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- Descuido nos ajuntamentos e sem máscara
Pelo que vejo, as pessoas só põem a máscara para entrar em lojas e porque são obrigadas. Há um descuido completo. As pessoas já estão cansadas. Fala-se em happy hours para o acesso às vacinas. Não me parece boa ideia. Para quê criar filas de espera terceiro mundistas se pode haver organização?
- Horta
Ora bem, vou ser sincero. Com o desconfinamento, passou também o entusiasmo.
Porém, não abandonei completamente. Tenho tomateiros, curgetes, morangos e uma singela beringela que comprei no horto a ver o que dá
Este ano parece ser ano de fruta. Há muitas ameixas e os kiwis estão carregadinhos:
- Pôr do sol
Nos dias de trovoada da semana passada, tirou-se fotos um belo pôr do sol à beira mar
- Poluição
Na minha habitual caminhada à beira mar, lá se vê a porcaria alheia. Descargas ilegais num riacho.
Falta de meios? Preguiça? Interesses? A impunidade continua onde cada um faz o que quer para o meio ambiente. Não é com manifestações na Rotunda do Relógio que se melhora o ambiente. É com ações individuais e colectivas.
- Passeios à beira mar
Neste desconfinamento controlado e no regresso à normalidade, tirei estas fotografias:
- Autárquicas
Ora bem o que dizer dos candidatos (ou não candidatos) da CM da Amadora, do Porto, da Maia, de Gaia e da Figueira da Foz... Nem sei... Tinha tanto para criticar nas lutas de poder, mas uma coisa parece-me certo: é quem mais olha para o seu umbigo.
A propósito do Almirante Gouveia Melo, vejo já algumas almas a querê-lo no poder, como símbolo da disciplina e do rigor.
Efectivamente numa crise de valores éticos e políticos, há sempre que encontre (e necessite de encontrar) um salvador da pátria. Isto deve-nos fazer reflectir: o porquê desta necessidade?
Neste pós pandemia, continua a ideia de impunidade, falta de comunicação e a inversão de valores da sociedade.
Cada vez mais intolerante, cada vez mais sem regras, onde cada um faz o que quer sem impunidade.
Assim, de repente, só desta semana, lembro-me do caso da partilha de informações com a Rússia de manifestantes, um ministro que se está a transformar numa abécula, regras para ingleses mais benéficas que para nacionais ao nível das liberdades e uma crescente onda de intolerância (patrocinada pela UEFA).
Enquanto andamos distraídos com a Cristina Ferreira (passatempo nº1 para destilar ódio) e o futebol, este fim de semana, mais um caso chocante de maus tratos a idosos num lar foi denunciado.
E tem de ser na televisão porque denúncias nos meios próprios ou: i) esbarra na falta de meios; ii) ou em tentativa subornos aos inspetores (soube de um caso bem próximo); iii) ou em dispôr os idosos de uma forma à frente dos inspectores e depois pintar a manta quando eles se vão embora.
Sobre isso, não vejo memes nas redes sociais, nem revolta, nem frases a pedir consequências. Quem é que quer saber do Lar da Associação Inválidos do Comércio - aqui? Ou dos idosos da Santa Casa da Misericórdia de Valpaços aqui? Ou da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delagada aqui? Ou de Montargil aqui? 4 exemplos que são uma gota no oceano.
Venha o futebol para o tuga ver!
No fim de semana passado, estive a planear as minhas férias "grandes".
Passear, conhecer cidades e fazer turismo é das coisas que mais valorizo e para as quais poupo durante o ano. Sem vacina e com a incerteza do Covid, cercas sanitárias, testes e afins, irei optar por mais uma vez ir para fora cá dentro. Apesar de tudo é menos arriscado.
Este ano irei optar pelo Algarve, esperando que haja poucos ingleses e com preços mais em conta do que no passado, que estavam muito empolados. Quero conhecer o Algarve menos turísticos e conhecer praias e cidades além de Albufeira e Praia da Rocha
Num dos hotéis que pesquisei aconteceu uma coisa curiosa que gostava de partilhar.
Já tinha feito isso no passado e parece cada vez a realidade: o booking.com é o melhor site para procurar alojamento numa determinada localidade, mas o site do hotel é o melhor reservar. Todos os hotéis que vi, tinham site que permitem reservar diretamente e oferecem um desconto de em média 10% face ao valor da plataforma internacional.
Como quero ir a várias cidades algarvias (obrigado MJP pelas sugestões), num dos hotéis aconteceu algo curioso. Ao colocar as datas no site, o preço aparecia com uma campanha sobre o preço de tabela (o do booking.com, normal, portanto). Fui para outro separador e quando voltei para confirmar a marcação, o algoritmo deu a seguinte mensagem: "Não queremos que desista do nosso hotel. Damos-lhe 15% de desconto".
Incrível a negociata que a Inteligência Artificial dos preços online faz... à qual a minha visita efetivamente se converteu em compra. E assim poupei mais uns Euros.
Dos alojamentos que reservei, preço por preço, optei por portugueses e este menino da foto que foi herdado do meu avô e deve ter mais anos que eu vai connosco no carro.
E já agora, se tiverem sugestões no Algarve de visitas e restaurantes, agradeço a partilha para ir planeando
Sobre a nomeação de um comentador com doutoramento em Ciências Sociais e Políticas para organização das comemorações de 25/Abril por um ordenado chorudo, manda a razoabilidade avaliar:
- se a pessoa tem competência técnica para assumir a função.
- se a remuneração é justa para o trabalho e horizonte temporal que vai ter.
- se são mesmo necessários tantos "assessores" para o trabalho.
Desconheço as aptidões do senhor em causa, mas vai de encontro ao que sempre escrevi: para assessorias e estudos há sempre dinheiro. Pode não haver para fazer uma paragem de autocarros, pavimentar uma rua, ajeitar o telhado de uma escola, mas para "Honorários" e "Trabalhos Especializados" há sempre.
Se nós formos ver as nomeações políticas de outros "assessores" [jotas] de necessidade dúbia também verificamos que as remunerações estão muito acima da média.
PS: Foi gravíssima a denúncia feita pela CM Lisboa ao Governo russa dos dados dos manifestantes anti regime russo. Se Fernando Medina estivesse menos ocupado em ir a correr para a TVI24 comentar e dar o seu show-off talvez pudesse estar no terreno a tomar decisões.
Nesta viagem pela Beira Baixa, havia mais um sítio obrigatório: a cascata Fraga de Água d'Alta em Orvalho, concelho de Oleiros.
Fica localizada na estrada principal entre Fundão e Oleiros e não está muito bem sinalizada.
Valha-nos o Google (sendo o principal atrataivo turístico de um concelho conhecido pelos incêndios, umas placas não custavam nada). Apesar de tudo os acessos até estão em bom estado.
Chegados ao topo da cascata (tem estacionamento), apercebemo-nos que as nossas pernas vão trabalhar. Há umas escadas que nos levam à cascata e que permitem belos miradouros para as quedas de água (mais à frente tem uma rampa que também dá acesso).
A cascata é linda!
À volta tem trilhos bastante arranjados, com passadiços de madeira nas zonas mais técnicas para quem quiser percorrer. Muito curiosas estas esculturas no rio.
Quem pretender pode percorrer os trilhos desenhados nos vales à volta e aceder ao miradouro do Cabeço do Mosqueiro.
Neste último ano, comecei a correr mais por força do isolamento social do teletrabalho, do encerramento do ginásio e por ser uma atividade outdoor.
Há umas semanas, comecei a sentir que o meu pé ficava dormente ao fim de algum tempo de corrida. Paro, relaxo o pé e continuo. Não fico com dores subsequentes nem pós treino. Estranhei ser apenas passado aprox 8 meses de ter aumentado o ritmo.
Fui ao ortopedista, mandou-me fazer uma ressonância magnética ao pé (valeu-me o s€guro de saúde) e diagnosticou-me o síndrome tubo társcico porque tenho um tornozelo mais largo que outro. Veio com um discurso alarmista para parar com tudo o que implicasse mexer o pé e que a solução era a ... cirúrgia.
Em casa, assustado, ao comentar com a minha mãe, ela disse-me que desde criança que tenho essa caraterística e que nunca deu problemas. Ainda reclamou comigo por ter ido ao médico por isso.
Há duas semanas, procurei uma segunda opinião médica. Outro médico ao ver exatamente a mesma ressonância e o mesmo pé, diz que não concorda com o anterior. Que não acha provável ser o tubo társico porque o meu relevo é mais acima que o tubo társico. Ficou de pedir uma opinião a um colega.
Conclusão: acho que fiz bem em ouvir uma segunda opinião e não sendo consensual não mexe em nada. Diminui-se o ritmo, a cadência e a distância para evitar problemas.
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