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Esta semana falava-se do pós pandemia e do regresso à vida normal.
A minha opinião face há um ano atrás, mantém-se.
A maioria das pessoas tem receio apenas para o que convém e o covid é desculpa para tudo. Mesmo para as coisas que antes da pandemia faziam parte do dia a dia e eram um dado adquirido e ninguém se queixava, agora viraram um drama. Porém, dois pesos e duas medidas para as coisas que interessam (como os jantares, as férias, os convívios, ...).
A pandemia serve de desculpa para tudo. Até para justificar o que corre mal e que já vinha a definhar antes da pandemia. O covid é mesmo a "ovelha negra".
Agora que há vacina e apesar de se passar a mensagem de que esta é a solução para todos os problemas, vamos normalizando as nossas vidas. Procuro ter cuidado, sigo a doutrina obrigatória do certificado, mas não ajo o exagero dos meses passados.
Foto da minha autoria de um tanque público em PIgeiros (Sta Maria da Feira, 2020)
Não sei se já vos aconteceu isto:
Ontem, nas boas festas recebi no Instagram o bom ano de uma amiga.
Respondi, agradecendo e retribuindo.
Na resposta, veio um "desabafo" para denegrir e difamar uma amiga que temos em comum com quem anda pegada. Assim, do nada ...
Disse-lhe que eram assuntos que não queria saber, dou-me bem com todos e que não tinha nada a haver com isso. Para cortar o assunto, despedi-me com um beijinho grande.
Na resposta de novo a lavar roupa suja...
Cruzei-me ontem com este vídeo e achei hilariante.
Não fazia ideia desta técnica para fechar caixa de cereais.
Costumam usá-la?
Há clássicos e clássicos do Natal e dos jantares do Natal.
O Toy na pista de partida e ... no sábado passou este, lembram-se?
Ficar sentado junto ao mulherio tem que se lhe diga. No sábado ouvi esta conversa, entre senhoras já nos seus 40.
- Falta chegar a S. e o namorado.
- Vamos lá ver quanto dura este?
- Já passou do prazo da validade. Já andam há mais de um mês
- Vai na volt e ainda vem com anel do dedo
- ehehehe
Isto foi ainda nas entradas Olhei para o rapaz à minha frente e partimo-nos a rir.
Esta semana uma notícia chamou-me a atenção. Ao clicar, constatei que era exclusiva para assinantes.
Procurei no Google News a notícia e o site do jornal concorrente tinha a conteúdo da notícia resumido numa notícia aberta.
Fiquei a pensar nisso.
O modelo de negócio dos jornais digitais depende muito das assinaturas e dos cliques.
Se no caso das assinaturas existe esta espécie de concorrência desleal, põe em causa o negócio de cada um e da industria como um todo. Não me parece nada ética, ainda que refira a fonte e que é um "conteúdo pago". Ora bolas, se um coloca o acesso pago para passado uma hora já ter o concorrente a pôr aberto a resumir a notícia, não faz sentido.
Quanto aos cliques, já critiquei várias vezes a estratégia do clickbait: títulos imprecisos ou inconclusivos para levar o leitor a clicar, muitas vezes saindo as suas expetativas defraudadas. Tudo para mostrar o nº de visitas e pageviews aos anunciantes.
Porém, não é só nos medias que esta "xico espertice" acontece. Em muitas outras coisas, uns tentam ficar com o mérito e destruir o outro.
As pessoas que vão abastecer, pagar e ficam a tomar café/conversar/ler revistas e a ocupar o lugar na bomba?
Custa alguma coisa chegar o carro à frente e deixar quem está à espera abastecer?
Polémica sem sentido sobre o nome do Palácio de Cristal. A Altice também empresta o nome ao Pavilhão Atlântico e ao Forum Braga.
Entre um espaço decadente e uma sala renovada com o nome do patrocinador associado prefiro a segunda opção.
Quanto a Rosa Mota está no seu direito de discordar. Porém, acho mais foclore e de um oportunismo político, os partidos entrarem neste círco.
Sobre coisas mais importantes estão em silêncio.
O LinkedIn continua a inventar.
Depois de ativar as notificações de aniversário que já critiquei aqui, agora é possível dar kudos a outros usuários.
Já vi pessoas a darem esses elogios a amigos pessoais dentro da mesma empresa, mas que não trabalham entre si.
Também já vi usuários a darem "kudos" à chefia indireta.
Já estava a ver que isso ia acontecer: Misturar relações pessoais com profissionais e engraxar colegas que estão acima desvirtua o conceito.
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