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Comprei 5 morangueiras e fiz a improvisação abaixo.
Arranjei um daqueles saco do lixo pretos, fiz 5 buracos para encaixar a planta, pus terra e umas pedras à volta para não ir com o vento. Vamos lá ver como me estreio nas morangueiras.
Comprei também 5 curgetes no horto.
Acima tenho as favas que já têm flor e fruto e ao lado couve coração. Ali do lado direito estão 5 alhos. Plantei dentes que a minha mãe comprou para consumo no supermercado, atirei para a terra e nasceram.
Aqui o alfobre de couves que plantei há uns meses com semente colhido por mim do ano passado:
Partilho ainda mais duas coisas:
- um pézinho de alface que nasceu (deve ter sido semente do ano passado que caiu).
- um alecrim que pegou do ano passado e está com este bom aspeto.
- Os baloiços viraram uma das modas nos últimos anos.
O de Trevim ne Serra da Lousã deu o pontapé de saída.
Nestes dias, colocaram um baloiço na Serra de Negrelos, em Canelas, Vila Nova de Gaia.
Já lá fui visitá-lo:
- Perto de casa, numa caminhada ao almoço deparei-me com esta praga:
Resíduos de obras despejados num terreno baldio. A falta de civismo é gritante. Compreendo que é dificil fiscalizar e multar, mas deveria haver mais legislação e normas nas licenças camarárias às construções.
- A hora ainda não mudou, mas o sunset à beira mar merece sempre uma boa fotografia:
Estes dias, com um colega de trabalho alemão e naquelas conversas de circunstãncia, falamos sobre ocovid, como estavam as coisas cá, lá e demos por nós a falar da imagem que mais nos chocou durante o último ano.
Curiosamente, não foi nem em Portugal, nem na Alemanha. Foi em Itália: os camiões militares em fila de trânsito a transportar cadáveres.
Não faltam imagens na memória como o vídeo do hospital chinês construído num dia (dizem eles...), os cemitérios de terra no Brasil, as cidades vazias, a corrida ao papel higiénica e as expressões "chinese virus" ou "gripezinha".
Está a fazer um ano e temos as vacinas. A luz ao fundo do tunel, empalideceu-nos com a desconfiança sobre a Astrazeneca. Um ataque de pânico nas nossas autoridades de saúde, com diferentes comportamentos nos países.
Eu vou ser sincero.... Não sou alarmista nem maria-vai-com-as-outras, porém, não havendo evidência suficiente dos riscos de um laboratório em particular, deve caber a cada um se quer tomar ou não. Dizem com razão que isso acontece noutros medicamentos. é um facto, mas daí a provocar a morte e sendo voluntário, faz pensar duas vezes.
No frenesim dos dias e da ansiedade do vírus, a natureza segue o seu caminho.
Começou a Primavera, uma das mais belas estações do ano. As cores, cheiros e sons com os dias maiores e mais quentes trazem uma outra animação aos nossos espíritos.
Partilho estas orquídeas do meu jardim fotografadas ontem:
O teletrabalho tornou-se obrigatório há um ano.
Não foi uma opção, foi uma obrigação legislativa. Com maior ou menor dificuldade, tivemos que nos adaptar. Já o disse e repito, abdicava dele. O facto do local de trabalho ser exatamente o mesmo do de lazer gera-me desconforto e dificulta a dificuldade em desligar, aind apor cima de Inverno que anoitece mais cedo e temos menos sensibilidade.
É bom de vez e quando mas estar há doze meses nisto, não é nada bom.
Porém, apenas um ano depois ... é que os nossos partidos se lembraram de legislar e apenas um tem falado disso, o que atesta a (não) proximidade dos governantes e classe política dos problemas reais da população.
Vamos por partes:
- Uma das iniciativas em cima da mesa é a entidade patronal comparticipar algumas despesas fixas.
Da minha experiência pessoal, ao nível da conta da Internet não tive qualquer impacto. Pode estar um pouco mais lenta devido ao peso dos ficheiros, mas não tive qualquer custo adicional.
Ao nível da eletricidade, senti diferença em Janeiro. Foi a primeira vez em 32 anos que senti quão fria é a casa dos meus pais no Inverno. Naquelas duas semanas de vagas de frio, sempre em casa e sentado, ligar o aquecedor tornou-se inevitável. A conta no mês de Fevereiro foi mais elevada que o habitual e contribuí com o excesso no pagamento, claro.
É um facto: se estivesse na empresa não teria esse custo adicional.
E verdade seja dita, tirando esse mês, não é a tomada do portátil nem a luz ao fim do dia que fazem pagar mais.
- Direito/dificuldade em desligar
Tornou-se mais difícil. Senti isso mais no Inverno. A falta de rotina e de compromissos por estar tudo confinado, não ajuda.
- Por outro lado, há algumas poupança como o transportes (seja passes ou combustíveis). Ao nível de roupa, não tenho comprado nada. Em 2020 comprei duas peças e em 2021 nada. Ando a "romper" roupa velha e calças de fatos de treino.
- Uma das raínhas do comentário televisivo e avenças, lançou uma linguagem preconceituosa apelidando de "burguês" quem está em teletrabalho com uma teoria manhosa de pagar (ainda) mais impostos. O teletrabalho, repito, não é uma opção. É obrigação. Quem não cumprir pode ser multado. Se por um lado se poupa nalgumas coisas, gasta-se noutras.
- Por fim, fala na dificuldade de estabelecer relações com os colegas de trabalho. Estamos mais isolados e perdem-se laços.
O blog da Fátima faz anos e por isso a minha prenda é aceitar o desafio subordinado ao tema “Porque eu posso”, nome do seu cantinho.
A coisa que faço na vida porque eu posso é viajar.
Posso porque tenho saúde que me permita caminhar, posso porque poupo durante o ano para ter possibilidades económicas para ir, posso porque tenho gosto em conhecer locais novos, posso porque sei falar inglês e ter acesso à tecnologia para desenrrascar.
Assim, desde que comecei a trabalhar, praticamente todos os anos tenho feito uma viagem, seja dentro de Portugal, seja às ilhas, seja ao estrangeiro. Sabe-me bem andar de avião, fazer planos de viagem, locais a visitar, preços, investindo algum tempo a pesquisar. Até hoje, apenas conheci o continente europeu e as principais capitais europeias. Enquanto uma pessoa anda a fazer o roteiro, fotografar, admirar e conhecer não pensa em mais nada.
Em 2018 e 2020 de forma a maixmizar o tempo que tinha experimentei conhecer várias cidades na mesma viagem, usufruindo do comboio entre a cidade de partida e de chegada. Como sou poupado, procuro pesquisar e planear com antecedência para não gastar mais do que o necessário e ter margem para algum contratempo.
Assim, dou os parabéns à Fátima pelo blgo e pela inciativa com um beijinho grande.
- Confinamento
Então ainda não desconfinamos da 3ª vaga e já se fala na 4ª vaga.
Faz agora um ano que a nossa vida mudou totalmente. Já muito se escreveu sobre isso. Cada um sentiu à sua maneira, uns mais outros menos.
- Governo açoriano
Estava a ouvir as notícias da manta de retalhos que vai o governo açoriano e ainda mal tomou posse. Para quem apoia o Chega que siga com atenção o que por lá vai e o que pode acontecer aqui.
- Cavaco Silva
Sábado vinha no carro e ouvi na rádio um discurso de Cavaco Silva. Não seu apreciador pelo ar snob e elitista que tem somado às trapalhadas das ações que tinha no BPN. Porém, dou-lhe mérito: disse mais rm 5 minutos que o líder da oposição em 365 dias!
- O perigo contínuo de Rui RIo para a democracia
Podem-me acusar de ter peteira com Rui Rio mas a partir do momento em que abre portas e defende acordos com partidos de extrema direita, como cidadão, o escrutínio opinativo aumenta.
Desta vez, queixou-se que não tinha mulheres disponíveis para candidaturas às câmaras municipais. Muito poderia escrever sobre essa queixa (basta ver quantas mulheres Rui Rio escolheu para o assessorar na sua liderança ...), porém deixo apenas o comentário ao apoio da recandidatura da presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta. Aliás, deixo este link:
"Autarquia de Freixo de Espada à Cinta tem uma dívida 50% superior àquilo que a lei permite. Maria do Céu Quintas diz que não tem dinheiro nem para arranjar estradas, mas faz ajustes diretos ilegais, alugou um carro de luxo em nome da câmara para se deslocar, compra casas de forma indiscriminada em nome do município e promoveu o marido."
Cabe ao povo corrigir aquilo que Rui Rio não consegue fazer pelo país. Depois admiram-se porque é que não há jovens na política e porque é que as pessoas vão para os extremos...
Foi o primeiro livro do género (auto-ajuda/inspiracional) que li.
O Monge que vendeu o seu Ferrari de Robin Sharma.
O nome do livro deixa antever o que nos espera: uma história e um conjunto de conselhos e instruções para relativizar a nossa vida e o stress do nosso dia-a-dia. Depois de ler, há coisas que fazem todom o sentido e que nos só pensamos nelas quando as lemos.
Com o stress do dia a dia, quantas vezes não valorizamos as pequenas coisas e temos dificuldade em nos concentrar, em pensar em nós e naquilo que faz realmente falta?
Porém, vou ser muito honesto, apesar da reflexão e auto-ajuda dada, não me disse mais muito.
A grande conclusão que tirei é que livros deste género só fazem sentido quando precisamos deles ou estamos numa situação emocional que o justifique.
E vocês que experiências têm com livros de auto ajuda? Leram por ler? Ou apenas quando fez "sentido"?
Já falei várias vezes sobre o mesmo tema, mas volto e voltarei a ele porque não vejo melhoria.
Uma notícia chocante (mas que não deve ser exceção): a proprietária de um lar ilegal deixou morrer 2 idosas por maus tratos, profanou o cadáver e ocultou a morte da família. Sabe-se agora que deixava 4 idosas sozinhas em casa com as luzes apagadas. Isto ocorreu no nosso país.
Quantos mais casos haverá pelo país? Quantos silêncios cúmplices de maus tratos a idosos haverá?
Muitos seguramente. É daquelas coisas de que ninguém se queixa (seja por incapacidade física, medo de represálias ou porque não há consequências).
Depois do flagelo que o COVID deixou a nu, o que mudou na legislação? Quantos proprietários de lares foram julgados? Que punições? Quantas investigações "surpresa" à noite e na hora das refeições fez a Segurança Social?
Choca-me este desrespeito e falta de cuidado pelos mais velhos. Há um claro atropelo em que todos assobiam para o lado.
Inclusivamente o PR, talvez por não render votos.
Ainda sobre este tema, vi por mero acaso no noticiário da TVI. A TVI dedicou o dobro tempo a uma reportagem supérflua ao novo programa da Cristina Ferreira do que a este tema. Secalhar sou eu que estou errado, mas para mim é uma subversão completa dos valores de uma sociedade e revelador do egoísmo e individualismo.
A Alexandra simpaticamente convidou-me a escolher a banda sonora para este sábado.
A minha escolha foi imediata.
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