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Turistando pelo Algarve - Parte 2

29.09.21

Continuando na zona do Sotavento e depois de VRSA, Tavira, Praia do Barril e Cacela Velha, dedico este post às ilhas da Ria Formosa.

Dediquei um dia às ilhas porque tinha muita curiosidade por aquilo que ouvi, vi  e pela originalidade.

 

Olhão

O barco para as ilhas pode ser apanhado em Faro ou Olhão. Como não conhecia Olhão, optamos por esta cidade. Faz lembrar Pencihe pois toda a zona marítima é dominada por armazéns de peixe e edifício ligados à pesca. Fomos cedo, mas mesmo assim já havia poucos lugares para estacionar devido às pessoas que também iam passar o dia nas ilhas.

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Olhão caracteriza-se pelo seu mercado com duas naves. Entramos enquanto esperavamos pelo barco e é incrivel a oferta de peixe, fruta e mel algarvia que existe. Quem mora perto, é um sortudo em poder comer peixe tão fresquinho.

 

Ilha da Culatra - Culatra

Recomendaram-nos a Ilha da Culatra e então lá apanhamos o barco. De facto, é muito bonito. Ao sair do cais, são dadas logo as boas vindas por um barco pintado com o nome da ilha. Um "insta-point". Atrás, está a capela da Culatra. 

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Logo de seguida vemos as placas e começamos a pensar sobre o que é estritamente necessário para uma pessoa sobreviver numa olha. Um posto de atendimento de saúde para remediar, uma escola, um mini mercado com o essencial do essencial e restaurantes. Praticamente só existe uma rua com blocos de cimento que nos levam até à praia. Reparei que só existe um veículo motorizado que serve para a recolha de lixo e as casas são baixinhas, existindo alguns restaurantes e gelatarias.

O destino da rua leva-nos até à praia. Apesar do passadiço ainda é preciso caminhar bastante até à praia que é apenas ... maravilhosa.

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Ilha da Culatra - Farol

Ao fim da Culatra vê-se o Farol. Já ao final da manhã e com calor, preferimos ir de barco pois ainda é um belo esticão é só é possível ir pelo areal. Apesar de ser na mesma ilha, o acesso dos pontos habitados não existe por terra firme.

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No Farol, já estamos num cenário diferente. Mais casas, muito mais pessoas, muito mais movimento e um acesso à praia muito mais curto. Meia dúzia de ruas, mais restaurantes e claro é só seguir pelo farol e estamos na praia.

Maravilhoso!

 

Uma manhã na Culatra, uma tarde no Farol.

Perto de Tavira, reparamos numa placa a apontar para a Manta Rota. Fomos lá conhecer a famosa praia. Devido ao espaço concessionado, resta pouco areal para o resto das pessoas, gerando alguma  concentração. A zona envolvente é engraçada.

Viemos por Cabanas de Tavira e infelizmente foi o primeiro sábado com a restrição dos testes. As esplanadas estavam todas reservadas e almoçamos onde conseguimos. Seguimos para Faro.

 

Faro

A capital de distrito do Algarve. Não conhecia nada mas gostei do que vi. A intenção da tarde era ir à praia de Faro. Mais uma vez não existe praia "direta". É uma ilha cujo acesso se faz de carro/ a pé e fica junto ao aeroporto. Fomos de carro, mas não havia estacionamento junto à mesma. Só havia do lado de cá da ria, mas era preciso caminhar muito. Optamos por não a conhecer. 

Na manhã seguinte, fomos então conhecer o centro histórico e centro de Faro.

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Em Faro, acaba a EN2, que agora está na moda. Fomos lá ver a famosa rotunda do km 738. Por coincidência, estava a decorrer uma concertação de motoqueiros. Muito motor, mas diziam-nos que devido às restrições do covid estava muita "murcha".

 

Descemos para junto da marina, a parte mais engraçada. Jardins, ruas pedonais e uma vista linda do castelo.

Deverá ser engraçado fazer de comboio pois a linha passa mesmo junto à ria com uma vista fantástica.

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Albufeira

Última cidade a visitar. Achei uma Albufeira diferente da que conheci noutros anos. A praia dos Pescadores estava despida de gente, muitas lojas fechadas e agora estas estátuas no miradouro. Outro "insta point".

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Sines

No regresso ao Porto, dormimos em Sines. Mais uma cidade que não conhecia. Em pleno Julho, só se podia andar de casaco na rua porque estava muito vento frio. Ainda assim, uma cidade virada para esta baía. Claro que Vasco de Gama estava em todo lado.

 

Notas:

i) Talvez pro ser Julho e haver a questão do covid, Não havia confusão nos destinos que escolhi. A maioria das pessoas de máscara, sem grandes aglomerados.

ii) Ridícula a imposição de impôr testes/certificado ao fim de semana nos restaurantes e nos hotéis. Além de não ter razão de ser, complica a vida logística e financeira de quem vai para fora.

iii) Não percebo a razão de alguns restaurantes não terem Multibanco. A história das "taxas" não pega. Pedi sempre fatura com contribuinte. Comigo não fogem.

 

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publicado às 09:06

Os meus destaques das autárquicas

28.09.21

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Ontem votei às 19h30m. Aproveitei os últimos minutos para votar. Se achei que essa hora fez diferença? Não. Quando cheguei à urna, não estava ninguém. Como tinha prometido, votei num partido diferente entre Câmara e Assembleia Municipal.

Das eleições de ontem, várias coisas me chamaram a atenção:

 

- elevado peso da abstenção

 

- o chico espertismo do Primeiro Ministro ao promover a bazuca, ofuscando os assuntos locais. Vi duas coisas que não gostei: i) prometer a maternidade em Coimbra ; ii) na 6ªf anterior anunciar que o PRR tinha dinheiro para as promessas do PS Porto.

Muita presunção que simbolizam arrogância e que justifica porque há abestenção. Há pouca ética na política.

 

- O PS de Nelas que fez cartazes a anunciar a bazuca com a cruzinha do partida na parte de baixo do cartaz, perdeu. Impensável no século XXI.

 

- A arrogância de Rui Moreira e Fernando Media fizeram-nos perder votos

    - O não distanciamento de Fernando Medina em relação à atitude prepotente de Margarida Martins não ajudou à festa. Muito menos o caso da Embaixada. Mas fiquei surpreendido. Não estava à espera.

    - A falta de ideias de Rui Moreira nos debates foi clamorosa

 

- O regresso/manutenção de dinossauros como Santana Lopes, Fernando Ruas e Isaltino Morais fazem-nos pensar do "agarrado ao poder".

 

- As más escolhas de Rui Rio não resultaram: i) Suaza Garcia e ii) a candidata de Freixo de Espada à Cinta.

Péssimas escolhas!

 

- O caso de Espinho

O abate indiscriminado de árvores, o desleixo da cidade, as ruas aos "S"s sem condições de segurança e o golpe oportunista de mexer as terras do futuro estádio de futebol levaram a uma justa derrota do partido no poder. Mais uns que se achavam que o xico espertismo resulta sempre.

 

PS: Não sou eleitor em nenhum destes concelhos.

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publicado às 09:26

Do fim de semana

26.09.21

Este fim de semana foi de eleições, mas também do regresso das corridas.

Ou melhor, eu apenas participei numa corrida pela primeira vez pós Covid este sábado.

O evento era gratuito, promovido pelo IPDJ, mas só com organizações em Lisboa e no Porto.

Estava um pouco receoso, mas achei bem organizada, sem confusões nem empurrões, com o respeito de todos pelas regras sanitárias. O percurso foi nocturno no Parque da Cidade do Porto.

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Como fui a meio da tarde levantar o dorsal e a t-shirt, aproveitei para turistar pela Foz do Douro.

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Domingo, foi dia de ir a votos.

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publicado às 22:50

Vamos a votos!

25.09.21

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Mais uma vez somos chamados às urnas e eu vou comparecer para exercer o meu direito!

 

Desta vez são as autárquicas, o poder local mais próximo dos cidadãos.

Mais do que partidos, penso que estão em causa projetos e pessoas.

 

Sempre que votei em eleições autárquicas, votei sempre em partidos diferentes entre a Presidência da Câmara e a Assembleia Municipal. Ter um monopólio no poder não é saudável nem contribui para o debate claro de ideias. Amanhã assim conto fazê-lo na minha assembleia de voto.

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publicado às 17:50

Os negacionistas

18.09.21

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Uma coisa é discordarmos de uma medida governativa.

Outra coisa é anarquia, selvajaria ou hooliganismo.

 

O que vejo nos negacionistas são pessoas que não medem o bom senso. 

Vi um juiz com um discurso medieval (quando havia classes sociais) a destratar polícias. Fiquei com a dúvida que se não fosse um juiz e fosse um adepto de futebol ou um mendigo, a reação seria a mesma... mas os próprios polícias devem ter ficado tão parvos como nós, comuns cidadãos, a ver tal disparate.

Vi uns anarquistas a insultar um cidadão enquanto este almoçava tranquilamente com a sua esposa num restaurante. Insultos gratuitos, ameaças e uma selvajaria sem qualquer razão de ser. O vídeo apareceu de imediato.

Vi novamente uns anarquistas a tentar agredir o cidadão responsável pela task force durante os diretos nas televisões.

 

Já não estamos a falar de opiniões diferentes. Estamos a falar de comportamentos que começam a ser perigosos e põem em causa a segurança dos cidadãos, havendo já, parece-me, outras intenções implícitas.

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publicado às 11:45

Multitasking

15.09.21

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O termo Multitasking é a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo.

Há quem diga que as mulheres estão muito mais aptas a fazÊ-lo que os homens. Da minha experiência social, concordo.

 

Falando de mim, eu sou o clássico "homem" para quem fazer duas coisas ao mesmo tempo me gera stress e desconcentração. Não resulto.

 

Com a pandemia e o teletrabalho, comecei a ser confrontado com uma realidade que não tinha experimentado com tanta intensidade até então: reuniões online a toda a hora para tudo e mais qualquer coisa. A consequência acaba por ser inevitável. Atrás do ecrã começamos a fazer várias coisas ao mesmo tempo: ouvir e participar nas reuniões e ao mesmo tempo fazer as nossas tarefas, responder a email e a mensagens.

Como tenha essa dificuldade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, já me aconteceu nem fazer uma coisa bem nem outra.

 

Na vida doméstica, a mesma coisa.

Quando estou a cozinhar não gosto de estar a falar ao telemovel porque ou a comida sai mal, ou não oiço a chamada com atenção.

 

No vida social, uma coisa que me faz impressão é quando estamos a falar com alguém e essa pessoa está a ver o telemóvel e a passar as fotografias das redes sociais. Apesar das pessoas dizerem que estão a ouvir e em multitasking, acho um pouco falta de respeito para com os outros. Ainda estes dias chamei a minha irmã a atenção.

Sentem essa dificuldade?

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publicado às 12:16

20 depois depois do terror

13.09.21

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Este sábado é 11 de Setembro.

Uma data que ficou para sempre nas nossas memórias, onde todos nós nos lembramos o que estavamos a fazer nesse dia de 2001.

 

Eu estava nos últimos dias de férias escolares em casa dos meus avós. Na altura, dava a novela "New Wave" à tarde na SIC (que não se lembra do colégio "Múltipla Escolha", do Cabeção, da Miuki ), sendo as emissões televisivas generalistas interrompidas para o "última hora" em direto de Nova Iorque.

O pasmo era geral, incluindo os próprios jornalistas.

 

Nunca niguém tinha visto o semelhante. AInda me recordo que enquanto as câmaras de tv filmavam a primeira torre incendiada, viu-se em direto um avião a atacar a segunda torre. Logo a seguir a implosão.

 

O mundo mudou a partir daí. O nome "Osama Bin Landen" passou a ser o mais falado mundiamente. Al Qaeda, Afeganistão e terror entraram no noss léxico.

 

20 anos depois aprendemos a conviver com o medo, alguns ataques posteriores mas sem a magnitude de 2001 pelo que se pode dizer que foi uma luta que trouxe resultados. Porém, há feridas que não fecham.

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publicado às 12:03

A justificação da pandemia para tudo

10.09.21

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Esta semana falava-se do pós pandemia e do regresso à vida normal.

A minha opinião face há um ano atrás, mantém-se.

 

A maioria das pessoas tem receio apenas para o que convém e o covid é desculpa para tudo. Mesmo para as coisas que antes da pandemia faziam parte do dia a dia e eram um dado adquirido e ninguém se queixava, agora viraram um drama. Porém, dois pesos e duas medidas para as coisas que interessam (como os jantares, as férias, os convívios, ...).

 

A pandemia serve de desculpa para tudo. Até para justificar o que corre mal e que já vinha a definhar antes da pandemia. O covid é mesmo a "ovelha negra".

 

Agora que há vacina e apesar de se passar a mensagem de que esta é a solução para todos os problemas, vamos normalizando as nossas vidas. Procuro ter cuidado, sigo a doutrina obrigatória do certificado, mas não ajo o exagero dos meses passados. 

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publicado às 21:41


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