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Em Abril, fiz uma reflexão sobre como estava a correr o teletrabalho.
Desta vez, o teletrabalho e respetivo confinamento estão-me a custar mais do que o primeiro em Março/Abril.
Penso que existem duas causas para este desânimo:
i) os dias anoitecem mais cedo
A partir das 17h30 já é noite fechada. Com o frio e o vento, já não conseguimos fazer quase nada ao ar livre.
Estamos o dia todo em casa e temos que continuar em casa. Ir ao jardim e o passeio higiénico é muito limitado.
ii) a falta de esperança
Da outra vez, falava-se no planalto e foram dois meses e meio (meados de Março até Maio).
Agora, não há perspetivas do confinamento acabar. Está-se a tentar salvar o Natal, mas para depois estou pessimista!
Além dos convívios familiares, há a questão do frio de Janeiro mais propícia a constipações.
Pode ser só de mim, mas já começo a sentir os efeitos negativos do teletrabalho: não vemos os nossos colegas, não falamos uns com os outros da mesma forma. A interação é muito mais restrita.Tudo é virtual, não saímos de casa, o local de lazer é o de trabalho (casa).
Enfim, se é verdade que se mitigam contágios, poupa-se no combustível, também que tanto tempo psicologica e socialmente não acho bom.
Li este post de um presidente de câmara e fiquei a pensar ...
Porque é que a política e gestão de um bem público tem de ser feita de forma "discreta e silenciosa"? Não fui eu que escrevi, foi o próprio presidente que usa a sua página pessoal do Facebook para justificar à população que representa as suas decisões, quem escolheu estes adjetivos.
Eu acho que às vezes os políticos se esquecem de que estão a representar o povo e lhes devem explicações.
Não sou eleitor nesta cidade pelo que posso dizer que este post ressabiado em nada apaga o arboricídio cometido pela cidade em nome de ciclovias eleitoralistas.
Depois da Levada das 25 Fontes e do Risco e da Levada do Caldeirão Verde, fizemos uma quarta: a Levada dos Balcões.
É a mais conhecida, a mais fácil e curta.
Fica em Ribeiro Frio, onde existe também um viveiro de trutas. Cuidado que o caminho do Google não está muito preciso. Fica o alerta: o começo é junto à zona dos restaurantes e do viveiro de trutas.
Caminho largo e sombrio até darmos com este miradouro:
A Luísa, nativa da Madeira e uma das maiores embaixadora do Sapo Blogs, também já postou sobre esta levada. Uma outra perspetiva e fotos aqui.
Foto do AgitÁgueda - da minha autoria
Neste recolher obrigatório, fiz um exercício para confirmar as minhas impressões. Fui analisar a data do último post de alguns blogs dos "Sapos de ano" de 2019. Confirmei a minha suspeita. Cerca de metade não têm um único post nos últimos três meses, havendo até alguns inacessíveis (marcados como "privados").
Há vários meses que noto que há cada vez menos blogs ativos em comparação com 2015 quando criei o meu. É normal haver um vai-vem entre novos e desistentes, mas sinto mais "vai" do que "vem".
Da comunidade Sapo, noto que os blogs mais ativos já foram criados há algum tempo.
Ter um blog é um hobby mas dá trabalho.
Nem sempre há tema ou ideias para escrever uma coisa de jeito. Temos de refletir no que vamos publicar. O próximo processo de edição implica vários links e etapas até ao "Publicar". Por outro lado, o feedback não é muito mensurável.
No lado oposto, crescem como cogumelos as páginas de Instagram (o facebook já é old school porque também implica escrever). É muito mais fácil e trend postar uma fotografia, contabilizar os seguidores, ver quantos e quem viu a story e sobretudo é mais fácil de comentar e reagir.
É com pena que vejo cada vez menos pessoas a escrever, a dedicar-se a textos, a exprimir ideias e a perpetuar nos motores de pesquisa os seus posts. Privilegia-se o fácil e o imediato. Os blogs são um espaço gratuito de livre exposição de pensamentos, troca de comentários, sem pressão de "likes" ou "seguidores".
A Andreia disse há uns tempos que um blog e uma rede social não são substituíveis. Podem ser complementares, mas com objetivos diferentes, sobretudo para quem é um hobby. Continuo a concordar 100%.
Para concluir insisto na ideia para a equipa SAPO: podia haver nos nossos blogs, como existe no blogspot, a possibilidade de um feed dos nossos favoritos no blog e que inclua as várias plataformas (sapo, blogspot, wordpress...). Ajudaria a criar mais dinâmica do que as "leituras" que são exclusivas para o sapo e implicam carregar em mais um link. Fica a ideia!
A minha avó usa cada expressão que até fui ao Dr. Google ver o significado.
Então dar "água de cu lavado" é uma poção que deve ser dada a beber a alguém que se pretenda conquistar amorosamente.
Isto, referia-se ela a um familiar que anda muito simpático para ela. Estamos sempre a aprender
Dia 4
Se no dia anterior, fizemos a Levada do Risco e a Levada das 25 Fontes, este dia foi dedicado à Levada do Caldeirão Verde.
Fica localizada em Santana. A rua está sinalizada com placas identificadoras "Parque Florestal das Queimadas". O acesso é feito por uma estrada estreita e sempre a subir. O parque de estacionamento é pago. Foram cerca de 2.50 € por cerca de 4 horas.
Esta levada demorou cerca de meio dia e garanto-vos que vale muito a pena!
O início da levada é identificada por esta casa bem característica entre as árvores. Aqui tem um bar de apoio e a bilheteira.
Nos primeiros metros, encontramos um lago com patos que tem estas casinhas típicas com os seus ninhos.
Daí é sempre a caminhar. Uma beleza indiscrítivel.
O percurso que nos espera são 15 km sendo 7,5 km para cada lado.
É sempre plano e entre árvores, em plena floresta Laurissilva da Madeira. Muito verde e sombra.
Ao longo do percurso, encontramos muitas cascatas e quedas de água.
Todo o caminho oferece segurança às pessoas, com esteios e cordas nas zonas mais estreitas.
Vemos levadas abundantes e fruto da chuva do próprio dia, muitas zonas com água a jorrar.
Esta levada tem a particularidade de ter 4 túneis! É verdade, são quatros os túneis que os caminheiros têm de atravessar. É preciso lanterna.
A meio dos túneis surgem estas janelas que nos enchem de beleza.
Depois de 7,5 km que pareciam nunca mais acabar chegamos ao caldeirão. Aqui, sim, vemos que valeu a pena. Lindo, lindo, lindo.
Duas enormes quedas de água!
A levada continuava para o caldeirão do Inferno, mas a chuva intensa da tempestade "Bárbara" impedia a passagem em segurança por este rio, tal a força com que a água passava. Mesmo assim, vi corajosos a atravessarem o ribeiro.
Não se pode esquecer que estamos a 1.000 metros de altitude em zona de escarpas e de muita água. Levar roupa quente e calçado de caminhada para sujar é altamente recomendável. Roupa curtinha e sapatilhas brancas para fotos é de evitar! Passou malta por mim nesses preparos...
Da mesma viagem:
Partida - O Covid e aeroporto (Madeira e Porto)
Dia 1 - Turistando pela Madeira: Porto Moniz, Ribeira Brava e Calheta
Dia 2 - Turistando pela Madeira: Porto da Cruz, Santana e Garajau
Ontem estava a vi uma reportagem da manifestação dos restaurantes no Porto e vi uma pessoa muito exaltada na linha da frente sem máscara. Dei por mim a pensar, será que eram só restaurantes na manifestação?
Ou haveria lá anarquistas e negacionistas infiltrados a descredibilizar a manif?
Continuo a apoiar a causa dos restaurantes. Não faz sentido um Pingo Doce e um Continente Bom Dia poderem servir refeições e os restaurantes não. Mas discordo totalmente de violência e muito menos anarquistas inconscientes que se aproveitam destes momentos para atacar polícia e lançar confusão.
- O grupo Global Notícias promoveu três mulheres a cargos de diretora de três jornais: Inês Cardoso no JN, Rosália Amorim no DN e Joana Petiz no Dinheiro Vivo. As três vão acompanhar Graça Franco (Renascença) nesta travessia do deserto.
O facto de haver um investidor português ligado à indústria também é bom para: i) o pluralismo e ii) o futuro da imprensa.
Mais ainda trazer também a direção da TSF para o Porto (e manter o JN por cá).
- Na 3ª feira mais uma reportagem na SIC sobre a atrocidade que existem nalguns lares portugueses (no caso era ilegal). O facto de aparecem estas reportagens e denúncias em horário nobre é um avanço, mas querem-se consequências práticas para os culpados. Tratam-se de verdadeiros atentados aos direitos humanos.
- Rui Rio parece possuído pelo vírus. Primeiro os Açores, o Chega e os tweets infantis de quem não percebe a gravidade do que está a fazer. Hoje o silêncio em torno das medidas contraditórias sobre o comércio. Não é isso que se espera da oposição.
- O take away. É absurdo proibir um restaurante de servir refeições nas suas instalações e permitir que um hipermercado o faça a partir das 13h. A restauração tem razão nas queixas de desigualdade que faz perante medidas de um Governo desorientado. Não é fácil decidir, mas há que corrigir os erros.
- Sobre a intenção do Pingo Doce querer abrir às 06h30m e não querer pagar as horas extras aos funcionários é bem revelador do espírito ganancioso do Grupo. A parte do abrir cedo não me choca. As razões são razoáveis. Agora pagar com banco de horas não está correcto. Muito menos ao domingo e em tempos que todos temos que fazer sacrificios.
Este ano vamos ter uma poupança extra no Natal e vai ser dupla:
não vamos gastar dinheiro em jantares de Natal. Além da carteira vamos também poupar a nossa barriga para os doces da consoada
A propósito vamos também poupar os caracteres dos nossos chats a mandar 25246589 mensagens para se decidir o sítio e o dia que todos possam jantar.
As operadoras de comunicação - NOS, MEO e Vodafone decidiram ao mesmo tempo aumentar o preço dos seus serviços de Net+Telefone+TV 1 €.
As três exatamente com o mesmo aumento, para o mesmo valor, ao mesmo tempo.
Em 2015, quando subscrevi o serviço, o preço era 25 €.
Em 2020, o preço é 30 €
A conta é simples: aumentou 20%
Neste aumento a capacidade de download/upload baixou 70%!
A inflação certamente não andou por estes valores e muito menos em 2020. Os salários também.
Onde anda a Autoridade da Concorrência? Está o consumidor protegido?
A notícia sai aqui. Ainda não vem na minha fatura, mas já fui aos sites das operadoras confirmar.
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