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Em 2018, escrevi aqui no blog e nos comentários de outros bloggers, que não iria contribuir com um cêntimo em ações de solidariedade para as vitimas dos incêndios que assolaram o país.
Se o fizesse seria ajuda direta a quem conhecesse e com as minhas próprias mãos.
Infelizmente, os meus receios de fraude confirmaram-se.
Foi um dos maiores flagelos nacionais e foi precisamente, por insistência de Marcelo Rebelo de Sousa na sequência dos mesmos, que António Costa substituiu a então ministra da Administração Interna por Eduardo Cabrita. Mais uma herança ... ![]()
Na altura, desconfiei se os fundos angariados em concertos, linhas de chamadas de valor acrescentado, isto e aquilo iriam chegar a quem precisava.
4 anos depois e quando as atenções estão todas viradas para a Guerra da Ucrânia, foi divulgada as conclusões de uma auditoria do Tribunal de Contas que nos deve encher a todos de vergonha.
Fraude, lesão do erário público com uma baixa taxa de execução, xico espertismo tuga de aproveitamento de fundo em moradias de 2ª habitação e uma enorme opacidade na aplicação de fundos. Não surpreende e vem mostrar duas coisas: i) fiz bem em não contribuir e ii) porque nos afundamos no rankings de transparência e níveis de corrupção no país.
Ouvi na Antena 1 uma notícia mais desnvolvida, mas na internet encontro apenas esta.
Um dia chuvoso por estes lados e com a guerra na Ucrânia a assombrar as nossas mentes, vamos lá animar um pouco a malta.
No domingo fui fazer mais uma atividade ao ar livre, em Vila Maior, Santa Maria da Feira. Um trail pelos montes do Interior do concelho.




Já que estava no mood, aqui um fatura para animar a malta que bem precisamos ![]()

Foto: João Porfírio (Observador)
Os últimos dias têm sido chocantes com tudo o que se passa na Ucrânia, na Europa.
Um povo que apenas quer liderar o seu destino, ter paz e prosperidade vê um tirano que os odeia a invadir e a destruir o seu país.
É muito revoltante ver Putin a atacar a torre de televisão ou a matar civis, enquanto anuncia que vai ter conversações de paz. A olhar para a censura e prisão dos manifestantes anti-guerra em Moscovo, todos ficamos horrorizados com a tirania imposta na Rússia e o que espera a Ucrânia.
Quão horroroso é ver as pessoas a fugir para outros países, de carro, com a roupa que têm no corpo?
Famílias a separarem-se com a convicção de defender o seu país?
Dos primeiros dias resulta, ódio, destruição e um pesadelo difícil de curar.
Admiro o presidente progressista ucraniano. Diz-se que as árvores morrem de pé. Dá a cara, defende o seu país, os seus recursos naturais contra os invasores. Admiro também o povo ucraniano que defende o seu país como pode.
Até agora o David está a fazer frente ao Golias.
Tenho medo, enquanto cidadão do mundo do que aí vem, mas em paz vivemos todos melhor.
P.S.: Este domingo, Ricardo Araújo Pereira denunciou as atitudes imaturas de um jornalista na guerra.
Não sei o critério da escolha das empresas para alocar os seus profissionais a um cenário de guerra.
O exemplo mostrado é o que não deve acontecer!! Foi um jornalista, mas podia ser outro profissional.
Víamos uma pessoa desnorteada, impreparada, psicologicamente débil e, pior, a transmitir uma sensação de stress e pânico constante a todos que o viam. Claramente não é o perfil para estar num cenário de guerra.
Quando se fala em saúde mental, aqui está um exemplo do que não fazer nas organizações de trabalho.
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