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No passado domingo vi o documentário que toda a gente fala. Demonstra por 1+1=2 o impacto que as redes sociais (Facebook/Instagram ...) têm nas nossas vidas e como é que elas ganham dinheiro com os nossos dados e utilização.
Não tem propriamente novidades, mas fica de forma clara e evidente o modelo de negócio, como os algoritmos funcionam e sobretudo como nos controlam e obrigam a ficar mais tempo nas aplicações.
Conseguimo-nos rever perfeitamente nas situações descritas e o que fazem para aumentar o nosso tempo de permanência nas redes, identificação de gostos e exposição a publicidade:
- Quando fazemos uma pesquisa no google (ou até quando falamos num tema junto ao telemóvel), aparecem logo imensos anúncios relacionados com o tema
- As notificações que nos lembram de determinada página
- As notificações que nos dizem que determinada pessoa postou algo novo e já não o fazia há algum tempo.
- o scroll que está sempre a refrescar coisas diferentes quando vamos para o início.
- as stories que são a melhor invenção para colocar publicidade no meio
- ...
Mostra também como estamos dependentes das redes sociais, da manipulação das nossas vidas e das dificuldades em desligar.
Um alerta que nos permite ter consciência do que como afeta as nossas vidas sem darmos por ela.
Vou falar do Cláudio França, ou melhor do que falaram dele.
Quem é o Cláudio França? Um pivot de noticiário, de cor negra com rastas, que foi "viral" nas redes sociais.
Competente? Isento? Isso não interessa nada pelos vistos. Interessa sim o seu penteado.
A SIC Notícias, no seu boticário da manhã de fim de semana (muito visto, portanto!) resolveu apresentar o seu primeiro pivot de cor "negra". Houve coragem para colocar em horário nobre? Claro que não!
Não teria nada de anormal se não fosse a chuva de elogios não ao seu talento, mas sim à sua cor. A SIC foi a última estação a fazê-lo. A TVI por exemplo já há muito que tem a pivot Conceição Queiroz e em horários bem mais expressivos em termos de audiências. A RTP tem João Rosário.
Ora bem, nesta guerra de audiências que existe nos últimos meses, não sei até que ponto esta discriminação positiva (porque também é discriminação) é mais oportunismo para ser elogiado mais que mérito.
Mais incrível, é ser a própria SIC a fazer notícia disso. Está aqui o print screen que não deixa mentir. Aqui o link
E é isto que critico: olha-se para aparência, por o "parecer bem", para pôr as redes sociais a elogiar em vez do mérito e da competência. Mais os próprios elogios são difundidos pela própria estação.
Este post não tem nada a ver com racismo, mas sim com o facto de olharmos para acessório em vez do essencial que tantas vezes reclamamos.
Este fim de semana fui até ao Zoo de Santo Inácio, em Avintes, Vila Nova de Gaia.
Chegar lá, é relativamente fácil, pois encontra-se perto da EN 222 e está muito bem sinalizado.
A entrada tem dois grandes parques de estacionamento, com muito arvoredo à volta.
Quem qusier optar por comer lá dentro, tem vários bares e restaurantes de apoio.
O parque encontra-se muito bem cuidado, bem sinalizado, com bastantes espécies e sobretudo muito espaço para eles terem boa qualidade de vida. Fiquei muito bem impressionado.
É um excelente programa.
O parque tem duas grandes partes: uma dedicada a animais mais selvagens com áreas mais espaçosas e outra com animais que convivem em espaços mais pequenos.
O grande atrativo do Zoo de Santo Inácio é o túnel dos leões.
No espaço do leões, o público pode passar pelo meio e vê-los leões bem de perto. Claro que estamos protegidos por vidros. Foi uma ideia muito bem conseguida e diferenciadora porque os leões vão para cima do túnel onde podem controlar do alto, tudo à volta, nomeadamente as suas leoas. Parecem já acostumados à presença de humanos por perto.
Havia um em particular que estava sem grandes complexos em saltar para cima da leoa
Mais à frente, depois das hienas e linces, chegamos à savana africana. À beira Douro, um espaço fresco mas bastante amplo, apenas com alguns eucaliptos.
Lá vemos as girafas por exemplo. Têm muito espaço para caminhar e dá para ver na foto que elas têm um torre onde lhes é colocada a comida.
Seguindo vemos as zebras e a enorme área onde os rinocerontes podem estar à vontade. Nestes blocos a segurança está plenamente assegurada com grandes valas.
Seguindo, vemos as chitas. Sendo um dos animais mais rápidos, o seu espaço é bem comprido, dando margem aos animais para correrem à vontade.
A grande diferença deste Zoo para o de Lisboa é que o espaço dos animais é muito mais amplo e a simulação do habitat natural dos animais é muito mais conseguida devido às dimensões do terreno e a própria localização mais rural.
Encontram-se também kangurus.
Os animais pareceram bem alimentados e muito bem cuidados.
Para quem quiser passar uma tarde diferente, na Natureza e perto do Porto, tem aqui uma boa opção.
Uma sugestão: à semelhança de outros sítios, existem parcerias com alguns cartões que dão descontos no bilhete. Pena não estarem não site. Sugiro a quem for, a perguntar.
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