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Possivelmente Mimicat não vai ler este post, mas publico-o na mesma.
Gostei muito da atuação portuguesa no Festival da Eurovisão.
Enérgica, divertida, uma letra engraçada e uma coreografia muito boa.
Apreciei em particular o coração em filigrana que levou ao pescoço, orgulhosamente.
Fiquei surpreendido com a baixa pontuação que teve, mas por isso mesmo faço este post. Pode ter recolhido poucos votos (não acho de todo que as 22 músicas que ficaram à frente fossem melhores que a portuguesa), mas deu tudo em palco e teve muito mérito.
Parabéns, Mimicat!
Aproveitei os meus dias de férias de 2022 para visitar as aldeias de xisto da Serra da Lousã. O percurso que fizemos foi feito em 3 dias, propositadamente escolhidos durante a semana, pois os preços das estadias são substancialmente inferiores nesse período.
Dia 1 - Gondramaz e Miranda do Corvo
Gondramaz é um aldeia localizada perto de Miranda do Corvo. O acesso é feito de carro, pois ainda são cerca de 10 km a subir a montanha desde a estrada principal. A aldeia é muito pitoresca, com as suas casinhas de xisto. A maioria tem um nome associado e pintado na porta. "Peculiar são também o nome das ruelas e becos como o "Beco do Tintol".
Existe apenas uma única rua e é percetível de imediato que estamos numa outra realidade, pois não existe rede de telemovel. As casinhas estão todas em bom estado e não se vêm pessoas na rua, nem se ouvem animais nem água a correr. A maioria das habitações são de alojamento local ou casas de 2ª habitação.
Nota-se que no passado foi aldeia de artesãos pelas inúmeras peças espalhadas pelas casinhas.
Miranda do Corvo
A sede de concelho tem um largo central com o rio a passar junto ao edifício da Câmara. Muito engraçado. Perto, tem também o Parque Biológico da Lousã.
Dia 2 - Baloiço de Trevim, Candal, Taslanal e Lousã
O Baloiço de Trevim, Candal e Taslanal ficam praticamente na mesma estrada, sendo visitáveis no mesmo roteiro. Começamos o dia com a visita ao Baloiço do Alto de Trevim. O caminho permite aferir quão bonita e verde é a Serra da Lousã. No meio das torres eólicas, dois paus ao alto, um deitado e uma vista deslumbrante sobre a imensidão da Serra.
Descemos em direção à aldeia do Candal, a única que visitamos do sopé para o topo permitindo ver a sua extensão e disposição ao longo da montanha. No sopé, tem um pequeno quiosque com produtos regionais e damos de caras com algumas casas habitadas. Gatos recebem-nos junto à churrasqueira comunitária, bem como ao fontanário. A zona está bastante cuidado e muito bem conservada.
Subimos até ao pequeno largo da aldeia, com uma pequena capela em xisto e uma escada que nos convida a subir e conhecer as casinhas de xisto. Uma aldeia muito gira.
A terceira aldeia que visitamos foi a do Talasnal, a mais mediática. Recebem-nos um adro com dois bares onde se pode petiscar e uma casinha pitoresca com um gato simpático. Descemos um pouco e damos com o fontanário e o labirinto com cantos e recantos que percorrem as casinhas.
As aldeias visitam-se em cerca de uma hora, onde a rede de telemóvel escasseia e onde se desliga do mundo. Nas 3 aldeias visitadas, nos dias de semana não há restaurantes a funcionar.
De seguida, fomos visitar a Lousã. Começamos a tarde junto ao Castelo, que fica bastante afastado do centro da cidade.
O castelo é um pouco diferente do habitual. Numa zona baixa da montanha e praticamente camuflado pelas árvores.
Descendo a rua a pé por uns passadiços chegamos a um dos sítios mais bonitos da Zona Centro: a Praia Fluvial da Nossa Senhora da Piedade.
Continuando, damos com o Santuário. A entrada é feita por um arco de xisto.
E podemos desfrutar de um percurso lindíssimo pelo verde da Serra:
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