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Este ano escolhi o Algarve para passar alguns dias.
Três razões estiveram na base da minha escolha:
Escolhi a zona do sotavento, ficando hospedado em Tavira, fugindo assim aos destinos mais procurados.
Tavira
Uma cidade muito bonita.
A margem comprida sobre o Rio Gilão permite um passeio agradável. Um antigo mercado está convertido em lojas de produtos locais, seguindo-se um jardim e o ex-libris, o Coreto, no meio.
Passando para a margem esquerda, temos a zona de ruas medievais, pedonais, com restaurantes, artesanato e afins.
Tavira não tem diretamente praia, pelo que só conheci à noite. A praia requer ir de barco devido aos braços da Ria Formosa.
Praia do Barril
Fica muito perto da Tavira e é mais uma praia que requer atravessar a Ria Formosa. Esta não implica ir de barco, uma vez que há uma ponte sobre a ria. Com muito estacionamento à volta, são cerca de 2km que nos separam da praia, havendo a opção de ir de comboio. É uma das atrações. Com o calor, optamos por ele.
Tinha muita curiosidade em conhecer a praia devido ao "cemitério" de âncoras antigas da pesca do atum. Efetivamente é muito original este cenário. As fotos falam por si.
Mais à frente, na zona de Santa Luzia tem bastante oferta de restaurantes de polvo.
Vila Real de Santo António
Uma manhã dedicada a esta cidade que tem muitas coisas para ver. As ruas são desenhadas a regra e esquadro: paralelas e perpendiculares. As ruas largas e caiadas de branco levam-nos até à avenida junto ao Rio Guadiana. Aí, deparamo-nos com palmeiras e uma vista agradável. Uma estátua com pedras sobrepostas umas sobre as outras chama a atenção. Na rua principal, surpreende a quantidade de lojas de atoalhados. Dizem que os espanhóis vêm a Portugal comprar têxteis lar. Outro factor de interesse é o farol. Bem visível ao longo do passeio de toda a cidade.
No regresso, passamos por Monte Gordo. Não paramos porque estava muita gente, muita confusão. Foi mesmo a praia algarvia onde estava mais trânsito e movimento. Surpreendeu-me ser um destino tão procurado.
Cacela Velha
Foi por aqui que passamos a tarde. Uma pequena localidade com um miradouro extraordinário sobre a praia e Ria Formosa. A igreja fica virada para o mar e torna especial. Com um largo descampado para estacionar, chegamos até à praia pelo areal. A água é anormalmente quente e estava-se muito bem. O problema foi o regresso. A maré subiu e a praia ficou isolada. Os locais já têm barcos (e negócio) para transportar as pessoas da praia à localidade. Devido à falta de opção, o preço de 5 minutos de barco pareceu-me muito elevado. Se soubéssemos, tínhamos arrumado mais cedo.
Inspirei-me na criação deste roteiro neste post que até foi destacado pelo sapo.
(continua)
Nestes últimos dias tenho continuado às voltas com um recrutamento para a minha equipa no trabalho. Desta vez aprovaram um estágio para recém licenciado/mestrado.
Costumo fazer a pergunta clichê dos pontos fortes e de melhoria. Tendo em conta que estava a perguntar a miúdos de 21/ 22 anos (da geração 2000 ) estava curioso para saber.
Em 4 entrevistas, 4 respostas iguais no ponto de melhoria: a ansiedade.
É curioso porque mais jovens não deveriam estar tão preocupados nem pressionados.
Não sei se é geracional, se é de terem apanhado a pandemia na licenciatura ou se é resposta que o gabinetes de apoio ao aluno/sites de dicas de entrevistas sugerem dar.
Têm contacto com miúdos destas idade?
Nestes últimos dias, temos assistido a imagens chocantes vindas do Afeganistão.
Em pleno ano de 2021, as gerações mais novas (onde eu me incluo) estão a ser confrontadas com uma realidade que não costumamos ver. As televisões têm dado um amplo destaque à tomada do poder dos Talibãs no país.
Um cenário de desespero e medo de um povo que já sabe o que o espera e que muitos de nós até aqui preferia fazer zapping quando notícias breves chegam de África ou do Oriente. Nestes dias, têm-nos impingido esta realidade com muitas questões éticas e de direito humanos.
Vemos e sabemos de um regime extremista, muito violento, militar, sem sensibilidade e sem humanidade.
Ouvia ontem um relato hediondo e perturbador de uma prática medieval que os Talibãs fizeram aos seus opositores nesta perseguição. Quando lemos as regras para as mulheres e crianças e a "caça às bruxas" perguntamo-nos como é possível em 2021. Que sorte temos estar em Portugal.
Enquanto Joe Binden se acobarda na decisão de Donald Trump (será que dar margens a inimigos sem escrúpulos é ter uma missão concluída?), a China recolhe imagens de calma em Cabul (porque será? ...), vemos uma imagem impensável. Pessoas agarradas à roda de um avião a fugir dos seus novos lideres. Numa tentativa de sobreviver, escolheram a morte menos dolorosa.
É chocante! Houve quem dissesse que viemos melhor da pandemia. Eu só vejo pior!
E há outra coisa: as razões para invadir o Afeganistão estiveram relacionadas com o ataque terrorista do 11 de Setembro e para desmembrar a AlQaeda. A pergunta é: quando será o próximo ataque terrorista? Com Joe Binden não deverá ser, mas daqui a uns anos ...
- Os negacionistas manifestaram-se aos empurrões ao Almirante, estrategicamente colocados, para os diretos das televisões, a contestar nem percebi bem o quê.
Qual foi a parte do "voluntário" ou do "vacina não obrigatória" que não entendera,?
A resposta do Almirante foi estupenda: “o negacionismo mata”.
Ontem foi a descredibilização completa deste movimento que pecou muito ignorância e show-off.
- O Mercadona está em força a abrir aqui na região.
Fui ao de Espinho - prateleiras vazias com um claro défice de aprovisionamento. Preço da fruta elevado (caro), pouco sortido (só marca própria) mas trouxe uns mini magnuns deles. Bom preço, mas muito doces - não recomendo. Não fiquei nada convencido. Muita publicidade e fama, pouca uva.
Esperava outra coisa, depois desta febre de abertura vamos dar uma 2ª oportunidade.
- Lá por fora, o Afeganistão é notícia e não pelas melhores razões. Os talibãs extremistas e regressistas tomaram conta do país (mal após Donald Trump sair do poder ...). Pouca felicidade e segurança se espera para o mundo e para aquele povo.
- Alguém este fim de semana, alertou para a lei da Paridade nas autárquicas. A lei é cumprida, mas a mulheres são relegadas para posições sem relevo. Olhando para as principais câmaras não se vêm mulheres candidatas com probabilidade de ganhar.
Lisboa - 2 homens
Porto - 1 independente homem + 2 homens
Braga - 2 homens
Aveiro - 2 homens
Gaia - 2 homens
Oeiras - 2 homens
Coimbra (vá, vou incluir aqui nesta lista mas o peso da cidade é cada vez menor) - 2 homens
A única que consegue chamar a atenção e não pelos melhores motivos é Susana Garcia, vá se lá saber o que Rui Rio pretendia com isto. Por outro lado, Rui Rio aposta em Freixo de Espada à Cinta numa presidente com graves acusações e que tentou agredir um jornalista que a investigava. É isto.
- Feriado, 15 de Agosto, dia da Assunção. Foi dia de atividade diferente com ida ao Santuário da NS da Saúde a correr. Brevemente contarei pormenores.
Depois do PayvaPe 07 - Monte de São Domingos, o meu grupo foi conhecer um novo trilho o PayvaPe 03.
O PayvaPe é um conjunto de trilhos circulares no concelho de Castelo de Paiva que passam por alguns dos principais miradouros e pontos de interesse. Têm a particularidade de começarem todos numa igreja, sendo fácil o ponto de encontro.
O PayvaPe 03 começa na Igreja de Santa Maria de Sardoura e leva-no ao Monte e Baloiço de São Gens. O percurso é quase todo rural e o início é muito agreste porque uma boa subida até ao Baloiço.
Como sempre, basta seguir a seta azul. Lá em cima é andar de baloiço e desfrutar a vista sobre o Rio Douro.
Após chegar ao topo, começa a descida ... a pique. É uma parede (descida com elevada inclinação) para recuperar e daí é seguir pelos campos e milheirais de Sardoura. As setas nalguns sítios estão camufladas pelo milho.
Segue-se então rumo à margem do Rio Douro, passando por uns bons spots para fotografar e apreciar a paisagem.
Depois é seguir em direção à igreja da partida, passando por uns sítios muito engraçados.
Terminaram os jogos olímpicos.
4 medalhas para Portugal e com um apelo comum dos participantes: apostar mais na Educação Física nas escolas.
Temos uma população muito sedentária, agravada pela pandemia e com adultos e miúdos cada vez mais fechados em casa a jogar Playstation e/ou entretidos com ecrãs.
O hábito de brincar na rua, correr e até jogar à bola perdeu-se.
Sobre este último, ouvem-se queixas recorrentes de alguns pais que maltratam árbitros e treinadores pois acham que os seus filhos vão ser todos Cristiano's Ronaldo's. Por outro lado, procura-se incentivar o desporto feminino, chamando meninas para o futebol, havendo ainda muito preconceito.
Já o disse uma vez e continuo a defender que a natação deveria ser obrigatória nas escolas, pelo menos uma vez no percurso obrigatório escolar.
Não só porque é o desporto mais completo porque trabalha todos os músculos, mas também tendo Portugal metade do seu perímetro mar, mitigaria afogamentos. Claro que há limitações como a existência de piscinas, mas com os fundos europeus das últimas décadas quase todos os concelhos têm uma piscina coberta.
PS: Lembrei-me agora que no Colégio Ribadouro havia dispensa de Ed. Física para agradar aos pais pagantes. Como é óbvio não me refiro a essas fraudes
Hoje vinha para casa do trabalho e vejo um carro desgovernado a atravessar a estrada, indo contra o muro.
Atrás, vinha um senhor a correr atrás dele.
O homem deixou o carro destravado e por sorte não estava ninguém no local errado à hora errada.
E assim se podia ter gerado um acidente e custado vidas.
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