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Pior que errar, é nãoa prender com os erros...
- Este governo continua com os problemas de comunicação aos seus cidadãos.
Um Primeiro Ministro e um líder da Oposição (que não mede o que escreve) se refugiam no Twitter e uma Ministra anuncia o princípio e modo do desconfinamento num... Forúm da Juventude Socialista.
- Os Açores devem ser mesmo um arquipélago pequena. Afinal parece que as teias de relações familiares também existem em grande dimensão no governo de direita. Para um partido radical que dizia que ia "acabar com os tachos", está afazer o oposto do que prometeu aos eleitores. Rui Rio deve achar normal (pelo Twitter)...
- Quando li nas redes sociais achei que era "fake": um hospital privado em Valongo recusou tratar uma pessoa que caiu nas suas próprias instalações, devido ao arranque repentino das escadas rolantes. Depois de ler a notícia do JN, foi importante saber qual a justificação do Hospital Trofa Saúde.
Apenas passados 3 dias e justificações sem sentido ético e irresponsáveis.
Ou seja, uma acusação insólita e de egoísmo capitalista não teve nenhuma reação por parte do hospital privado. Nem ao jornal nem sequer no seu Facebook. Um absoluto silêncio. Nem um pedido de desculpa. Pior que errar, é não assumir nem remediar.
Nem quero ser precipitado, mas com a informação que temos, parece ser um caso revelador da maldade de quem dirige o hospital e sobretudo de quem não quer assumir as suas responsabilidades. O que fará ERS? Assobiar para o lado? E o seguro das escadas rolantes? Haverá impunidade onde cada um faz o que quer?
- Imaginarium fecha portas e não paga salários
Descontinuar a atividade comercial num país é legítimo, mas mentir aos funcionários e não honrar os seus compromissos legais já é ilegal. Os problemas já vinham de trás e o COVID foi a machadada final na empresa. Não havendo dinheiro, pouco há a fazer. Resta a esperança de obter alguma coisa da massa insolvente.
E atenção que o setor dos brinquedos foi um dos que beneficiou com o confinamento.
Como cidadão português, achei que era mentira a notícia porque é muito grave.
Mas não, é mesmo verdade. A própria Ana Catarina Mendes, dirigente do partido poder, num misto de arrogância e ressabianço, confirmou.
Os partidos do poder, PS e PSD, negociaram às escondidas e no auge da pandimeia uma nova lei autárquica que dificulta a candidatura de movimentos independentes. Resumidamente:
- O movimento independente não pode usar a mesma sigla e nome à Câmara e às Juntas de Freguesia
- A recolha de assinaturas multiplica-se pelos órgãos de poder (podendo até superior às necessárias para formar um partido)
- Não se pode usar o termo "coligação" nem "partido".
- Retira acesso a subvenções públicas
Estas alterações são um atentado para a democracia e nunca foram pensadas no eleitores. Parecem até ser feitas à medida para impedir Rui Moreira de se candiatar À CM Porto. Felizmente, este tem placo e poder para contestar esta aberração democrática. Vemos um PS e PSD egoístas, cegos pelo poder e sobretudo ressabiados por Rui Moreira ter recusado e prescindido do apoio dos seus partidos. Olha a ver se quando é dos eu interesse, se não se alinham.
Em vez de andarmos tão procupados com a Cristina Ferreira, em criticar Donald Trump e tão atentos ao Chega, devemos olhar para estes atentados democráticos e umbiguistas. São estas leis que afastam os cidadãos da vida ativa e põem em perigo a sociedade.
Já o disse e repito: como cidadão continuo muito preocupado com o projeto para o país que o PSD, partido da Oposição, nos apresenta. Ideias cada vez mais perigosas - esta é só mais uma.
A Sempre Miúda convidou-me para escrever no cantinho dela
Escolhi falar de algo que em miúdos não valorizamos, mas para o qual mudamos de postura quando chegamos à idade adulta.
Uma situação é a nossa relação com os legumes. A outra com o desporto.
De dia para dia, vamos recebendo boas notícias no que à evolução da pandemia diz respeito.
Assim, vamos entrando na onda de otimismo, mas o mais complicado é conter a euforia.
Acredito no que os técnicos dizem de que ainda é cedo para desconfinar, mas também me parece que alguma abertura deve ser dada em breve para bem da nossa economia e sanidade. Aberturas controladas, mas sobretudo refletidas e bem comunicadas.
Não podemos deitar tudo a perder agora - um alerta para os inconscientes que andam nas festas ilegais sem máscara.
Daqui a pouco muda a hora para o horário de Verão e não sei o que vocês sentiram, mas parece que é mais custoso o confinamento com os dias curtos do que nos dias soalheiros. De Inverno nem o "passeio higiénico" conseguimos dar, nem a "fotossíntese" fazer .
Há cerca de duas semanas, retomei o exercício físico, ora em casa, ora nas imediações de casa e senti uma grande diferença no meu bem estar, controlo de stress e ansiedade no trabalho e até a qualidade do sono melhorou.
Parece um clichê, mas o desporto tem uma boa influência em mim.
Por falar em boas influências, há um blog a fazer a fazer anos - o da Fátima Bento, com umas prendinhas para a malta.
Lancei um desafio na brincadeira aos Sapinhos para fazerem um post manuscrito.
Muito engraçado ver as letras de cada um.
Todas tão diferentes, mas com um sentimento comum: estamos cada vez desabituados a escrever à mão.
Muito obrigado a:
- Ana Mestre - Palavras minhas
- Maria Araújo - Cantinho da casa
- Claudia - eu também tenho um blog
(a letra é parecida à do José da Xã)
- ImSilva
- Concha
- Gabi
Recolhi os links que estavam nas "reações" do sapo. Se mais alguém alinhou que se acuse :)
Tenho visto pouca televisão.
Cá em casa, já só vemos a síntese das notícias.
Porém em zapping precisamente a fugir das notícias monotemáticas, cruzei-me com uma série muito interessante na RTP em horário nobre.
Chama-se "Até que a vida nos separe" e está muito bem escrita, desenhada e representada.
Sem as vedetas habituais, passando por várias gerações, tenho gostado de ver e acompanhar.
Por vezes, valorizamos mais o que é estrangeiro e que estão nas plataformas da moda e nem sequer sabemos o que é feito no país. Parabéns também à RTP pela ousadia em colocar uma série às 9h da noite.
Já agora, estes dias vi um telefilme português também RTP em que o meu feedback é o oposto. A sinopse cativou-me. Chama-se "uma vida toda empatada" e retrata a vida de uma apresentadora de TV que luta para se manter com o seu programa e é objeto de pressão dos seus diretores. Uma história inusitada com base na desgraça alheia acaba por ser a sua tábua de salvação e dar a volta às audiências.
Visto assim, poderia ser interessante ... só que não. Uma história mal encadeada, lenta, sem suspense e pouco "sumo". Até o título parece desenquadrado com o filme. Se a escrita de Mário de Carvalho (autor do livro que deu origem ao filme) for assim, perdi o interesse. Já alguém leu alguma coisa dele?
Ontem fui à minha horta.
- Tem favas, uns corações que não vão nem vêm e as couves que plantei no Verão. Colhi algumas e serviu para o jantar e almoço de hoje (domingo gordo).
- Fiz uma limpeza aos caracois e lesmas.
- A salsa tem resistido ao tempo frio, tal como a hortelã.
- Por outro lado, os raminhos de alecrim que pus em Dezembro parecem pegados.
- Surpreendentemente, os 7 dentes de alho que plantei (dos alhos de supermercado), nasceram!
- Aproveitei e colhi também umas tangerinas do quintal.
Estou mortinho que chegue a Primavera para começar com novas plantações. Curgetes, tomates, o resto da semente de couve galega estão na lista. Gostava que a salsa espigasse para poder colher semente.
Ao pé, vi um muro com este adereço de decoração.
Por fim, este fim de semana voltei às corridas e ao desporto regular (em casa). Parei quando vi os casos todos a aumentar e a verdade é que sinto falta para o meu bem estar. Sinto-me muito melhor desde que voltei na semana passada a fazer uns exercícios e casa. Hoje, fiz 10 km e não fosse haver problemas, levei o cartão de cidadão e o comprovativo da morada nos calções.
E nisto estamos quase há um ano neste atrofiamento de emoções, partilhas, sentimentos e expressões.
Há um ano que estamos em teletrabalho, que não estamos em grupos nem em jantares. Não podemos fazer o que mais gostamos. No meu caso é viajar e turistar. Poupo durante o ano, para poder gastar nas férias. Neste momento, sonho.
Fala-se que só os vacinados poderão viajar nos próximos tempos. Não me parece nada justo, porque a vacinação não é uma opção. É uma escolha feita por terceiros em função da prioridade cada um. Por outro lado, cria uma falsa sensação de segurança.
Espero que não vá avante essa intenção discriminatória e que vai dar ainda mais azo a que passemos uns por cima dos outros na fraude de acessos.
Por outro lado, à medida que o tempo passa, vamos ficando cada vez mais estritos às pessoas com quem vivemos. Felizmente na minha casa há estabilidade económica e familiar. Mas como será nas casas onde há violência? Maus tratos? Onde não há dinheiro para honrar os compromissos?
Às vezes, penso se não me queixo de barriga cheia...
Nestes dias, nem o São Pedro ajuda. Já repararam que está sempre a chover. Já vai para 3 meses consecutivos. É que até a volta ao quarteirão não clarificado não podemos fazer.
Não sei se acordei com a "telha", ou como se diz cá em casa de "cú para o ar", mas hoje deu-me para lamentar.
Na semana passada precisei de um cabo USB.
Procurei no KuantoKusta e estava bastante barato na Castros Eletrónica, bastante conhecida no Portal da Queixa e no Facebook e não pelos melhores motivos.
Vi no site que tinha o armazém aberto ao público aqui bem perto de casa e que o preço era diferente em "loja" e "online" - mais barato na loja.
Num salto fui lá e estranhei não ter exposição. Atendeu-me um rapaz que me viu a referência e disse que tinha de esperar 20 minutos para levantar a encomenda. Tirei a carteira para pagar, ele diz-me que o armazém é só "click and collect" e que não podia fazer a compra fisicamente. Só pelo site ou na loja do ... Porto.
Ora, que sentido estratégico de uma empresa faz ter atendimento personalizado se depois não permite a efetivação das encomendas ao cliente?
Agradeci e vim embora sem cabo e sem encomenda. Conhecedor da má fama nas vendas online, não quis ser o próximo queixoso e fui à concorrência.
A loja é livre de fazer isso, naturalmente, mas que não faz grande sentido não faz. Estes complicómetros burocráticos só afastam clientes.
Não deixa de ser irónico que o mesmo país que há oito anos atrás escorraçou os seus licenciados para a emigração, esteja agora a recorrer à ajuda de médicos e enfermeiros alemães para o acudir.
Já o escrevi aqui: uma das maiores desilusões para um recém licenciado no seu 1º emprego de 23 anos foi ouvir os seus governantes a promoverem a emigração para quem ambicionasse um salário e condições de vida razoáveis e para não serem "piegas".
O discurso infantil e irresponsável teve consequências: uma fuga de talentos e em plena crise, precariedade e sujeição ao que havia. Nestes dias pagamos a fatura. Ela viria e chegou: Janeiro e Fevereiro de 2021.
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