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Na 2ª feira, chamou-me a atenção nas redes sociais a partilha de um jovem desaparecido.
A cara soava-me familiar.
Reconheci o nome.
Foi professor de um ginásio que em tempos frequentei.
Um jovem pouco mais novo que eu, corpo atlético, mas já tímido na altura.
Os dias foram passando e as partilhas intensificando-se. A story referia que o seu carro foi encontrado nas imediações do Arrábida Shopping (e por conseguinte da Ponte Arrábida). O JN e o Porto Canal deram destaque, mas curiosamente o canal sensacionalista do crime não.
Ontem, domingo, foi anunciada a descoberta de um cadáver no Rio Douro. Hoje confirmou-se que foi o desse rapaz.
Segundo os próximos, sofria de depressão e teve apenas duas consultas no último ano.
Aconteceu o pior.
Perdeu-se (mais) uma vida devido à (falta) de saúde mental e à desvalorização da doença.
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