, Florença e Veneza, chegou a vez de Verona. Terra do amor, do Romeu e Julieta.
Nesta cidade fiquei duas noites de modo a fugir aos preços caros de Milão e Veneza.
Foi a cidade que mais gostei.
Romântica, aconchegada e sem vendendores de selfie sticks. Não é grande, mas é ótima para andarmos ao nosso ritmo.
A manhã começou com a visita à casa do Romeu e da Julieta. O destaque é a famosa varanda e a foto das maminhas na estátua. No alpendre existem montes de chicletes coladas na parede com mensagens amorosas ou pura e simplesmente sugestivas como esta.
Ao deambular pela cidade chegamos a preça central onde tem umas banquinhas com souvenirs e fruta fresca. Optamos por de manhã, ir para este e subir ao Castelo onde tem o miradouro com vista panorâmica sobre Verona.
O acesso é de funicular e custa 1 €.
No regresso à cidade, passamos por uma das muitas pontes (a cidade está construída no "U" desenhado pelo rio) e chegamos a uma das praças centrais. Com uma arquitetura singular à volta, com duas grandes torres, deixamo-nos perder no mercadinho que há no centro.
Vendem-se essencialmente souvenir e copos de fruta.
Indo pelas ruelas, chegamos ao Castelo e esta ponte militar.
Nas suas margens existem bonitos jardins.
Esta é umas das pontes mais singulares, com mais uma entrada de segurança da cidade. Não é dificil de imaginar a sua função nos tempos medievais. Quando a vi, fez-me lembrar o forte de Ucanha aqui em Portugal.
Descendo, passamos pelo porta de entrada da cidade.
Mais uma entrada fortificada da cidade, com um enorme relógio.
Em frente tem a Arena ou o coliseu.
Ponto central de Verona, ainda hoje se realizam concertos e espetáculos lá.
Foi palco de um desfile recente da marca italiana de lingerie, Intimissimi.
Pelas ruas medievais, há algum comércio.
Numa delas, encontra-se este edificio esburacado.
Verona é das cidades mais bonitas, simples e calmas por que já passei.
Um dia é suficiente.
Vindos de Veneza, optamos por pernoitar aqui duas noites por ser mais barato. De manhã seguimos por Milão.
Registo de Itália - Turistando por Roma
Registo de Itália - Turistando por Nápoles
Registo de Itália - Turistando por Florença
Registo de Itália - Turistando por Veneza
Não conhecia este projeto até receber um email simpático da equipa do site para partilha de ideias.
O Roupeiro.pt é um site de compra e venda exclusiva de roupa usada (do género OLX).
Tem uma vertente mais ecológica e sustentável e a nossa conversa versou sobre isso. Simpatizo com projetos diferentes e que versam inovação e menos desperdício. Nunca me ocorreu esta solução para comprar ou desfazer de roupa que já não uso.
Depois de Roma, Nápoles e Florença, fomos até Veneza.
Apesar da distância não ter sido a maior, foi a viagem de comboio mais cara, mesmo comprada com dois meses de antecedência. O comboio ia lotado.
Saídos estação, damos logo de caras com um canal.
Curioso estarem à porta da estação uma espécie de transportadores com carrinhos de mão para transportar as malas dos turistas.
O passeio em Veneza foi deambular pelas ruas, ruelas e canais. Anda-se, anda-se e vêm-se canais por todo o lado e pontes muito pistorescas, alinhadas com restaurantes e casas dispostos sobre a água.
A Praça de São Marcos é inevitável.
Um amplo espaço com a catedral com arquitetura invulgar, torre do relógio e claro lojas e restaurantes. Apenas aqui notei mais pessoas - essencialmente excursões.
Ao contrário do que estava à espera, a cidade é muito limpa (apesar de não se verem muitos caixotes do lixo) e é totalmente destinada a pessoas.
Não há carros, nem motas, nem bicicletas. A circulação é feita por barcos.
É muito curioso parar uns minutos e sentarmo-nos junto aos canais e ver o trânsito. Tudo é transportado por via fluvial: alimentos, lixo, consumíveis, etc. Até as ambulâncias são barcos.
É difícil imaginarmos como seria a nossa vida sem o popó.
Na cidade, por todo o lado há pontes.
Quanto aos preços, evitei as zonas mais movimentadas. Fora dessas ruas, há os preços de outras cidades.
Quanto ao movimento, talvez por ser Setembro não achei que houvesse a avalanche de pessoas que as pessoas descrevem. É natural que em ruas estreitas, haja mais aperto, mas circulava-se perfeitamente.
Tal como em Florença, numa das pontes há construções com ourivesarias.
Aqui, estão construídas no meio da ponte, sendo a circulação das pessoas mais fcilitadas.
Gostei muito de Veneza, mas não dormi aqui porque os hoteis são caros e com maus comentários, para além das taxas turísticas elevadas. Dedicamos um dia a esta chegada (chegada de manhã e partida à tarde). Seguimos ao fim do dia para Verona.
Registo de Itália - Turistando por Roma
Registo de Itália - Turistando por Nápoles
Registo de Itália - Turistando por Florença
Não ligo muito ao Carnaval. Nunca liguei para dizer a verdade, nem mesmo em miudo
Domingo, fui fazer um trail gratuito em Pigeiros, Santa Maria da Feira. Nesta zona, há com bastante frequência eventos desportivos organizados por grupos/clubes locais nas freguesias. Ao longo do percurso consegui tirar estas fotos:
Zona de Lazer da Várzea - Pigeiros
Nas margens do rio:
Pelos caminhos definidos cruzamo-nos com alguns tanques.
Nesta zona, nas aldeias e freguesias, é muito frequente ver tanques comunitários do antigamente. Alguns ainda são usados.
Não fazia parte do percurso, mas junto à meta, que foi no campo de futebol, há um Calvário: uma sequência de cruzes.
Por fim algumas fotos do trilho:
Acho estas iniciativas muito importantes para democratizar e trazer as pessoas à prática desportiva, limpar e cuidar de terrenos e trazer dinâmica às freguesias menos habitadas.
PS: Este sábado, uma jornalista da TVI acusou o PM de ter sugerido a sua demissão e exercido pressões sobre as suas reportagens em funções anteriores. Pouco ou nada se falou nem comentou. Porque será?
Será sempre a palavra de um contra a do outro, mas a verdade é que a periodicidade do programa foi aumentada. Onde há fumo, há fogo?
PS II: Num jogo de futebol de juniores no sábado, um jogador de 18 anos de raça negra terá sido insultado como "macaco". O caso aconteceu no Pedras Rubras. Está a ser averiguada a veracidade do insulto. A confirmar-se, exclusão do futebol é o mínimo a fazer pelo clube e pela Federação.
PS III: O cavaleiro/toureiro/???, que deixou 18 cães à fome, diz que não os maltratou e veio para casa como se nada fosse, viu publicadas as doenças dos seus animais: "Alguns cães têm uma forte anemia, outros deram positivo a Babesia e/ou Ehrlichia (2 diferentes tipos de febre da carraça). Os 9 cães deram negativo a Leishmaniose e Dirofilariose." Ver aqui O que vai fazer a Justiça portuguesa?
PS IV: Uns jovens morreram a 300 km/h numa autoestrada em Lisboa, num despique de corridas. Que o seu destino sirva de consciência a outros.
Esta semana, vi em dois comentários no Twitter vindos de perfis sem rosto e nome dúbio, o comentário "Espanquem-nos".
Primeiro caso:
o relato de uma rádio local vimaranense do episódio Marega durante o jogo.
Ouvi o audio e é notório que o relatador e comentador da rádio não percebem o que se passa. Em direto e com os vidros que a bancada de imprensa do estádio, não era possível ouvir os sons racistas (uma jornalista da RTP confirmou isso ainda no domingo). Os da Rádio Santiago interpretaram no direto o gesto do jogador como provocatório.... ao sabado, todos acertamos no totoloto.
No Twitter, depois da partilha do audio, li num comentário "espanquem-nos!"
Um perfil sem rosto, incentiva à violência destilando ódio gratuito, sem cosnciência, maturidade ou a mínima compreensão.
Segundo caso:
o vídeo chocante dos maus tratos aos galgos de um toureiro (ou cavaleiro ou seja o que for)
Depois da notícia e do desmentido, a Polícia sentiu a necessidade de mostrar o que encontrou para que não restassem dúvidas. Um individuo (cujo profissão é "cavaleiro") deixou à fome 18 cães inocentes. Disse que não lhes tratava mal (tratar mal um cão não é só bater no animal, é também não cuidard eles ou deixá-los morrer à fome como foi o caso). A polícia levou-o ao posto, tirou-lhe os cães e mandou-o para a casa como se nada fosse.
Sobre os maus tratos a cães, no espaço de um mês, já é segundo caso chocante de maus tratos de "criadores" de cães. Chegou a hora da ASAE e Governo criarem regras que visem essa atividade económica.
Na rede social, novamente o incentivo à violência de outro perfil sem rosto:" espanquem-no".
Assim e em 2020, perante a indiferença da justiça/autoridades, surgem estes vultos na rede com incentivos à violência e ao ódio. Pelo meio, os partidos populistas vêm reforçar a sua mensagem. E o Twitter que deixa estas mensagens ficar abertas aos utilizadores.
PS:
i) Sobre a Eutanásia, enquanto não houver mais informação não me pronuncio. Defendo a liberdade individual de escolha, mas devem haver condições estabelecidas para isso.
ii) Discute-se a eutanásia, mas as mortes nas urgências por atrasos no atendimento dos doentes, não se discute (excepto se for a família Amaral Dias)
iii) Sobre as suspeitas de corrupção da Quercus e de António Vitorino, bem como da viciação da atribuição dos processos a juízes vamos aguardar pela Justiça, mas abafar os casos deve ser o mais provável. Este senhor já tinha alertado sobre as associações ambientais...
É um retorno à infância e às (boas) práticas da minha avó.
Há cerca de um ano que comecei a comprar o meu lanche levando um saco de pano para o pão.
Foi uma das "resoluções" de 2019 que se intensificou depois da troca de carro.
Comecei a andar mais a pé e a comprar o pão para o lanche do dia seguinte nas padarias e "pão-quente" das redondezas.
Noto imensa diferença na qualidade, sabor e duração do pão dos hipermercados e os do "comércio local". Prefiro mil vezes estes e em 2020 (já vai em mês e meio) ainda não comprei pão nos "hipers" e quero continuar a evitar.
Estava a acumular algumas sacas de papel do pão e apercebi-me do enorme desperdício. Numa feira de Artesanato comprei uma saca de pano (a da foto) e trouxe outra de Verona com o meu nome impresso . No Natal, recebi outra de presente.
Muitas vezes falamos em sustentabilidade e em reduzir. Estou nesse caminho.
Porém ainda nenhuma padaria fez um desconto pela poupança que lhes estou a dar.
Não ligo muito a futebol, mas vamos falar de racismo, de coragem, bom senso e claques.
Marega surpreendeu tudo e todos, mesmo os que insistiam em não querer ouvir, ao desistir do jogo de futebol (no exercício da sua profissão) em prol de um valor: respeito pela raça e dignidade humana.
Admiro a sua coragem. A coragem a muitos que preferem o silêncio, as queixas sem resultado (apenas multas) ou atitudes igualmente baixas como mostrar o rabo.
O jogador fez muito bem em desistir. Em dizer chega! Podem discordar das suas opções contratuais, mas nunca equipará-lo a um macaco.
Esta atitude permitiu despertar consciências e alertar para aquilo que o futebol português se está a tornar: perigoso, dominado por uma elite fanática à procura de tempo de antena.
Porém, não dramatizo e acho que somos um país racista.
Não somos.
Nem estamos mais racistas do que há dez ou vinte anos atrás.
O futebol em Portugal vive muito de emoção e pouco de razão.
As claques é um tema que dá pano para mangas. A sua intenção é boa: juntar um grupo de adeptos que tem em comum o gosto por um clube.
O que vimos nos últimos meses:
- Uma claque com cânticos a desejar a morte ao adversário, numa alusão ao avião da Chapecoense
- Uma claque a invadir o centro de estágios da sua equipa para dar uma coça nos jogadores
- Uma claque a perseguir o presidente que lhes retira privilégios (se os contestatários que insultaram o presidente Varandas se revoltassem assim com outros temas da sociedade, secalhar estaríamos melhor).
- Uma claque com insultos racistas a um jogador negro
- Duas claques em confrontos provocando uma morte e um pacto de silêncio.
.... e muito mais que não sabemos (ou não há notícias públicas)
Estas más consequências e poder são transversais a todos os clubes. Chegou a um ponto que pode deixar de ser benéfico.
Hoje em dia, as estações de televisão com dezenas de programas no Cabo, fazem de tudo para ter audiências. Contratam comentadores que se prestam ao papel de incendiários para ter uma avença e se queremos um futebol digno temos de corrigir as várias vertentes.
Não é só claques, campanhas de sensibilização, multas, jogos à porta fechada e comentadores. É tudo ao mesmo tempo.
Este sábado, fui a um velório da mãe de uma amiga na Maia. Preferi ir de manhã dar-lhe um beijinho do que ir ao funeral. São sempre momentos muito tensos, tristes e que não sei muito bem como reagir nem o que dizer. Assim, preferi ir ao velório, estar um bocadinho com ela e outros amigos em comum.
À vinda embora, decidimos ir almoçar ao Cais de Gaia e turistar um pouco pelas margens do Rio Douro.
Já há alguns meses (ou melhor anos) que não ia lá.
Ir com carro, a única alternativa é deixá-lo no parque e pagar.
Lá, fomos almoçar a um restaurante que já não ia à muito tempo e andava ougado. Fomos ao Pasta Caffe. Sim, é um restaurante sem nenhuma ligação à cidade e é de uma multinacional portuguesa, mas de vez em quando sabe-me tão bem comer lá ... :) Depois, fomos ver as novidades percorrendo todo o cais.
Ainda não tinha ido ao mercado da Beira Rio - reformulado com um novo conceito. Tem várias bancas com pequenos negócios de restauração de empreendedores do Porto e as típicas bancas de fruta e legumes. Super higienizadas, enquadradas e protegidas das intempéries. Não sei o feedback dos comerciantes, mas o resultado parece muito bom!
Por lá, reparamos que a rua principal está cortada ao trânsito. Da última vez que lá fui, havia carros a circular. Agora é dos peões.
Muitas banquinhas de artesanto e um dos spots mais fotografados no Instagram: a loja dos bolinhos de bacalhau com queijo da serra. Lá dentro aquilo é qualquer coisa. Muito dinheiro investido, muito bonito e com concerto de piano ao vivo. Não admiro que um simples bolinho de bacalhau grandito custe ... 5 euros!
Atravessamos a ponte e fomos até ao lado do Porto.
Muitos turistas sobretudo brasileiros e espanhóis.
Se há coisa que admiro é que no comboio de restaurantes que há junto às margens do rio Douro, é a inexistência das grandes multinacionais de fast food e cafés. Por enquanto são restaurantes "individuais" que existem.
Um bom passeio.
À vinda, fomos conhecer a Mercadona. Fomos à loja do Canidelo. Um supermercado que praticamente só tem marca própria, corredores muito largos, produtos impecavelmente dispostos e muitos funcionários. Os preços são semelhantes à concorrência. Tem muita oferta de take away, bolos e coméstica. Mais um supermercado...
Estes dias ouviu-se uma notícia que os portugueses reciclam muito pouco. Muitas desculpas existem.
Há uns minutos atrás, ao passar pelo ecoponto à beira da minha casa deparei-me com este cenário.
Uma alma teve o trabalho de levar lixo reciclável e colocá-lo ao lado do ecoponto, mas não o separou nem o colocou no contentor. Resultado: algum cão passou e deixou esta badalhoquice na via pública.
Cá em casa tenho umas sacolas que nem 1 € custam. Separo em casa e depois é só depositar no contentor correto. Não dá trabalho nenhum. Basta vontade e pensar no amanhã.
Esta semana validei as despesas todas do e-fatura de 2019.
Surgiram as dúvidas de sempre:
i) descobrir quem são as empresas/comerciantes que estão pendentes e
ii) como mapear algumas faturas em casos em que o comerciante dá para mais que uma atividade.
Verifiquei também que agora a "Via Verde" também passou a declarar as portagens...
Não se esqueçam de validar as vossas faturas!
PS: Continuo a achar pertinente os comerciantes enviaram as faturas por email, desde que coloquem visivel ao consumidor o detalhe dos preços no momento do pagamento. Indo para o email, ficam lá guardadas, poupa-se tempo e papel e neste momento de validação poderíamos ir lá consultá-las.
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