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Em conversas cruzadas, alguém falou que vendia livros que já não precisava no OLX. Dei por mim a pensar e resolvi destralhar, colocando uns à venda na plataforma.
Recebi um contacto de alguém interessado num livro.
A pessoa propôs entrega em mãos porque era de perto. Reservei o livro e desativei o anúncio.
Acordamos o dia, mas a pessoa não disse nada.
No dia seguinte, combinamos novamente hora e local. Já estava a caminho do sítio e 10 minutos antes avisa que não poder ir.
Deixou de responder a mensagens quando propus enviar por correio.
Ora, se a pessoa deixou de estar interessada (legitimamente) porque não disse logo que não tinha interesse. Fez-me perder tempo, desativar o anúncio e nem sequer deu cavaco a ninguém. Achei uma falta de respeito. Quis ser bonzinho para poupar os portes à rapariga e fiquei sem a venda.
Já tiveram experiências sememelhantes?
Começou o Mundial do Qatar.
Desde o início quando foi escolhido o país organizador que a polémica e as dúvidas se levantaram. Porquê o Qatar?
À medida que o tempo decorrendo, acusações muito graves de mortes escondidas, escravatura e desrespeito pelos direitos humanos ensombraram a construção dos estádios.
Esta semana, que começou o Mundial e o mundo tem os olhos e os correspondentes no terreno, começam a chegar os relatos preocupantes dos atentados à liberdade e direitos humanos no país que a FIFA escolheu e aplaude.
No fim do dia, o nosso Marcelo teve a coragem de dizer o que todos pensam: que se lixem os direitos humanos, venha a bola!
Quem está mortinho por ir, defende que é preciso separar questões políticas de questões futebolísticas. A minha dúvida é se isso é possível. Se ao ir ao Qatar dar cumprimentos e abraços a líderes autocráticos não é compactuar com o que por lá se passa. Nem a bandeira da liberdade sexual é permitida...
Quanto à nossa seleção, as atenções estão em Ronaldo. Só o Mundial pode salvar a época de Cristiano Ronaldo. E digo "salvar" porque tudo o que se passa em redor dele é triste e uma forma muita feia de terminar a carreira, saindo pela porta pequena.
DIa 7 - Omis
Regressamos a Split e seguimos caminho. Paramos em Omis, mais uma cidade que descobrimos no Google Maps para almoçar. Que surpresa! A cidade fica ladeada por altas montanhas.
Mais económica, mas também boa para visitar.
Seguimos em direção à última cidade, Dubrovnik. Felizmente, já não é preciso passar pela Bósnia Herzegovina para chegar ao outro lado da Croácia. Há muito pouco tempo, foi criada uma autoestrada que passa por uma das ilhas da Croácia, evitado-se filas e chatices de ter de passar a fronteira com outro país. A viagem durou a tarde toda.
Dia 8 - Dubrovnik
A desilusão. Já não tinha achado muita ao facto de ter sido o hotel mais caro e pior cotado. O efeito de se ter gravado nesta cidade a Guerra dos Tronos empolou tudo nesta cidade. No centro não há hotéis, pelo que a chegada à Zona Histórica tem de ser feita de autocarro. Mal saímos do autocarro, detetamos logo um movimento anormal de turistas e "guarda chuvas". Muitas tours, muita confusão. A cidade fica fechada por fortalezas que protegem a cidade. O facto de ser tão popular e depois de termos visto cidades tão bonitas, esta não nos disse muito.
Dia 9 - Cavtat e o regresso
Última cidade visitada e onde almoçamos: Cavtat. Chovia e por isso picamos apenas a marina.
Notas finais:
- Uma viagem longa, cansativa mas muito bonita. A nível de preços, são relativamente mais baixos que os praticados em Portugal. A oferta gastronómica não é muita, havendo muitas pizzas e hambúrgueres por todo o lado. O que encareceu a viagem foi o aluguer do carro, mas teria mesmo de ser para aquilo que queríamos e de acordo com a experiência das outras pessoas. Se gastei no carro, optamos por ficar em hotéis mais modestos, poupando aí.
- Não existem voos diretos do Porto. Quer para Zagreb, quer de Dubrovnik implicaram escalas na Alemanha. Como reservei em Janeiro (antes do conflito armado na Ucrânia e do aumento dos preços dos combustíveis) não ficou caro.
Quem me segue, sabe que gosto de correr e costumo participar nalgumas corridas e trails.
Há um ano atrás, queixei-me aqui no blog do preço excessivo que algumas organizações andavam a praticar. Na altura a desculpa era o covid. Referi que cada um é livre de exercer os preços que quiser, vai quem quer e comigo não contariam.
Um depois, cumpri a minha promessa.
Fui apenas a 5 eventos pagos (nas restantes vinha do pré covid ou ganhei por passatempo). Nestes 5 estabeleci para mim o tecto de 10 euros e assim foi.
Não me inscreverei em nenhuma são silvestre e apenas participarei em treinos abertos (gratuitos) ou passatempos, como aliás tenho feito. Procuro fazer uma corrida com os meus amigos pelo menos uma vez por semana sem competição.
Neste ano de 2022, reparei que as provas têm tido muito menos gente. Nalguns casos, centenas a menos.
Noto que há menos pessoas com o bichinho competitivo e mais sedentárias. A principal causa parece-me, porém, ser o preço cada vez mais elevado das inscrições (a que se soma a deslocação) e organizações com cada vez menos "ofertas". Mesmo nos grupos amadores, há cada vez menos gente e sobretudo velhas caras. Não se vêm pessoas novas. É pena!
Em Setembro, houve a Semana Europeia do Desporto. Estive atento mais uma vez e vi muita centralização (2 caminhadas/corridas gratuitas apenas em Lisboa e Famalicão) e pouca divulgação e atividades nos restantes concelhos. Uma pena!
Até ao fim do ano e para 2023, vou continuar a ser seleto. É daquelas despesas que continuarão controladas.
6ª feira tive a tarde de férias. Aproveitei para ir à cidade levantar uma encomenda online na loja física. Ao descer a rua, vi castanhas assadas à venda. 3 euros a dúzia. Comprei um cartuxo mantendo a boa tradição.
Fui até à praia. No caminho, um mendigo aborda-me a pedir dinheiro para "uma sopa".
Desconfio sempre destes pedidos. Será fome? Ou será para droga?
Ofereci o que tinha à mão: castanhas.
Bastante nutritivas e que durante anos mataram a fome a muitos dos nossos antepassados. Recusou e disse que queria dinheiro para a sopa.
Não lhe dei nada e segui a minha vida, acentuando as minhas reservas nos peditórios ...
Depois de Zagreb e dos Lagos Plitvice, seguimos em direção à costa.
Dia 3 - Zadar, Sibenik e Trogir
A chegada foi ainda no dia 2 porque queríamos ver o pôr do sol, considerado um dos mais bonitos. Honestamente quem vive na costa portuguesa, é "mais um" pôr do sol. O povo bate palmas quando o sol desaparece. A particularidade de Zadar é que um órgão que emite som através das ondas do mar. Os tubos são uma escadaria onde as pessoas se sentam. Muito engraçado!
Na mesma esplanada, existem igualmente jogos de luz, à noite, que funcionam com a energia solar acumulada durante o dia.
Zadar tem a parte antiga da cidade, que é uma península, e a parte nova. A parte antiga é onde estão as atrações turísticas, os restaurantes e a catedral. Na parte nova, estão os serviços.
Começamos por esta pequena marina ainda fora da porta medieval que protege a cidade, avançando pela zona histórica.
A ponte abaixo liga a parte nova e velha da cidade.
Seguimos em direção a Sibenik onde almoçamos. Uma cidade que paramos por acaso no meio do caminho, mas com alguma dimensão. Mais um calçadão ao longo do Adriático, com uma zona medieval muita limpa e catita.
Após uma visita pela cidade, mais uma pausa para descanso e conhecer uma nova cidade: Trogir
Trogir é uma cidade que nos recebe com um mercado com muitos souvenirs, hortícolas, roulottes e mel (na Croácia vende-se muito mel). Uma voltinha pelo mercado, passamos uma pequena ponte com vários barcos estacionados no canal e entramos na zona medieval. Ruas estreitinhas com muitas lojinhas, restaurantes e gelatarias. Num ápice damos com o forte e mais uma longa esplanada com palmeiras e restaurantes com a azul do mar a acompanhar-nos.
Dia 5 - Split
Split é a segunda maior cidade da Croácia. Conhecia de fotos e do clube de futebol. Deixamos o carro no hotel e fomos a pé até ao centro. A visita foi semelhante à das cidades do dia anterior: uma zona medieval vedada ao trânsito com restaurantes, gelatarias e lojas de souvenirs; uma marina com uma "promenade" ladeada de palmeiras, mas com o movimento anormal de barcos que ligam Split a várias ilhas.
Dia 6 - Ilha de Hvar
Partimos de manhã cedo, apanhamos o barco em Split (os bilhetes são possíveis de comprar online) e levamos a nossa mochila para a Ilha de Hvar onde passamos uma noite. Hvar é daquelas ilhas onde vemos fotos paradisíacas e não nos deixou ficou mal. Ao sairmos do barco, deixamos as coisas no hotel e fomos ao miradouro junto do castelo. Sempre a subir e o cenário é perfeito.
Descemos rumo ao centro e vemos a Igreja principal de Hvar. À volta, ruas medievais, restaurantes e souvenir.
À tarde seguimos a esplanada e pelo google maps detectamos uma praia perto onde fomos a pé. Muito fixe o caminho, com sombra e sempre junto ao mar e damos com a praia que não tem areia.
(Continua)
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