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Este domingo participei na iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Vale de Cambra: 7 freguesias, 7 caminhadas, 7 corridas.
A primeira freguesia foi a Junqueira.
Fui com a malta do costume. A inscrição era obrigatória, gratuita e fiz o percurso como gosto, um misto de corrida, caminhada e muitas fotos.
O ponto de encontro foi no Parque do Arestal.
Logo no começo, temos uma das vistas mais bonitas do percurso. Socalcos, virados para nascente, com o verde da Primavera, repleta de uma ruralidade singular. Passamos pelos pomares, terrenos de pastos e animais domésticos, característicos das aldeias.
Não tem o marketing de outros socalcos, mas vale a sua simplicidade e beleza.
Seguimos em direção à aldeia de Vilacova que nos recebe com esta linda japoneira em flor. Comum ao percurso foram os inúmeros canastros para o milho, quer comunitários, quer de casas particulares. Nesta aldeia, reparei num pequeno edifício de uma antiga escola primária com uma única sala.
No fim de Vilacova subimos até a uma capela onde nos esparava umas laranjas bem sumarentas.
A vista sobre a aldeia é lindíssima.
Posto isto, rumamos para a Igreja de Junqueira. E esperou-nos uma boa subida. Passamos por este regato, com um musgo lindo.
Junto à Igreja, tínhamos este monte com o cruzeiro ao alto. O verde nunca deixou de nos acompanhar.
Rumamos depois ao inicio onde nos esperava uma malga de caldo, água, vinho e um porco no espeto. Uma oferta das associações locais e promovido pela Câmara Municipal. Uma boa iniciativa pois dá a conhecer sítios muito bonitos do concelho e com o lema de "descobrir o vale". Sendo gratuito, só se pode dizer obrigado até à próxima freguesia.
Cláudia Azevedo, da Sonae, pode dizer o que quiser. Uma coisa é o que ela diz, outra é a realidade.
Uma coisa é olhar para o ano de 2022, outra é olhar para o 1º trimestre de 2023 e a margem da distribuição.
Na semana passada, fui com a minha irmão à feirinha da nossa freguesia. Fomos às 10h e já estava a banca da fruta com as escolhas muito limitadas e com muita confusão. Num cenário anormal, havia duas caixas e filas de 6 pessoas em cada uma.
Esta semana, fui com a minha mãe, mais cedo e cenário idêntico. Filas para pagar, fruta já escolhida e algumas coisas já esgotadas.
A razão é simples: os preços são mais baixos e as pessoas podem poupar!!!
Tenho aqui as duas faturas:
Vejamos a cadeia da Cláudia Azevedo, o continente online.
Prints de hoje:
O Continente é muito mais caro que os pequenos comerciantes, não sendo "desinformação". Eu próprio confirmo isso acima.
Não se percebe porque comprando aos milhões, não conseguem preços melhores. Ninguém põe em causa o investimento e o emprego gerado pela Sonae, mas que é mais cara e há aproveitamento, há. Nos kiwis, cobra + 0.49 €/kg, isso multiplicado pela quantidade vendida já dá para imaginar quanto ganha a Sonae, sendo que os 2 € já têm a margem do feirante.
Esta ganância louca pode ser traidora para as grandes superfícies.
Em Janeiro, partilhei no blog que uma das resoluções para 2023 seria correr menos, seguindo a sugestão médica.
Ao fim de um mês, notei na roupa que já mais estava mais gordinho.
Por "rei morto, rei posto" - inscrevi-me na natação.
Já tinha praticado em miúdo, é um desporto muito saudável e que trabalha o corpo todo.
Inscrevi-me na natação para adultos na Piscina Municipal perto de casa.
Comprei uma touca, uns calções, uns óculos e uns chinelos e lá fui eu! Tive uma sessão de enquadramento e colocaram-me entre o nível 2 e 3 num total de 4. Como já não nadava há anos, increvi-me no 2. Algumas aulas depois, à data de hoje, talvez devesse ter-me inscrito no 3, mas pronto, agora, fica para o próximo ano letivo.
Estou a gostar. Ao contrário do que pensava, na minha turma tem pessoas jovens.
Uma questão curiosa: há muita disparidade entre munícipios no que aos preços diz respeito. Visitei duas piscinas em dois concelhos diferentes porque moro na fronteira e a diferença é muito grande. Sendo público, acho que deveria haver uma alinhamentos entre as autarquias.
Sobre os abusos da Igreja, como já fui comentando noutros blogs, deixo as minhas impressões:
- Portugal, como sempre em toda a História, parte com atraso na denúncia. Já se fazem investigações noutros países há muitos anos, mas por cá nem por isso. Porém mais vale tarde do que nunca.
- Creio que deverão haver muitos mais casos de abusos que os 4.000 denunciados. Seja por medo, inércia ou falta de provas, muitos preferem não denunciar. Acredito também que muitos dos agressores também já não devam estar entre nós.
- Espero que a lei civil seja aplicada. Cometeu-se um crime, a lei penal deve ser aplicada. Seja contra padres, diretores, colegas de quarto, o que for. A palavra "perdão" por ser uma das narrativas pregadas pela Igreja, faz-me confusão. Há crime, há castigo, senão passamos a uma anarquia justifica pelo "perdão".
- Como era esperado neste processo, há falta de transparência. Dioceses que não responderam, responsáveis com arrogância a desvalorizar o sucedido, enfim, o pior do ser humano e de quem parece ter medo ou o rabo preso.
- No meio destas denúncias, há outra coisa a ter em conta: as queixas com falsidades para ajustes de contas pessoais
- Por fim termino com o casamentos dos padres. Nunca percebi porque os padres não podem casar, ter filhos e uma vida "normal". Será que não torna o fruto proíbido mais apetecido?
Nos últimos dias/tempos, temos sido surpreendidos pelas condições desumanas que a imigração descontrolada no país está a provocar.
Denúncias gravíssimas de escravatura, em pleno 2023, num país da União Europeia, seja nos campos alentejanos (e o que motivou o espancamento do cidadão moldavo em Beja), seja nas lojas dos grandes centros urbanos, seja na construção civil. Ainda hoje, lemos que imigrantes pagam 100 Euros para dormir num ... barraco no Algarve. Os alojamentos locais dão lugar a habitação permanente de dezenas de pessoas são condições de vida, de salubridade e sem futuro. Por sua vez os senhorios, cobram o lugar do colchão a peso de ouro.
Esta semana ouvi uma reportagem em Vila Nova e Mil Fontes, onde as pessoas locais se queixavam da invasão, ameaças, violência e perda de identidade da localidade. Este choque de culturas leva os extremos e a que os discursos xenófobos peguem rastilho.
Todos sabem que há máfias associadas a este tráfego de seres humanos, na base da ilegalidade e violência. Porém, parece resultar porque aumenta de dia para dia.
No meio de tudo isto, ainda leio as ideias peregrinas de querer mudar o hino, de querer o nome das ruas, de querer retirar os brasões dos espaços públicos portugueses. É um tema que merece uma reflexão. Até que ponto, não estamos a querer ocultar a história, o esforço e vida de todos que lutaram pelo pelo país e a querer retirar-lhe o orgulho.
Com tantos problemas, faz-me ainda confusão estas almas que se ocupam com estes temas.
Será que os dinos de santiago e as Beatrizes Gomes Dias do nosso país não têm mais nada de útil para fazer? É que são estes discursos que alimentam a xenofobia e os Chegas e sem qualquer necessidade.
Este domingo foi dia de percorrer alguns trilhos do Rio Inha, em Canedo, Santa Maria da Feira.
O percurso foi organizado pelos Pernetas, gratuito e com os amigos do costume nos trilhos.
A manhã esteve fresquinha, mas com o sol a raiar, esteve um belo dia para postar fotos.
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