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Mais uma vítima mortal (noticiada) de violência doméstica.
A violência seja contra mulheres, homens, idosos ou até contra animais é sempre condenável. As mortes sucedem-se. Há as públicas e as que não sabemos.
Felizmente na minha família não existe nem existiu, quer do lado do meu pai, quer da minha mãe histórico de violência. Não vivo essa realidade, felizmente. Não tenho histórias para partilhar, mas o silêncio é o pior! Ou a indiferença!
E por isso nunca é demais denunciar, expor e chamar a atenção para este flagelo social.
Finge-se que não existe ou desculpa-se como o juiz Neto de Moura. Vá-se lá saber porquê. Estudos mostram que é transversal à sociedade: classes, regiões e idades. Indicam até que no namoro já começa a violência.
Porque não se legisla de forma mais assertiva? Não rende votos? Telhados de vidros na casa dos legisladores?
Hoje um jornal anuncia novas medidas preventivas. Espero que sejam eficazes e não para inglês ver. Nunca vêm tarde e são urgentes.
Ontem foi mais uma mulher. Foi em Carrazeda de Ansiães. E se em vez de se perder tanto tempo a falar dos vestidos da Cristina Ferreira ou a fazer vídeos com a deputada gaga, se falasse mais deste tema? uma lei não muda mentalidades, mas ajuda!
PS: Sobre os incêndios de 2017, há dificuldades em encontrar réus por isto ou por aquilo. O crime compensou e vai continuar a compensar porque há impunidade. Defendo também que deve ser encontrado o verdadeiro culpado e não apenas um culpado para ser linchado na praça pública.
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