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O Filipe convidou-me para uma caldeirada, a quem agradeço o covite.
Pertenço à geração catalogada como “Millenials”, nos sub 30. Cresci com o Game Boy e Dragon Ball. Na adolescência a massificação dos telemoveis e os Morangos com Açúcar. Na entrada da idade adulta as redes sociais. Posteriormente a massificação do “e-“ ecommerce, efatura,... e as fakes news.
A minha geração tem mais formação, mais acesso à informação e à conexão com os outros, muito por força das redes sociais. Porém será que é mais crítica? Será que ...
Fiquei com os cabelos em pé com o susto de saber que o PSD se aliou ao Chega para conquistar o poder nos Açores.
Será que os eleitores que votaram no PSD estavam a contar levar uma partido da direita radical ao poder?
Muito mau prenúncio para o que pode aí vir no "Continente" e preocupação em saber que pode não existir uma alternativa à direita moderada face ao atual Governo socialista.
Por cá, o PS também se aliou ao BE e PCP, partidos à esquerda, para roubar o poder. A diferença é que há um histórico de responsabilidade e um PS que toma as rédeas na hora da verdade. PCP e BE também defendem causas e regimes que têm muito que se lhe digam.
Se votar em Rui Rio significa levar AV ao poder, é caso para ficar com os cabelos em pé.
Por falar em política, Trump recusa-se a reconhecer a sua derrota. Frases sem sentido no Twitter, que me fizeram lembrar as acusações de que Putin interferiu de forma pouco "clara" na sua eleição. É democracia quando é a meu favor. É fraude quando é contra mim.
Nesta viagem à Madeira em tempos de COVID, quais os planos? Aproveitar a natureza! Fazer levadas! Longe de multidões.
Se nos dias anteriores, demos uma volta por algumas cidades, o Dia 3 foi destinado à Levada das 25 Fontes e como a meio do percurso fomos surpreendidos com placa: "Levada do Risco - 1 km", fizemos as duas na mesma manhã.
As Levadas da Madeira são trilhos na montanha, preparados para levar as pessoas a fazer caminhadas em segurança até cascatas e quedas de água.
Levada das 25 Fontes
Localiza-se no Rabaçal, parte sul da ilha, concelho da Calheta.
Da cidade lá é um tirinho, mas sempre a subir e com inclinações bem íngremes. É fácil de localizar o início da levada, pois tem bastantes carros e estacionamento suficiente. O Google é o melhor aliado e o acesso é gratuito.
A levada foram 9,5 km e a primeira parte é sempre a descer. A estrada em asfalto e a cancela junto ao "início" deixa adivinhar que um caminho usado por veículos motorizados. Assim, começa a aventura sem muito para ver nesta primeira parte.
Quando começa a parte pedestre, começa a parte mais bonita, no meio da natureza no seu estado puro. Começamos a ver as levadas e os carreiros feitos pelo homem para conduzir a água.
No caminho cruzamo-nos com esta ponte já feita pelo Homem cuja queda de água que aqui passa e se ouve vem da Levada do Risco (ver abaixo).
É perfeitamente seguro, pois nas partes mais estreitas tem sempre cordas com esteios para as pessoas se segurarem. A levada termina com uma queda de água que é qualquer coisa de fenomenal. Encravada numa gruta e com bastante água a correr devido à tempestade "Bárbara", as fotos falam por si.
O piso é regular e com baixo grau de dificuldade.
E agora vou ser spoiller: não há 25 fontes...
Levada do Risco
No regresso, a meio do caminho, vimos placa "Levada do Risco - 1 km". Pensamos: já que aqui estamos, vamos lá experimentar e conhecer. O nome engana e o percurso não tem "risco". Andamos um bocadinho, por uma levada bem larga, mas com mais lama e chegamos a esta maravilha:
Na volta, como tudo o que desce, sobe, tivemos que ter força nas pernas para chegar ao carro.
Uma nota para a limpeza e asseio de todo o percurso: tudo impecável.
Da mesma viagem:
Partida - O Covid e aeroporto (Madeira e Porto)
Dia 1 - Turistando pela Madeira: Porto Moniz, Ribeira Brava e Calheta
Dia 2 - Turistando pela Madeira: Porto da Cruz, Santana e Garajau
Levada do Caldeirão Verde (a que mais gostei); Levada dos Balcões
O Outono é aquela estação da queda da folha, em que nos começamos a aconchegar nas roupas mais quentes, começamos a ligar as lareiras e ficar mais caseiros.
Nos últimos anos, importamos duas tradições de fora: uma foi comemorar o Halloween a 31 de Outubro. Outra foi a black friday - uma tábua de salvação para muitos empregos e lojas.
Este será um Outono diferente. Com medo, ansiedade, restrições e mais digital.
Porém, na rua continua a ser aquela estação da queda da folha, em que nos começamos a aconchegar nas roupas mais quentes, começamos a ligar as lareiras e a ficar mais caseiros.
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